A previsão de instituições financeiras para a inflação calculada pelo IPCA este ano voltou a subir. A estimativa para o índice passou de 3,31% para 3,33%, no segundo ajuste consecutivo.
Para os anos seguintes não houve alterações: 3,60%, em 2020, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As estimativas estão reunidas em pesquisa realizada junto à instituições financeiras e elaborada semanalmente pelo Banco Central (BC).
As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O mercado financeiro continua esperando que a Selic encerre 2019 no patamar de 4,50%. Atualmente, a Selic está em 5% ao ano. Para 2020, a expectativa caiu de 4,50% para 4,25% ao ano.
Para 2021, a expectativa é que a taxa Selic termine o período em 6% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 6,50% ao ano.
A estimativa de expansão do PIB foi mantida em 0,92%, pela segunda semana consecutiva. Para 2020, a projeção subiu de 2,08% para 2,17%. Já a expectativa para 2021 2022, permanece em 2,50%. A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 para o fim de 2019 e 2020 (ABr).