O Brasil possui 440 milhões de dispositivos digitais – computadores, notebooks, tablets e smartphones – sendo utilizados, segundo o Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia). Esse número é reflexo da virtualização dos últimos anos e também da pandemia, período em que as empresas repensaram seus modelos de trabalho para se adaptarem ao “novo normal”, o que exigiu que distribuíssem cada vez mais dispositivos móveis corporativos para suas equipes, permitindo que trabalhassem de qualquer lugar.
Assim como toda mudança, essa medida exigiu uma gestão ampla e estruturada. “As companhias que não têm controle sobre os smartphones e tablets corporativos podem ter prejuízo na produtividade das equipes e processos. Por outro lado, quando a distribuição desses dispositivos é feita de maneira organizada e planejada, adotando-se soluções de gerenciamento, é possível usar a mobilidade corporativa para impulsionar o sucesso dos negócios”, afirma Vinícius Boemeke, Co-Founder da Pulsus, empresa referência em soluções de gerenciamento de dispositivos móveis.
Segundo Boemeke, os principais responsáveis por coordenar esse gerenciamento dos dispositivos móveis são os profissionais de TI. Para o especialista, esses profissionais inclusive viram uma mudança em seus papéis, acarretada por essa responsabilidade. “Eles se tornaram mais estratégicos para os negócios, pois saíram de funções operacionais ou de um nível tático, em que desempenhavam apenas aplicações disponíveis e práticas definidas, e estão, por meio das ferramentas de gerenciamento, desempenhando um papel mais planificado”, explica o CEO da Pulsus.
Com as soluções MDM, os profissionais de TI passaram a apresentar dados relevantes para outras áreas do negócio, realizar a gestão de consumo de dados, contribuir na redução de custos e economia de tempo, controlar a instalação e atualização em massa e remota de software, apps e arquivos, acessar remotamente os aparelhos para resolução de problemas, gerenciar a automação e customização ágil de dados e geolocalização, além de garantir a segurança dos colaboradores.
“O nível de envolvimento do profissional de TI com aspectos estratégicos dos negócios passou a ser mais profundo, abrangendo outros aspectos e funções. Com essa entrega, as empresas otimizam processos, conseguem um acompanhamento mais efetivo de equipes externas, aumento de produtividade, gestão assertiva de dados e segurança de informações”, aponta Boemeke.
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