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Habilidades Socioemocionais como diferencial competitivo na carreira

em Destaques
terça-feira, 01 de março de 2022

Antigamente os requisitos importantes para conquistar uma vaga de emprego eram conhecimentos técnicos da área desejada, mas atualmente com as mudanças constantes na sociedade que impactam a vida pessoal, social e profissional, a tendência, principalmente para 2022, é que as habilidades socioemocionais sejam prioridade dos recrutadores e tão importante quanto as capacidades técnicas das pessoas.

Segundo a professora de Administração da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), Letícia Moraes, as habilidades socioemocionais são extremamente importantes na atualidade devido proporcionarem a capacidade de se compreender e conhecer para gerenciar os próprios sentimentos e emoções e, assim, se relacionar melhor com o mundo à sua volta, com pessoas e situações diversas e adversas.

“Em tempos de incertezas, as habilidades socioemocionais contribuem para definir e gerenciar as ações necessárias diante de acontecimentos cotidianos ou não cotidianos, para buscar respostas ágeis e efetivas, além de melhores soluções para resolução problemas simples e complexos”, ressalta a Administradora.
Letícia listou algumas das habilidades socioemocionais que serão primordiais e um diferencial para carreira em 2022. Confira.

  1. Agir com responsabilidade e colaboração na busca de soluções para questões locais e globais;
  2. Pensar criticamente, questionando o quê, por quê e para que as coisas são feitas;
  3. Ter flexibilidade cognitiva para pensar sistemicamente, fora do padrão, adaptando-se a variadas situações, agindo com atitude criativa e inovadora;
  4. Trabalhar e gerenciar pessoas – seus pares ou não – e resolver conflitos, minimizando sua interferência na qualidade da comunicação interpessoal e na resolução ágil de problemas;
  5. Manter-se atualizado sobre as questões mundiais e locais, sobre novas tecnologias e seu uso de forma crítica, ética e consciente;
  6. Agir com respeito e solidariedade em todas as relações.

A professora de Administração aponta também que esse conjunto de habilidades não se esgota e contribui principalmente para lidar com os desafios do mundo pós-pandemia. Para desenvolver essas competências, Leticia orienta que o caminho é o incentivo aos trabalhos em equipe com o desenvolvimento de projetos coletivos, corporativos e sociais, e por meio de pesquisas, que estimulem a curiosidade para o novo e a capacidade interpretativa dos fatos.

“Outro grande aliado para essas habilidades é o conhecimento de outros saberes, como atividades culturais, artísticas e sociais, que estimulam à troca de experiências e de vivências, ao diálogo e à comunicação assertiva”. Os candidatos deverão se atentar em desenvolver não só aptidões técnicas como emocionais para esse novo cenário do mercado de trabalho.

“Além das competências técnicas necessárias para o desenvolvimento profissional, – escolaridade formal, como a graduação no ensino superior, cursos de atualização, bom desempenho profissional nas experiências corporativas -, o mercado de trabalho atualmente quer profissionais atentos ao autoconhecimento e à prática dos autocuidados em relação à saúde física e mental, que se disponham ao diálogo, pratiquem o respeito e a solidariedade, que sejam éticos e responsáveis, e cautelosos quanto à sua imagem e postura”, destaca a professora.

Por fim, a docente destaca que diante dessas mudanças constantes na sociedade, o perfil do profissional do futuro será ter capacidade de liderar e de liderar-se. “Este precisará ter habilidade de assumir responsabilidades para além de suas funções, manter-se constantemente atualizado, pensar e agir sistemicamente, ter objetivos alinhados com os objetivos corporativos.

Assim como compartilhar e partilhar dos mesmos valores, bem como ser proativo e aberto a mudanças, e ser flexível para lidar com os desafios trazidos pela pandemia os quais impactaram as formas de se relacionar, de trabalhar e de se desenvolver”, conclui. – Fonte e outras informações: (www.unicid.edu.br).