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As vantagens da cloud computing para as instituições de saúde

em Mercado
segunda-feira, 25 de abril de 2022

Rodrigo Luchtenberg (*)

Ambientes em nuvem são peça central das novas experiências digitais.

Para este ano, a receita global da nuvem é estimada em US$ 474 bilhões, ante US$ 408 bilhões do ano passado, de acordo com estudo feito pela Gartner. No campo da saúde não será diferente. Para este segmento de mercado há inúmeros benefícios encontrados na adoção da cloud computing.

A natureza das operações das instituições de saúde é de altíssima criticidade, exigindo alta disponibilidade, capacidade de interoperabilidade entre sistemas, aplicativos, dispositivos IoT, facilidade de comunicação com operadoras de saúde e fornecedores de insumos utilizados no dia a dia. Todo esse universo pode ser perfeitamente atendido por uma infraestrutura em nuvem, que entregará agilidade, escalabilidade, redução de barreiras, segurança e economia para a sua instituição.

Muitas instituições ainda possuem sua infraestrutura no modelo on-premises. Porém, percebe-se a grande dificuldade que enfrentam para manter seu parque tecnológico atualizado, uma vez que isso demanda alocação de recursos consideráveis, já que a vida útil de uma infra on-premises gira em torno de três a cinco anos e demanda uma equipe considerável para realizar a sua gestão. Passado esse tempo, esses ambientes precisam ser renovados para que sigam atendendo à contento as necessidades dos negócios.

Ao adotar a infraestrutura em nuvem como serviço, a instituição passa a pagar mensalmente por um ambiente que estará sempre atualizado em termos tecnológicos, bem dimensionado às suas necessidades e conseguirá realizar uma gestão mais prática, com uma equipe mais enxuta. A capacidade de escalabilidade para crescer e reduzir o tamanho e capacidade dos ambientes é outra característica única da nuvem que entrega muita agilidade, ajustando-se facilmente ao tamanho real da instituição no momento.

Na nuvem você paga pelo que efetivamente consome. No quesito segurança, as nuvens públicas seguem protocolos em conformidade com as principais legislações internacionais de proteção de dados, já que para operarem globalmente e precisam obrigatoriamente estarem certificadas. Os mesmos protocolos utilizados no exterior, são também utilizados no Brasil.

Desta forma, os ambientes de TI em nuvem acabam possuindo um alto índice de maturidade de segurança, uma vez que no exterior, esse tema já vem sendo discutido há muitos anos. Qual a instituição de saúde brasileira que teria capacidade de investimento para ter vários selos de segurança em um ambiente on-premises? Infelizmente, a grande maioria não tem. Só neste olhar, vemos que a nuvem entrega um leque de segurança incomparável.

É claro que, assim como no modelo on-premises, a segurança do ambiente em nuvem também depende da governança que é realizada, mas na nuvem, essa gestão torna-se mais prática e eficiente. A capacidade de acompanhamento através de monitoramento e integração da nuvem com ferramentas de backup, firewall, disaster recovery, e outras soluções na linha da cibersegurança que, hoje em dia podem ser contratadas como serviço, é igualmente incrível.

A economia é um dos principais benefícios que as instituições de saúde encontrarão na nuvem. Com base no acompanhamento de mais de 350 ambientes de alta criticidade geridos pelo nosso time de cloud, posso afirmar que a nuvem gera ao longo do tempo uma economia que gira na casa dos 25% em comparação com uma infraestrutura on-premises. Atraente, não é mesmo?

Fica claro, então, porque diversas instituições têm aderido cada vez mais à nuvem. A chave para usufruir de tudo isso, é realizar um primeiro estudo da situação atual do seu ambiente, dimensionando corretamente a necessidade da sua instituição e planejar o passo a passo para que a sua jornada para a cloud aconteça de forma fluida e sem intercorrências.

O apoio de uma empresa de TI terceirizada com ampla expertise e vivência no segmento de saúde contribuirá muito para o sucesso desse projeto. A adoção da nuvem é uma realidade e é preciso se adaptar, para não ficar para trás.

(*) – É diretor de Serviços e Tecnologia na Flowti.