Lívio Giosa (*) e Augusto Roque (**)
As transformações do mundo empresarial estão cada vez mais presentes não só pela busca de resultados e da incessante necessidade de redução de despesas, mas, também, pelas pressões que se avolumam no dia-a-dia do ambiente corporativo. Ainda mais considerando-se este período pós eclosão da pandemia, onde muitas organizações se vêm em busca de soluções efetivas para garantir o bem estar de seus colaboradores.
Diante deste cenário, valorizar o funcionário é uma condição básica para que a organização consiga ter perenidade no seu ramo de atuação. Para que isso aconteça, entra em cena o Employee Experience como uma ferramenta de transformação da cultura organizacional voltada para realização de experiências positivas para todos os integrantes da organização. Neste modelo, tão diferenciado, pensar como a gestão pode gerar a melhor experiência para o funcionário de modo a propiciar o seu engajamento é primordial, uma vez que colaborador engajado é mais produtivo e entrega mais valor à empresa.
No contexto corporativo, o Employee Experience abrange iniciativas inovadoras, desde o momento em que o candidato tem o primeiro contato com a empresa até o final de seu relacionamento com a mesma. Além disso, visam uma melhoria gradativa no clima organizacional. Em um cenário complexo em que as empresas estão passando, passa a ser primordial, então, o RH entender que as pessoas querem ter experiências positivas e se sentir bem no seu ambiente de trabalho.
Colaboradores que não se sentem bem onde estão, que não gostam das tarefas que desempenham ou que não se relacionam bem com os demais colegas de trabalho, relacionamento este que é horizontal e vertical, entre os mesmos níveis hierárquicos e entre subordinados e chefias, tendem a manter seus níveis de produtividade cada vez mais baixos.
Através do desenvolvimento de um programa de Employee Experience otimizado e de qualidade, a área de gestão de pessoas é capaz de engajar o colaborador de forma que ele produza mais e com maior qualidade, uma vez que um dos fatores-chave do sucesso das empresas é manter motivados estes líderes/colaboradores e descobrir quais são suas reais expectativas a serem atingidas na sua rotina de trabalho.
Equilibrar estas expectativas entre as partes em busca de objetivos comuns definidos e compromissados é a missão inovadora das empresas em gerenciar a inteligência humana corporativa.
As circunstâncias de instabilidade frequente nas organizações, como a que estamos vivendo neste momento, devem inspirá-las a manter um clima organizacional sob controle.
Para tal, a Gestão da Inteligência Humana deve ser utilizada como uma solução que envolva: comunicação frequente entre as partes, avaliações de desempenho periódicas individuais e das equipes, definição do banco de talentos da organização, análise dos indicadores de desempenho individuais e sua contribuição às metas projetadas pela empresa.
Com isto, acentua-se a comunicação interna, a palavra certa de entusiasmo ou de correção, o ajuste quanto às metas a serem alcançadas e o alinhamento de expectativas. Assim, o ambiente de trabalho fica mais harmonioso, há mais sintonia entre os grupos e, individualmente, mais comprometimento.
Através de um modelo de Employee Experience otimizado e de qualidade, o departamento de RH será capaz de engajar o colaborador de forma que ele produza mais e com maior qualidade, assim como, Gerenciar a Inteligência Humana Corporativa, será, também, um dos modernos instrumentos de gestão com excelentes perspectivas de sucesso.
Reciprocidade gera experiências positivas. Faça um teste. Os bons resultados estarão garantidos.
(*) É Presidente do CENAM – Centro Nacional de Modernização Empresarial, entidade introdutora no Brasil do conceito de Equity Factor (Gestão da Inteligência Humana Corporativa) – Consultor renomado e especialista em Gestão Estratégica, Terceirização e Sustentabilidade. Docentes nos Cursos de Pós Graduação de Universidades no Brasil e exterior. Autor dos Livros – “Terceirização: uma abordagem estratégica”, Ed.Meca; “As Grandes Sacadas de Marketing do Brasil”, Ed.Senac.
(**) É CMO dos Empreendedores Compulsivos. Sócio da Molécula – Instituto de Desenvolvimento Humano, especialista em Employee Experience, Propósito, Felicidade, RH 4.0 e Empreendedorismo, com mais de 20 anos de experiência como executivo, palestrante, professor e consultor. Tem Mestrado em Bem-Estar e Inovação pela FEI-SP e é bacharel em Administração pela FEI-SP. Autor do livro Empreendedorismo publicado pelo ESPRO. Saiba mais em compulsivos.org ou pelo email: [email protected]/ [email protected]