Arthur Lavieri (*)
Em tempos de aplicativos para comer, para se deslocar e até para buscar uma acomodação, fica mais do que evidente a importância dos serviços para fazer girar a roda da economia. Os mais enfáticos e revolucionários tendem a dizer que a era do produto acabou, que vivemos tempos em que nada parece ser muito perene. Eu prefiro acreditar na coexistência de produtos e serviços. E de grandes mercados para ambos.
Mas não dá para ignorar a força que o serviço tem no setor de armazenagem e galpões. A necessidade de infraestrutura ganhou nome, sigla e conceito rapidamente difundido: o WaaS (Warehouse as a Service) cresce à medida que clientes e empresas demandam por espaço para armazenamento e pacote integrado para manutenção desse serviço.
Quem criou o termo não imaginava, mas a Tópico já coloca esse direcionamento em prática no mundo da infraestrutura flexível há mais de 40 anos, sempre seguindo em constante evolução. Exatamente como o conceito do WaaS propõe, os galpões modulares podem ser adquiridos ou locados, montados e desmontados em qualquer lugar, sofrer qualquer tipo de alteração de layout de acordo com as demandas do cliente e, ainda, oferecer acessorização completa a qualquer momento.
O que antes era associado à alvenaria, hoje, é um serviço que pode ser rapidamente colocado em operação com estruturas cobertas por lona ou chapas de zinco. Depois que um projeto – ou um serviço – é encerrado, aquela estrutura pode receber outro ou até mesmo ser alterada e ampliada para novas demandas.
Para ajudar nesse trabalho, nos antecipamos às tendências de mercado e passamos a fazer a gestão do serviço com a agilidade dos aplicativos. Exemplo disso foi o desenvolvimento de um app exclusivo para que nossos clientes tenham acesso rápido a informações e contatos, escolher combinações de acessórios necessários à operação, incluindo iluminação, distribuição de energia, sistemas de portas rápidas, geração de energia solar, câmeras de segurança e muito mais.
E por falar em WaaS e o atendimento às necessidades do usuário: hoje, centenas de clientes são atendidos pela Tópico e são mais de 1,5 milhão de m² em galpões sob contrato atualmente. Em dimensões práticas, uma área de mais de 370 campos de futebol conta com os serviços sob demanda que atendem diferentes tipos de negócios em setores econômicos estratégicos, do agronegócio a indústrias.
E se 2022 é um ano de novos começos com tantos aprendizados trazidos pela pandemia, posso dizer que ainda vem muito mais por aí.
(*) – Engenheiro eletricista pós em administração industrial pela USP, com MBA pela Fundação Dom Cabral e post-MBA pela Kellogg Business School, é CEO da Tópico.