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Por que sua empresa deveria investir em automação?

em Mais
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Rafael Caillet (*)

Apesar do avanço tecnológico que acometeu o país nos últimos anos, especialmente no que diz respeito às organizações brasileiras, ainda é comum nos depararmos com pré-julgamentos quanto a quem pode ou não contar com a presença de soluções inovadoras, bem como o real propósito de ferramentas digitais.

Claro, é natural que dúvidas sejam levantadas sobre o tema, considerando o grande número de possibilidades operacionais a serem implementadas por meio da automatização. Nesse sentido, o primeiro passo para que oportunidades transformadoras sejam extraídas junto à inovação é compreender, na prática, como a máquina irá convergir com a empresa e seus profissionais.

Sem dúvidas, a RPA, ou Automação Robótica de Processos, surge como uma das alternativas mais adequadas para os que buscam entrar na era digital. Em resumo, sob a ótica do gestor e suas equipes internas, será realizado um diagnóstico abrangente sobre o que deve ficar a cargo da tecnologia, liberando os colaboradores para tarefas fundamentalmente estratégicas, relacionadas ao core business do negócio.

A tecnologia se limita a segmentos específicos? – Um dos mitos mais comuns quando o assunto é transformação digital, certamente, repousa sobre o acesso a plataformas de automação por parte de determinados setores. Afinal, a RPA só pode ser aplicada por corporações maiores, de áreas com expertise no campo tecnológico?

A resposta é negativa e abre espaço para um debate bem-vindo, na medida em que muitas empresas, dos portes mais variados, estão inseridas em um contexto de retomada do crescimento. Fazendo jus à afirmação que intitula o artigo, de fato, a RPA é para todos. Contando com o apoio de um fornecedor reconhecido pelo mercado, com soluções personalizadas e capazes de atender às demandas apresentadas pela organização, será possível automatizar etapas e reformular de vez o fluxo operacional.

Nesse caso, a participação de especialistas é essencial, para que o contratante tenha a certeza de que o investimento realizado seja feito de modo assertivo, sem gastos exorbitantes e com pouca precisão. Ao investir em métodos que visam a automatização, é de sua importância que a companhia tenha em mente os benefícios ligados à presença da tecnologia no dia a dia das operações.

Além dos ganhos processuais e técnicos, que fomentam um ambiente de mais eficiência e agilidade, os efeitos também se estendem para o escopo estratégico, sob diversos aspectos. Por exemplo, olhando para a área comercial, em que o nível de exigência mercadológica só tende a crescer, os ganhos analíticos são revertidos em referenciais seguros para a tomada de decisão.

Em outras palavras, a equipe de vendas poderá utilizar o respaldo digital em prol de políticas condizentes com o que o público-alvo está procurando. No âmbito interno, o líder terá clareza para identificar pontos de melhoria, a fim de sustentar um desempenho empresarial satisfatório, sem que o fator humano seja prejudicado por tarefas pouco intuitivas, que costumam tomar tempo hábil e desvalorizar a figura do profissional.

Não seria nenhum exagero afirmar que, aqui, a máquina servirá ao protagonismo do colaborador, e não o contrário. Para concluir, partindo do princípio de que a RPA cumprirá uma função escalável e personalizada, a empresa encontrará todas as condições necessárias para entrar de vez em um novo estágio de competitividade, destacando-se em um mercado cada vez mais atento ao que a inovação pode oferecer.

(*) – É CEO da Oystr (https://www.oystr.com.br/).