Elder Jascolka (*)
Nos últimos anos, testemunhamos um processo de digitalização intenso em boa parte das empresas de todos os portes e segmentos mundo afora. Embora esse avanço já estivesse previsto, foi significativamente acelerado pela pandemia do novo Coronavírus. À medida que os negócios se adaptam a essa nova era, a infraestrutura de TI continua evoluindo e se ajustando às suas novas necessidades, especialmente a forma como os profissionais trabalham para levar mais agilidade, flexibilidade e segurança para as companhias.
Essa nova demanda fez com que novas tecnologias surgissem, a fim de melhorar a qualidade, aumentar a escalabilidade e acelerar o fornecimento de aplicações para os negócios. Uma das tendências são os chamados contêineres, utilizados para “empacotar” um conjunto de aplicações e facilitar a transição entre os diferentes ambientes da TI. Segundo o Gartner, 75% das empresas devem usar a conteinerização até 2022, enquanto o 451 Group estima que 95% de todas as novas aplicações corporativas usam a metodologia. As vantagens ao utilizar esse conceito são inúmeras.
A análise da VMware indica que os clientes esperam um aumento de 37% em produtividade de desenvolvedores, 78% em eficiência operacional, 93% na escalabilidade de plataforma e 92% de redução de tempo para aplicação de patches na plataforma. Todos esses benefícios resultam em mais agilidade para os negócios com um custo reduzido das operações. É diante desse contexto que Kubernetes se tornou tão importante para as empresas.
Kubernetes é uma plataforma de código aberto desenvolvida pelos engenheiros do Google para gerenciar e orquestrar esses contêineres e levar mais eficiência para os times de desenvolvimento. O objetivo é tornar os contêineres um processo automatizado e com menos complexidade de forma a serem acessados de qualquer lugar. No entanto, para que essa tecnologia garanta todos os benefícios e as vantagens prometidas, ela precisa ser devidamente gerenciada e protegida.
Os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados e capazes de atingir as infraestruturas críticas das organizações. As estratégias de segurança tradicionais já não são mais suficientes para inibir os ciberataques, sendo necessário uma abordagem inovadora e avançada de proteção de dados moderna. O objetivo é fazer com que, mesmo se uma empresa é atacada, consiga mitigar os riscos e manter a continuidade dos negócios.
Por isso o backup, por exemplo, permanece como um pilar fundamental em qualquer plano de segurança da informação. Com o Kubernetes não é diferente. Finalmente, as empresas estão entendendo que não dá para proteger Kubernetes da forma como vinham fazendo e a demanda por um software que entenda, gerencie e proteja esses workloads nativamente é uma grande tendência entre as organizações.
Felizmente, já existe no mercado plataformas capazes de oferecer às equipes de operações corporativas um sistema fácil de usar e escalável para o backup do Kubernetes, que o protege com as características que ele demanda, não da maneira tradicional, incluindo criptografia de nível corporativo, funções de gerenciamento de identidade e acesso e muito mais.
O Kubernetes é vital para os negócios que estão se antecipando ao futuro e protegê-lo adequadamente é uma garantia que você está preparado para os desafios digitais que ainda estão por vir.
(*) – É country manager da Veeam no Brasil (www.veeam.com.br).