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Habilidade com tecnologia e capacidade analítica serão essenciais para profissionais do futuro

em Destaques
segunda-feira, 23 de março de 2020

É o que apontou a pesquisa Competências e Habilidades para Profissionais do Futuro, realizada pela CI&T, multinacional brasileira especializada em transformação digital, em parceria com a Opinion Box. Segundo o estudo, 72,8% dos entrevistados acreditam que, no futuro, será imprescindível explorar o potencial das tecnologias no dia a dia de trabalho. Somada a isso, a capacidade analítica contará muito nos próximos anos para 62,2%.

Para o estudo, foram analisadas as opiniões de lideranças e pessoas de diversos níveis que trabalham em empresas com mais de 50 funcionários em todo o Brasil. No total, foram 1.182 respondentes, dos mais diversos setores da economia. A pesquisa abordou tanto capacidades técnicas como também as competências comportamentais (soft skills). Nesse aspecto, a inteligência emocional será a principal competência necessária para se adequar ao mercado de trabalho para 58%. Em seguida, estarão a criatividade, para 57,7%, e a capacidade de tomar decisões complexas, para 57,3%.

“Não vamos mais falar em profissionais que tenham um conhecimento apenas lógico, matemático e de programação, mas, sim, em profissionais mais completos, porque, além de ter essas habilidades, vão explorar o lado humanizado, comportamental, colaborativo, de trocas e de atitudes, algo que ajudará as companhias a se posicionarem em outro patamar”, afirma Eveline Zanotti, Senior Employee Experience Manager da CI&T.

Ainda no aspecto das soft skills, a pesquisa da CI&T mostrou que a habilidade de ter proatividade será a mais importante para 40,6% dos ouvidos. Fatores como respeito e capacidade de comunicação também foram mencionados como relevantes para 39,8% e 31,3%, respectivamente. O estudo ressalta ainda que profissionais que ocupam cargos de liderança acreditam que a própria liderança (32%) será uma habilidade interpessoal relevante e deverá estar à frente da criatividade (31,7%) e da comunicação (28,2%), por exemplo.

A pesquisa abordou também o papel das lideranças no contexto das mudanças das habilidades profissionais. Características como autoconhecimento e empatia serão pilares importantes no trabalho dos líderes do futuro, principalmente para perceber os limites dos times e estimular talentos individuais.

Os resultados mostram que líderes e colaboradores acreditam na importância de um modelo mental de crescimento; 81,5% acreditam na inteligência como habilidade que poderá ser desenvolvida com dedicação e esforço, ao mesmo tempo que veem os desafios como oportunidades de crescimento e aprendizagem.

Características como colaboração e gestão de pessoas também foram consideradas cruciais para o líder do futuro. De acordo com a pesquisa, ser capaz de promover o espírito colaborativo será muito importante para 54,4% dos líderes ouvidos. Já a competência em gestão de pessoas e liderança humanizada serão de grande importância para 52,7%.

“O primeiro passo para o líder deverá ser a desconstrução do modelo mental modern management e a construção de um olhar de colaboração com os times. Ele deverá guiar suas pessoas em busca da melhor versão da companhia e delas mesmas”, afirma Cesar Gon, CEO e cofundador da CI&T.

Outro destaque apontado na pesquisa é o fato de que as lideranças mostram mais disponibilidade em investir recursos próprios para se desenvolverem do que níveis abaixo, 83% contra 63%. Mesmo assim, a importância que se dá para a educação – formal e não formal – alcança níveis bastante próximos para ambos: 91% líderes e 85% não-líderes.
“Em um mundo de incertezas e fluidez como o que temos hoje, profissional do futuro é quem é capaz de experimentar novas formas de atuação, construir-se e desconstruir-se tendo como motivação o desejo de aprender e colaborar para ter uma companhia cada vez melhor e mais digital”, complementa Gon. Fonte e mais informações: (www.ciandt.com).