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Vacina brasileira mira variantes

em Economia
segunda-feira, 05 de setembro de 2022

Oito em cada dez brasileiros já tomaram duas doses ou a dose única das vacinas contra a covid-19 e pouco mais da metade dos brasileiros já recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Com tantas pessoas imunizadas, a mortalidade pela doença segue em queda, mas pesquisadores continuam a trabalhar para não perder a corrida contra a evolução genética do coronavírus e continuar a reforçar a imunidade da população no futuro.

É o caso da equipe do CT Vacinas da UFMG e da Fiocruz, que neste momento reúne os últimos documentos para que um projeto de vacina 100% nacional tenha os testes em humanos iniciados em 2023. A SpiN-TEC, como é chamada a vacina mineira, começou a ser desenvolvida em 2020, quando as variantes ainda não eram preocupação.

De lá pra cá, o cenário epidemiológico mudou diversas vezes, com ondas de casos provocadas pelas novas versões do SARS-CoV-2, cada vez mais transmissíveis pelas mutações associadas à proteína Spike – também chamada de proteína S-, principal arma do vírus para invadir as células humanas. Caso os estudos comprovem a eficácia da SpiN-TEC, ela deve se juntar ao time das vacinas de segunda geração, já calibradas para prevenir um vírus que evoluiu após mais de dois anos de contágio.