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Comércio de artigos usados segue em alta no país

em Destaques
sexta-feira, 02 de setembro de 2022

Tendência que ganhou força com a chegada da pandemia, a compra e venda de usados veio para ficar. Levantamento do Sebrae mostra que o mercado continua aquecido: foram 2.308 pequenos negócios abertos somente no primeiro semestre do ano, 74 a mais do que o mesmo período de 2021.

O fator financeiro – tanto para quem adquire um produto com preço mais em conta, quanto para aquele que comercializa o que já não utiliza mais – aliado ao consumo consciente e sustentável e à redução de desperdício vem garantindo a expansão de negócios no setor.

“Essa mudança é puxada também pelas gerações mais novas. Elas buscam produtos que possam ter bom valor de revenda e veem em muitos itens algo que será possuído apenas temporariamente, mas que não deve ser descartado, mas trocado ou vendido”, complementa o gerente de Competitividade do Sebrae, Cesar Rissete.

Segundo o balanço da instituição, pouco mais de 2.050 microempreendedores individuais (MEI) começaram a trabalhar com o comércio varejista de usados nos seis primeiros meses de 2022. Já as microempresas somaram quase 200 novos registros no segmento desde o início do ano. O número é menor nas empresas de pequeno porte, que chegaram a 55 no período.

A venda de artigos usados foi a opção de Tabata Souza de Oliveira que, junto com os seus familiares, resolveu investir em uma loja de roupas para bebês e crianças, além de acessórios como carrinho, cadeira para automóvel, enxoval e brinquedos. Ela abriu, em São Paulo, uma franquia do brechó Arena Baby.