A prata, juntamente ao ouro foi sinônimo de riqueza. Ela é representada pela sigla “Ag” por conta da origem do seu nome que vem do latim argentum. Uma curiosidade é que entre os anos de 1870 a 1580 d.C. esse elemento tinha mais valor financeiro que o ouro. Em meados de agosto foi considerada a prata da vez com a notícia de elevação de 18%, atingindo uma alta de US $ 23,24 a onça, ou seja, aumentou 28% este ano.
A prata é um elemento eficaz nos carros elétricos e o aumento da demanda por soluções de energia renovável pode contribuir para preços mais altos. Metade da demanda pelo metal vem de clientes industriais. De acordo com Paulo Caus, economista e sócio da 3 A Investimentos, com a recessão global em função da pandemia do novo coronavírus, a pressa dos investidores de comprar metais preciosos é intensa.
“Com o dólar enfraquecido torna a compra de ouro e prata mais barata para os investidores estrangeiros, enquanto as taxas de juros menores fazem com que outros investimentos seguros simbólicos, como os títulos do Tesouro dos EUA, pareçam menos interessantes”, comenta. Mesmo com essa subida ao pódio, normalmente a prata é apelidada de metal precioso dos pobres.
Existe indício de que o preço vai subir muito mais, mas diversos analistas se mantêm atentos. Para Caus, a prata se favoreceu do bom período do ouro, embora a conexão ouro-prata está em seu nível mais elevado. A prata está em um ano notável desde sua correção a partir das máximas de 2019. Até que o metal sofra um rigoroso revés, é improvável que o movimento de alta enfraqueça nos mercados de ações, energia e commodities.
“O que esperamos daqui para frente é que dados de confiança nos negócios e nos consumidores alcance totalmente a Europa, que deve mostrar uma disposição geral de progresso à medida que a zona do euro deixa de ter os lockdowns”, afirma. Fonte e mais informações: (www.3ainvestimentos.com.br).
