O Índice de Confiança de Serviços, da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 2,1 pontos de outubro para novembro e chegou a 85,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador. A queda da confiança atingiu empresários de nove dos 13 segmentos pesquisados pela FGV. As avaliações sobre o momento atual, medidas pelo Índice da Situação Atual tiveram leve alta de 0,3 ponto e passaram para 79,5 pontos.
Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, caiu 4,4 pontos e atingiu 91,3 pontos, em sua segunda queda consecutiva. “A queda mostra um retrocesso no processo de recuperação do setor, que vinha ocorrendo desde maio. O período de transição dos programas do governo, a preocupação com a pandemia e a cautela dos consumidores sugerem que a recuperação do setor ainda tem um caminho longo pela frente”, disse o economista da FGV Rodolpho Tobler (ABr).