O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) fechou 2019 com uma inflação de 4,13%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a taxa ficou acima da registrada em 2018: 3,97%. Em 2019, a maior inflação ficou com a mão de obra: alta de preços de 4,92%. Os serviços tiveram taxa de 4,38% e os materiais e equipamentos, de 2,92%. Analisando-se apenas dezembro deste ano, a inflação ficou em 0,14%, abaixo do 0,15% de novembro.
A mão de obra foi 0,26% mais cara. Os serviços também tiveram aumento de custo (0,11%). Já os materiais e equipamentos ficaram 0,04% mais baratos no mês. O Índice de Confiança da Construção, medido pela FGV, encerrou 2019 com 92,3 pontos em uma escala de zero a 200, o maior número desde junho de 2014 (92,9 pontos).
Houve uma alta de 6,9 pontos em relação à pontuação de dezembro de 2018. Na comparação de dezembro deste ano com dezembro de 2018, o Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários da construção, subiu 7,9 pontos e atingiu 82,6, o maior patamar desde janeiro de 2015 (85,3 pontos).
Já o Índice de Expectativas cresceu 5,7 pontos, no mesmo tipo de comparação, e chegou a 102,2 pontos, o maior nível desde junho de 2014 (102,6). Na comparação com novembro, o Índice de Confiança da Construção de dezembro teve alta de 3,3 pontos, devido a aumentos de 1,3 ponto no Índice da Situação Atual e de 5,2 pontos no Índice de Expectativas (ABr).