Comércio abre 2019 em alta puxada por crédito e confiançaDe acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país cresceu 0,9% em janeiro, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Quando comparado com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 9,5%. O movimento dos consumidores nas lojas, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, teve alta de 9,5%. Foto: Arquivo/ABr Segundo os economistas da Serasa Experian, a atividade varejista do primeiro mês de 2019 foi marcada pelo desempenho positivo em setores onde crédito e confiança desempenham um papel importante: material de construção e veículos, motos e peças. Já os segmentos mais dependentes da renda e do emprego, ainda exibiram variações negativas. Os segmentos de material de construção (alta de 1,7%) e o de veículos, motos e peças (crescimento de 0,5%), foram os destaques positivos do movimento do varejo em janeiro/19. Por outro lado, os demais segmentos apresentaram quedas: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,4%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-2,3%), combustíveis e lubrificantes (-1,8%); tecidos vestuário, calçados e acessórios (-5,4%). Também na comparação com janeiro de 2018, as altas se concentraram nos mesmos dois segmentos: material de construção (12,3%) e veículos, motos e peças (8,3%). Os demais registraram recuos: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-4,2%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-6,1%), combustíveis e lubrificantes (-0,1%); tecidos vestuário, calçados e acessórios (-5,2%) – (AI/Serasa Experian). | |
Economia brasileira cresceu 1,1% em 2018O consumo das famílias avançou 1,8% em 2018. Foto: Arquivo/EBC Agência Brasil O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,1% em 2018, segundo cálculos – divulgados ontem (19), no Rio de Janeiro – pelo Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV). É a mesma taxa de expansão apresentada em 2017. A alta foi puxada principalmente pelos serviços, que se expandiram 1,3% no ano. A indústria e a agropecuária também tiveram avanços, ainda que mais moderados, de 0,4% e 0,6%, respectivamente. Entre os serviços, aqueles que mais se destacaram em 2018 foram os imobiliários (3,1%), comércio (2,1%) e transportes (2%). Os serviços de informação foram os únicos que apresentaram queda (-0,1%). Já entre os segmentos da indústria, foram registradas altas na eletricidade (1,4%), transformação (1,3%) e extrativa mineral (1,1%). A construção teve queda de 2,4%. Sob a ótica da demanda, o destaque ficou com a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, que cresceram 3,7% no ano de 2018. O consumo das famílias avançou 1,8% e o consumo de governo, 0,2%. As exportações tiveram alta de 4%, inferior ao crescimento de 8,1% das importações. No último trimestre do ano, o PIB ficou estável na comparação com o trimestre anterior e cresceu 1% na comparação com o último trimestre de 2017. O desempenho oficial do PIB é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que só deve divulgar o resultado de 2018 no próximo dia 28. | Honda confirma fechamento de sua fábrica no Reino UnidoO fabricante japonês de automóveis Honda Motor anunciou ontem (19) que em 2021 fechará sua fábrica na cidade de Swindon, sudoeste da Inglaterra, em 2021, o que significará o corte de cerca de 3,5 mil empregos. O presidente e CEO da companhia, Takahiro Hachigo, confirmou, em entrevista coletiva, esta decisão que tinha sido adiantada por veículos de imprensa britânicos, e que ocorre no atual contexto de saída do Reino Unido da União Europeia. A fábrica atualmente produz mais de 100 mil unidades do Honda Civic por ano, 90% dos quais são exportados para o restante da Europa e Estados Unidos. O deputado conservador Justin Tomlinson afirmou que a decisão da Honda se baseia nas “tendências globais, não no Brexit'”. Em janeiro, a Honda anunciou que interromperia a produção no Reino Unido durante seis dias em abril para lidar com os possíveis transtornos logísticos que a saída do Reino Unido da UE pode provocar, o que deve ocorrer no próximo dia 29 de março. A empresa afirmou na época que estava preparada para “qualquer interrupção causada por problemas logísticos e fronteiras” após a separação. O governo do Reino Unido continua tentando renegociar o acordo do “Brexit” assinado com a UE em novembro do ano passado após a Câmara dos Comuns tê-lo rejeitado em janeiro do ano passado. Ford anuncia a sua saída do mercado de caminhõesComo parte da ampla reestruturação de seu negócio global, a Ford Motor Company anuncia que deixará de atuar no segmento de caminhões na América do Sul. Como consequência, a empresa encerrará as operações de manufatura na fábrica de São Bernardo do Campo ao longo de 2019 e deixará de comercializar as linhas Cargo, F-4000, F-350 e Fiesta assim que terminarem os estoques. “A Ford está comprometida com a América do Sul por meio da construção de um negócio rentável e sustentável, fortalecendo a oferta de produtos, criando experiências positivas para nossos consumidores e atuando com um modelo de negócios mais ágil, compacto e eficiente”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul. A decisão de deixar o mercado de caminhões foi tomada após vários meses de busca por alternativas, que incluíram a possibilidade de parcerias e venda da operação. A manutenção do negócio teria exigido um volume expressivo de investimentos para atender às necessidades do mercado e aos crescentes custos com itens regulatórios sem, no entanto, apresentar um caminho viável para um negócio lucrativo e sustentável (AI/Ford). |