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Aeroporto de Congonhas será leiloado em agosto

em Economia
segunda-feira, 13 de junho de 2022

Um dos principais aeroportos brasileiros será concedido à iniciativa privada por meio de um leilão a ser realizado no dia 18 de agosto. Será leiloado junto com outros terminais como o de Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, num sistema conhecido como leilão por blocos.

“Onde nós colocamos um aeroporto de grande porte onde ele é lucrativo, superavitário junto com outros aeroportos que não tem aí a ‘vantajosidade’, talvez, do lucro, mas são aeroportos importantes quando nós falamos de interiorizar a nossa infraestrutura, democratizar o acesso à nossa aviação”, disse o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Outro bloco será liderado pelo aeroporto de Belém, junto com outros aeroportos na região do Pará. Haverá um bloco mais geral com os aeroportos do Campo de Marte e de Jacarepaguá. O montante de investimentos esperados é de R$ 7,3 bilhões. “Esses investimentos vão trazer desenvolvimento regional e geração de empregos”, disse. Segundo o ministro os aeroportos de Santos Dumont e do Galeão serão concedidos em uma oitava rodada, a ser realizada em 2023.

O ministro falou que, em cerca de 3 anos e 6 meses, foram leiloados 84 ativos por meio do Programa de Concessões trazendo uma soma de mais de R$ 100 bilhões contratados. Também falou sobre a fusão de duas empresas públicas: a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias. Um dos objetivos dessa junção é a busca da redução do aparelho de Estado e busca de eficiência. A expectativa é de uma economia de quase R$ 100 milhões anuais.

De acordo com o ministro da Infraestrutura, o Brasil está passando por um novo momento do setor ferroviário com o setor privado assumindo o protagonismo dos investimentos e da construção de novas ferrovias. “Nós mudamos o marco regulatório onde permitimos agora, via autorização, ao setor privado fazer investimentos”, referindo-se ao programa Pró-trilhos. Já são mais de 80 pedidos de autorização para novas ferrovias só nos últimos seis meses, o que significaria mais de 20.000 km de ferrovias e um investimento da ordem de R$ 140 bilhões.