Levantamento é da empresa de consultoria Gartner, que prevê 600 bilhões de dólares a serem investidos apenas em 2022
A intensificação da robotização e da inteligência artificial nos processos empresariais – a chamada hiperautomação – deve estar entre as prioridades das organizações no próximo ano. A avaliação é de CEOs ouvidos pela Gartner, empresa internacional de consultoria, para a pesquisa intitulada “Principais Tendências Estratégicas de Tecnologia para 2022”, divulgada recentemente. O levantamento traz um total de 12 tópicos considerados prioritários pelos executivos.
De acordo com o estudo, até 2024 os investimentos em hiperautomação atingirão 600 bilhões de dólares – o que, concretamente, significa incremento em produtividade das empresas. Além disso, a adoção de processos hiperautomatizados impactará no desempenho competitivo das corporações, estabelecendo-se como um diferencial relevante.
A consultoria assinala que a hiperautomação “requer o uso orquestrado de múltiplas ferramentas e plataformas de tecnologias, incluindo RPA [robô], plataformas de baixo código e ferramentas de mineração e otimização de processos”. E sinaliza como deve ocorrer a busca por processos hiperautomatizados: “estabelecer um mapeamento holístico, e priorizar o coletivo nas iniciativas, em vez de ilhas de automação de tarefas, para garantir resultados de negócios sinérgicos e coordenados”.
Nesse sentido é que, para o fundador e CEO do ROIT BANK, Lucas Ribeiro, um dos principais desafios para a transformação digital disruptiva é de ordem cultural. O ROIT BANK fornece ao mercado soluções hiperautomatizadas em gestão contábil, fiscal e financeira para médias e grandes empresas. “Transformação digital não é só inovar em tecnologia. É mudança cultural, com a reinvenção do jeito de se fazer tudo. O desafio não é tecnológico, é humano e de processos”, afirma.