“A equipe [ministerial] já está trabalhando e, agora, começa a regionalização. Ano que vem, a regionalização vai sair do papel”, disse Mandetta durante a 7ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília.
O foro de debates, responsável por pactuar a organização e o funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, discutiu aspectos como a reestruturação da Atenção Primária à Saúde, o aprimoramento do programa Mais Médicos e a situação do sarampo no Brasil. A regionalização é uma pauta encampada por Mandetta desde que assumiu o ministério.
Outra linha de ação defendida por Mandetta é a necessidade de tornar os gastos mais eficientes em um cenário de crise financeira. “Estamos fazendo um orçamento real para o ano que vem, sem maiores projeções. Por isso, a gente fica segurando despesas, para ver se conseguimos melhorar um pouco a performance, essa busca por métricas. Os investimentos vão ser basicamente para melhorar nossas condições de gestão”.
O ministro fez críticas às emendas impositivas de parlamentares. “Tenho conversado muito com os parlamentares sobre a questão das emendas impositivas, que criaram uma massa de recursos muito grande a ser ordenada pelos parlamentares, às vezes sem qualquer conexão com o gestor”. Disse, no entanto, estar conversando com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre as urgências financeiras do setor.
“Estamos vendo como trazer todo mundo para mesa para discutirmos” (ABr).