Brasil assume a presidência pró-tempore do MercosulCom a presença do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil assumirá a presidência pró-tempore (rotativa) do Mercosul na quarta-feira (17), em Santa Fé, Argentina, durante reunião dos chefes de Estado do bloco. A ideia é simplificar o comércio do bloco durante a gestão. Foto: Portal Gov.Brasil/Divulgação A 54ª Reunião do Conselho do Mercosul e países associado será precedida por uma série de reuniões entre funcionários de governos e diplomatas, que discutirão medidas para simplificar e desburocratizar as relações comerciais e institucionais entre as nações que compõem o próprio bloco e outros países. Em clima de celebração pelo fechamento do acordo do Mercosul com a União Europeia (UE), a delegação brasileira será chefiada pelo chanceler Ernesto Araújo, que participa, no dia 16, dos encontros preparatórios da cúpula. Em Santa Fé, haverá também reuniões preparatórias nos dias 14 e 15, com reunião da comissão de comércio do Mercosul e uma discussão sobre o funcionamento de um mercado comum. Na presidência do Mercosul, a delegação brasileira pretende aprofundar as providências adotadas pela Argentina, país que é o atual líder pró-tempore do bloco e que, nessa condição, presidiu com êxito as negociações com a União Europeia. Atualmente, no âmbito do Mercosul, existem mais de 200 órgãos, conselhos e comissões, fator que pressiona os orçamentos do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, países que compõem o bloco. Sob a presidência pró-tempore do Brasil, os membros do Mercosul vão checar o funcionamento e o objetivo de cada órgão ou conselho, que serão extintos, se houver comprovação de que não têm utilidade prática. Segundo integrantes da delegação brasileira, o Brasil vai trabalhar para reduzir as Tarifas Externas Comuns (TECs), que são aplicadas na comercialização de produtos entre os membros do bloco. | |
Anatel autoriza reajuste de tarifa de telefonia fixaOs aumentos variam de 0,7% a 6,76%, a depender da empresa. Foto: Marcello Casal Jr/ABr Agência Brasil A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou o reajuste dos planos básicos de telefonia fixa pelas concessionárias do serviço (Oi, Telefônica, Claro, Sercomtel e Algar). Os aumentos variam de 0,7% a 6,76%, a depender da empresa. A Anatel regula apenas as tarifas das chamadas concessionárias, empresas que assumiram o direito de explorar o serviço utilizando infraestrutura da União antes controlada pelo extinto Sistema Telebrás. Nesse caso, a lei impõe uma série de obrigações, entre elas a normatização das tarifas pela agência. Outras companhias podem oferecer o serviço, mas como “autorizatárias” e sem ter seus planos sujeitos a esse tipo de regras por parte do órgão. O reajuste ficará em 6% para a Oi (ligações locais em todo o país, à exceção de São Paulo), 4,9% para a Telefônica (ligações locais no estado de São Paulo), 6% para a Claro (chamadas de longa distância), 6,7% para a Sercomtel (ligações locais em cidades do Paraná) e 0,7% para a Algar (ligações locais em nove estados, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste). A direção da Anatel também definiu o reajuste de cartões de telefones públicos, mais conhecidos como “orelhões”. A modalidade mais simples, de 20 créditos, passará a custar R$ 2,66. Apesar da presença muito mais forte da telefonia móvel (com 228 milhões de acessos ativos em maio de 2019), de acordo com a Anatel havia no mesmo período cerca de 35,9 milhões de linhas ativas. A evolução recente, no entanto, mostra declínio do serviço: em maio de 2018, eram 38,8 milhões de telefones fixos em funcionamento. | Setor de serviços fica estável de abril para maioAgência Brasil O volume de serviços no Brasil ficou estável na passagem de abril para maio, depois de ter avançado 0,5% de março para abril. Antes disso, o setor havia registrado três quedas consecutivas, que acumularam perda de 1,6%. O dado, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foi divulgado na sexta-feira (12) pelo IBGE. De acordo com o IBGE, o volume de serviços cresceu 4,8% na comparação com maio do ano passado, 1,4% no acumulado do ano e 1,1% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do setor cresceu 0,6% na comparação com abril, 9,2% na comparação com maio do ano passado, 5,1% no acumulado do ano e 4,3% no acumulado de 12 meses. Na passagem de abril para maio, quatro das cinco atividades cresceram, com destaque para o ramo de serviços de informação e comunicação (1,7%). Também foram observados avanços em outros serviços (2,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,5%). Por outro lado, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio recuaram 0,6% e foram o único setor a apresentar taxa negativa na área de serviços. Produção industrial recuou em sete estadosAgencia Brasil A produção industrial recuou em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, na passagem de abril para maio, acompanhando o recuo de 0,2% da indústria nacional no período. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada na sexta-feira (12), a maior queda foi observada no Espírito Santo (-2,2%). Outros estados com queda na produção foram Rio Grande do Sul (-1,4%), Santa Catarina (-1,3%), Minas Gerais (-1%), Ceará (-0,9%), Mato Grosso (-0,7%) e Pernambuco (-0,6%). A Região Nordeste, que tem a produção industrial de seus nove estados calculada em conjunta, recuou 0,9%. Sete estados tiveram alta na taxa, com destaque para o Pará, que teve uma alta recorde de 59,1%, devido à retomada do setor extrativo mineral no estado. Outros locais com alta foram Rio de Janeiro (8,8%), Goiás (1,6%), Amazonas (1,2%), Bahia (1,1%), Paraná (0,7%) e São Paulo (0,1%). Na comparação com maio do ano passado, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram alta, com destaques para os três estados do sul: Paraná (27,8%), Rio Grande do Sul (19,9%) e Santa Catarina (19,3%). Entre os três locais com queda, o recuo mais intenso foi no Espírito Santo (-17,4%). No acumulado do ano, oito locais tiveram alta, com destaque também para os três estados do sul: Paraná (10,4%), Rio Grande do Sul (8,8%) e Santa Catarina (6,1%). Sete locais tiveram queda, a maior delas no Espírito Santo (-11,8%). No acumulado de 12 meses, oito locais pesquisados tiveram altas, com destaque, mais uma vez para Rio Grande do Sul (9,2%), Paraná (6,3%) e Santa Catarina (5%). Dos sete locais em queda, o maior recuo foi observado no Espírito Santo (-4,1%). |