Buscar maneiras de potencializar rotinas de trabalho e, consequentemente, os resultados para uma empresa sempre foram parte do fluxo estratégico das organizações. Dentro deste movimento figura um componente que tem sido determinante para o sucesso do negócio: os dados.
De acordo com o Gartner® mais de 87% das empresas são classificadas como tendo baixa maturidade em termos de inteligência de negócios e capacidades analíticas. O uso de soluções em cloud computing e a cultura da digitalização fez crescer exponencialmente a quantidade de dados gerados.
De acordo com Leonardo Martins, engenheiro de Software na célula de Dados da Dedalus, empresa especializada em serviços de Cloud Computing e Dados, há poucas empresas utilizando tais informações para obter insights que gerem vantagem competitiva. “Certamente muitas organizações reconhecem o valor dos dados e algumas até estão usando uma tecnologia mais sofisticada para capturá-los, mas em geral o processo para nesta fase”, explica.
O desperdício de dados, segundo o especialista, muitas vezes acontece pela falta de conhecimento em como tratar esses ativos. “Empresas que ofereçam serviços profissionais de cloud podem apoiar com a governança desses dados, tratando, transformando e mantendo sua integridade, ao mesmo tempo em que promovem eficiência.
No entanto, para se tornar verdadeiramente orientadas a dados, as empresas precisam juntar isso à estratégia de nuvem e um primeiro passo seria ter o banco de dados em cloud”, comenta.
“Trabalhamos com vários perfis de clientes e muitos não têm a expertise em coletar e desenvolver dados. Entretanto, entendemos que qualquer empresa pode crescer, significativamente apostando nos dados como combustível essencial de negócio”, enfatiza. A chamada cultura “Data Driven” pode ser uma realidade em qualquer negócio, na opinião do especialista. Entretanto alguns fatores devem ser considerados.
“Quando não se tem um banco de dados em cloud e é preciso fazer uma migração, a área de tecnologia deve ter uma estratégia clara com definição de orçamento, análise da solução mais adequada, após mapeamento de possíveis incompatibilidades. A maioria desses projetos pode levar a desperdícios de recursos se não for bem planejado”, indica.
Também é parte do processo de uma companhia orientada a dados, estabelecer como será feita a coleta e o armazenamento, para posterior análise e aplicação. Para evitar perdas do que já é comumente chamado de “o novo petróleo”, soluções inteligentes devem ser usadas.
“Os grandes provedores de cloud já oferecem serviços de gestão por tipo de informação. Ao extrair os dados, por exemplo, podemos dividi-los em ETL (os dados vão para uma área de preparação temporária) ou ELT (onde enviamos imediatamente para um data lake)”, pontua Martins. Após tratados e armazenados, estarão prontos para análises, de onde serão tirados insights para aplicação efetiva ao negócio, gerando resultado para a empresa.
Com mais e mais dados sendo gerados, a necessidade de análises avançadas aumentou significativamente. Com esta demanda veio o crescimento e aprimoramento das ferramentas analíticas.
“Este é outro ponto de atenção quando falamos na cultura de dados. Informação descritivas em um mundo transacional deram lugares a painéis inteligentes de negócios ou mesmo soluções de machine learning que estão se tornando cada vez mais consideradas como tecnologias que devem moldar o futuro da análise de dados”, destaca Leonardo, ao complementar que a gestão desses insumos é o que vai ditar o rumo das companhias nos dias de hoje.
“Parece exagero, mas não tenho receio em dizer que o futuro do mundo está em transformar dados em informação. Algo básico dentro de uma empresa que é entender o comportamento do seu público-alvo, saber como age a concorrência, para ações assertivas e efetivas, depende única e exclusivamente de uma análise correta de dados”, conclui o especialista. – Fonte e m ais informações: (https://dedalus.com.br/).