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Como saber se está na hora de mudar de emprego

em Destaques
sexta-feira, 20 de maio de 2022

Segundo pesquisa da SurveyMonkey, mais de 90% dos brasileiros estão infelizes no trabalho — 36,52% dos entrevistados dizem não gostar do emprego e 64,24% afirmam que gostariam de fazer algo diferente. A boa notícia para os que querem mudanças é que a percepção do mercado de que o profissional que troca de emprego não tem qualidade ou estabilidade já ficou para trás, há algum tempo.

De qualquer forma, Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do Brasil, alerta que é necessário tomar a decisão de forma consciente. “Com planejamento e análises corretas, a mudança pode ser positiva para a carreira”. E como analisar se é o momento?

Alguns sinais podem dar indícios de que é a hora de mudar. O primeiro deles é a falta de satisfação e motivação. Muitas vezes o profissional tem um trabalho estável, em que ainda desenvolve suas funções com qualidade, mas, surge um sentimento de insatisfação recorrente.

A especialista afirma que alteração no humor e reclamações constantes sobre o trabalho são indicativos de que vale a pena uma análise mais profunda do que precisa ser alterado na rotina, se é somente a forma de trabalhar ou se é necessária uma mudança de ambiente.

O sentimento de frustração e falta de motivação são os principais indicativos de que está na hora de ir em busca de algo que faça sentido para a carreira desse profissional, para que o trabalho não seja um peso que prejudique também sua vida pessoal. Caso seja realmente o caso de trilhar novos caminhos, a dúvida passa a ser “por onde começar”.

Por isso, Gabriela dá quatro dicas fundamentais para facilitar a transição de emprego. Confira:

• Prepare-se para o mercado – O mercado de trabalho está cada dia mais competitivo. Antes de pedir demissão, é preciso entender como está sua área de atuação. Vale fazer pesquisas, ler matérias sobre a empresa contratante e ver o que os funcionários falam em suas redes sociais ou fóruns privados.

• Estruturar um bom networking – Desenvolver e cultivar uma rede de contatos é uma tarefa saudável para a carreira de qualquer profissional, em qualquer período de sua trajetória. É importante ampliar a rede de contatos profissionais para sondar oportunidades. Isso pode ser feito por meio de colegas de experiências profissionais passadas ou em comunidades virtuais.

Uma dessas comunidades é o LinkedIn, a rede mais usada para assuntos relacionados a empregos e carreira. Muitos recrutadores estão de olho em perfis profissionais, por isso é importante estar presente com informações e conteúdos relevantes e atualizados.

• Especialização é a chave – Atualizar e ampliar o conhecimento é essencial para que o profissional não fique defasado para o mercado. Especializações são um bom caminho para isso, bem como cursos livres que também podem agregar ao currículo. Essa é uma ótima maneira de se destacar entre recrutadores e no próprio ambiente de trabalho, mostrar e compartilhar conhecimento evidencia interesse em se autodesenvolver.

• Planejamento financeiro – Caso a motivação seja salarial, vale avaliar benefícios e a remuneração líquida que será oferecida. Segundo a especialista, em quesito financeiro, é esperado que a nova empresa ou carreira ofereça em média 30% a mais do que sua remuneração atual.

No ato da troca, o profissional deve avaliar se existem benefícios que podem superar essa porcentagem, como assistência médica e odontológica, dentre outros, e calcular se vale realmente a pena. – Fonte e outras informações, acesse: (https://luandre.com.br/).