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Tecnologia 23/08/2019

em Tecnologia
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
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O desenvolvimento do Brasil depende de investimento em tecnologia para as cidades

Viver em grandes cidades faz parte da rotina de grande parte da população mundial: estimativas apontam que mais de dois terços da população devem estar nos centros urbanos em 2050

Viver em grandes cidades faz parte da rotina de grande parte da população mundial: estimativas apontam que mais de dois terços da população devem estar nos centros urbanos em 2050. Foto: ticbeat

Jorge Arduh (*)

Com a perspectiva de crescimento global, trazer mais qualidade de vida e inovação para esses locais é mais do que um investimento, mas um ato de compromisso e responsabilidade com as gerações futuras. A conexão entre esse objetivo e políticas públicas capazes de estimular a inovação e o desenvolvimento tecnológico é inegável. Para compreender isso, basta observar o rápido efeito que a transformação digital tem no setor privado: maior produtividade e qualidade em diversos setores – além de maior possibilidade de capacitação para diversos profissionais por meio de plataformas online.
Mais do que aumentar o volume de recursos, a tecnologia representa uma via vital para tornar o Brasil um local cada vez mais desenvolvido e com melhor qualidade de vida para seus cidadãos ao longo do tempo. Dados do Centro de Estudo de Telecomunicações da América Latina mostram que aumentar o índice de digitalização em 1% equivale a um aumento de 0,32% no PIB.
Com mais recursos, crescem as chances de promover mudanças estruturais necessárias na sociedade. É fundamental lembrar que a população (não só aqui, mas em grande parte do globo) está envelhecendo de forma cada vez mais ativa. E é necessário apresentar alternativas para cuidar dessas pessoas ao longo do tempo.
Na Europa, continente que abriga 85% das cidades com maior índice de prosperidade do mundo, algumas das tendências observadas são a melhora do conceito de e-health como forma de facilitar consultas remotas e o uso de sensores que monitoram pacientes à distância (o que pode ser particularmente útil se analisado o mercado de pacientes com doenças neurodegenerativas), antecipando situações de risco.
Dentro ou fora de casa, minimizar danos e conter impactos em redes e serviços são objetivos comuns aos governantes de diversos países. Hoje, o recurso mais difundido no campo de segurança são os sistemas de videovigilância (CCTV). Com inteligência artificial, pode fornecer às cidades novas soluções, como o reconhecimento de objetos, pessoas e até mesmo de comportamentos.
Segurança é um dos pilares essenciais para o futuro, ao lado da gestão eficaz de recursos para manter as cidades em pleno funcionamento. Mais uma vez, a tecnologia pode ser uma aliada importante nesse processo. O uso de Internet of Things (IoT), por exemplo, permite incorporar sensores nos containers de coleta de lixo, por exemplo, deixando clara a maneira ideal de fornecer serviços de coleta com base em indicadores extremamente apurados de uso, condições de tráfego ou capacidade de atendimento.
Nada disso pode ser feito sem profissionais capacitados e aptos a lidar com esse novo cenário. Por isso, gerar ambientes de especialização e inovação capazes de atrair e manter o capital humano são pontos a serem observados. O avanço do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) representa uma excelente oportunidade para as cidades como meio de crescimento econômico e criação de empregos ao longo do tempo.
O desenvolvimento deste setor exige uma rede de instalações, ambientes e incentivos que atraiam e estimulem empresas, empreendedores, centros de inovação, universidades e investidores. E aqui, é possível observar iniciativas recentes do setor privado brasileiro: promover a criação de startups, oferecendo locais e meios para que essas iniciativas possam se desenvolver ao longo do tempo.
Atingir esse objetivo na esfera pública depende de um plano estratégico orientado, estável, definido e de longo prazo que priorize o investimento em ciência e novas tecnologias, oferecendo segurança para que os recursos alocados sejam capazes de gerar conhecimento e crescimento sustentável nos países em que forem aplicados. Além disso, deve-se traçar metas sob a premissa “Start Small, Think Big”, onde sejam priorizadas atuações viáveis e de impacto para ir paulatinamente crescendo e alcançando os objetivos estabelecidos.
Impulsionar o crescimento do país através da inovação, empreendedorismo e digitalização tem de ser um compromisso no Brasil dos próximos anos. Cada vez mais, acreditamos que é possível acompanhar e liderar uma transformação tecnológica que gere valor e traga competitividade para a economia, ao mesmo tempo em que impacta a vida cotidiana das pessoas, empresas e instituições.

(*) É CEO da Indra no Brasil

Marketplace: 52% das lojas estão em canal de venda e integrar ERP melhora experiência

A venda em marketplace se tornou a mais utilizada pelas empresas brasileiras que estão na internet. De acordo com informações do Sebrae do final de julho, 52% dos entrevistados preferiram investir nesse canal de venda e o que é mais curioso é que, em 2016, apenas 26% dos pesquisados apostavam nesse canal. Uma dos maiores marketplaces do País é o B2W Digital, formado pela fusão de Americanas.com, Shoptime e Submarino.
É verdade que o mercado de marketplace tem se fortalecido, com concorrentes como Magazine Luiza, Mercado Livre e a entrega em tempo recorde de eletrônicos, entre outros produtos, pela Amazon no Brasil. Mas, ao mesmo tempo em que as fatias deste bolo lucrativo da venda online estão sendo disputadas por essas gigantes no mercado, a confiança do cliente nesse tipo de compra aumenta. Neste meio, é fato: o negócio que oferece serviço de qualidade, com entrega rápida, documentada e com transparência, se destaca em meio a tantas opções.
Sabendo aproveitar as vitrines virtuais, o empreendedor tem as vantagens de se apoiar no marketing dessas grandes corporações, criar estratégias e condições exclusivas para os clientes que chegam por lá, e de se adaptar a forma não-sazonal de vendas que o marketplace tem criado frente ao consumidor. Afinal, quando o produto está a um clique, fica mais fácil comprá-lo durante o ano todo.
Acontece que as lojas virtuais, pequenas, médias ou grandes, lidam com pelo menos três variáveis muito comprometedoras para fazer sucesso ou não dentro de marketplace: a primeira está em sua força e visibilidade nas “prateleiras” virtuais. A segunda diz respeito ao SEO (Search Engine Optimization) do e-commerce, que faz com que a mercadoria esteja mais perto do comprador e nas ferramentas de busca.
A terceira fica sob custódia do empresário: manter um ERP confiável e integrado com o marketplace faz toda diferença no controle de faturamento, na emissão de notas, no equilíbrio de estoque e muito mais. Ninguém que venda na internet pode deixar de olhar para a gestão e para o mercado em conjunto, aliando as necessidades empresariais e do cliente com o mesmo afinco.
Há sistemas de gestão empresarial, aderentes a B2W, por exemplo, que profissionalizam as operações da loja sem complicações. Penso que, acima de tudo, é uma proposta democrática e que garante aos pequenos empreendedores a agilidade para várias etapas de venda e gestão – evitando, inclusive, possíveis erros de registros manuais dos processos.
Investimentos assim facilitam o dia a dia do empreendedor. O que muitos se perguntam é como fazer para que os produtos e os serviços cheguem a seus consumidores, e direcionar esforços em integração, percepção de oportunidades e atualização de modelos de negócios para venda é uma das formas poderosas de se destacar em marketplaces.
Que ferramentas você tem utilizado em sua loja virtual para isso e para aumentar seu faturamento? (https://www.sistemagratis.com.br/).

Para especialista, Inteligência Artificial e Machine Learning serão a proteção do futuro contra hackers

Os crimes cibernéticos amedrontam as grandes corporações, governos e cidadãos. Ataques de hackers geram preocupações cada vez maiores de como proteger dados e conversas confidenciais. Segundo o professor da USP (Universidade de São Paulo), Marcelo Zuffo, especialista brasileiro do IEEE, maior organização profissional dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, um conceito de Inteligência Artificial (I.A) chamado Machine Learning — sistema que aprende com dados, identifica padrões e toma decisões com o mínimo de intervenção humana — pode frear o avanço destes atentados, sendo capaz de proteger cada vez mais informações privadas.
Inteligência Artificial é capaz de identificar movimentações quase indetectáveis e padrões de fluxos de dados para identificar uma ação suspeita em uma grande quantidade de conteúdo. Além disso, quanto mais a ferramenta trabalha, mais ela “aprende”, assim, consegue entregar resoluções mais rápidas e precisas, aumentando as chances de evitar prejuízos para as instituições.