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Como lidar com o chargeback sem prejuízos nas vendas e nos contatos

em Negócios
quarta-feira, 03 de novembro de 2021

Desacordo comercial, não reconhecimento do nome da loja na fatura, fraudes. Estes são apenas exemplos de situações que podem gerar bastante dor de cabeça para clientes e lojistas que atuam no varejo online. Grande parte dessas situações encontram uma “solução” no cancelamento da venda realizada através de cartões de crédito, conhecido também como chargeback, um procedimento solicitado diretamente ao banco ou à administradora do cartão pelo cliente.

“O pedido de cancelamento da compra pelo titular do cartão pode ocorrer por diversas razões. Uma das mais comuns é quando os valores, produto ou serviço estão em dissonância com o que foi combinado e/ou prometido durante sua jornada de compra”, explica Natália Tukoff, diretora comercial e de marketing da Yapay, unidade de negócios da Locaweb. “Mas também é muito frequente o chargeback quando o portador do cartão não reconhece o nome do estabelecimento na fatura.

Neste caso, a compra pode ser legítima, mas o nome escolhido pelo lojista para aparecer na fatura pode ser diferente do nome fantasia da empresa, causando a confusão do cliente. Há casos também de compra ilegítima, ou seja, alguém frauda os dados desse cartão de crédito e realiza uma compra indevida. Ao constatar o ocorrido, o cliente liga para a operadora do cartão para solicitar o chargeback”, completa Natália.

Com base na percepção e no registro dos episódios que envolvem cancelamento ou estorno em sua loja virtual, é possível mapear as soluções disponíveis para mitigar o problema e prevenir as perdas. Por isso, é essencial que o chargeback faça parte de seu plano de negócio desde o início, como forma de preparar uma reserva ou fundo que dê margem e cobertura para eventuais prejuízos na relação entre a venda e a reposição do estoque.

“Há várias maneiras de lidar com o chargeback de forma preventiva, a partir do diagnóstico específico de cada loja. Se o problema maior for fraude no pagamento, é necessário investir em sistemas de segurança eficazes, caso esteja mais relacionado a devoluções, pode haver necessidade de aprimoramento na gestão logística, por exemplo”, destaca Natália.

Cabe destacar que o investimento e a escolha por um intermediador de pagamentos completo para a loja virtual adiciona credibilidade e confiabilidade na relação entre empreendedores e clientes. Este serviço viabiliza análises completas das transações por meio de ferramentas de automação, o que contribui para a identificação de padrões de comportamento de compras, antecipando fraudes ou irregularidades, mitigando os pagamentos com indício de fraude.

A esse processo é somada uma análise manual, que aumenta a conversão de vendas devido à revisão de transações negadas. A operação é realizada por um time de analistas de risco para uma apuração de dados mais detalhada e até entrando em contato com o titular do cartão para validar a compra quando necessário.

Vale ressaltar ainda que o chargeback pode ser acionado pelo titular do cartão por um período de até 520 dias após a data da compra, abrindo possibilidade de grande impacto no fluxo de caixa de uma empresa. Nesse contexto, um recurso adicional de segurança que o lojista encontra em plataformas de pagamento como a Yapay, por exemplo, é a garantia contra o chargeback indevido.

Ou seja, quando o vendedor comprova que realizou a entrega do produto ou serviço, a plataforma garante a cobertura do prejuízo ocasionado pelo procedimento. Com essas informações em mãos, é possível compreender a complexidade e a gravidade do chargeback para as empresas, porém com mais serenidade diante das possibilidades que o mercado oferece para mitigar fraudes e prejuízos que surgem como derivação desse recurso, colaborando para a saúde financeira e a reputação das lojas. Fonte e outras informações: (www.yapay.com.br).