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Reflorestamento avança e pesca segue restrita no Rio Doce após 3 anos

em Manchete
sexta-feira, 09 de novembro de 2018
Reflorestamento temproario

Reflorestamento temproario

O reflorestamento se dá de forma integrada com a recuperação produtiva em sítios e fazendas.

Foto: Secom/BG.ES/ABr

A recuperação ambiental da bacia do Rio Doce, três anos após o rompimento da barragem da mineradora Samarco, ainda dá o primeiros passos, na avaliação do Ibama. A presidente do órgão, Suely Araújo, calcula que serão precisos aproximadamente mais 15 anos para se ter resultados mais concretos para as ações que estão sendo feitas na área afetada. Considerado a maior tragédia ambiental do país, o rompimento da barragem em Mariana completou três anos na última segunda-feira (5).
No episódio, foram liberados no ambiente cerca de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que destruiu comunidades, devastou florestas e poluiu rios, além de deixar 19 mortos. “Temos programas para mais 15 anos. A natureza tem seu tempo. Não se faz recuperação ambiental em dois ou três anos. Isso não existe”, disse Suely Araújo. No entanto,o Ibama informa que há avanços no reflorestamento.
A qualidade da água do Rio Doce vem sendo vista de forma distinta. Por um lado, a Fundação Renova garante que os parâmetros de metal já são similares ao que se observava antes da tragédia. De outro, a Justiça Federal mantém suas reservas e ainda não suspendeu a liminar que proibiu a pesca na foz (ABr).