A data é comemorada para mostrar a importância de quem deixa casa e família para ajudar pessoas em situação de risco. Foto: Florian Seriex/CICV |
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), no Dia Mundial Humanitário, comemorado ontem (19), prestou homenagem às mulheres que atuam em áreas de conflito no mundo inteiro. Entre as homenageadas está a médica brasileira Nádia Rudneck, especializada em trauma e emergência. Nádia atua como cirurgiã em um hospital militar no Sudão do Sul, onde é a única mulher da equipe.
Ela integra o Comitê da Cruz Vermelha e diz que pretende continuar a desenvolver ações humanitárias. “Eu vejo que para pacientes do sexo masculino não muda se você é mulher ou homem. Mas sinto que com pacientes do sexo feminino, elas provavelmente se sentem um pouco mais confortáveis em ter uma médica, cirurgiã, do mesmo sexo que elas”, afirma.
Segundo o CICV, o trabalho humanitário é fundamental em áreas de conflito, principalmente para atender mulheres, que em geral são afetadas de forma desproporcional, vítimas de ameaças ou violência sexual. Em todo o mundo, 132 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária devido a conflitos, repressões e desastres naturais. Metade desse grupo é representado por meninas e mulheres que diariamente enfrentam discriminação e violência (ABr).