126 views 10 mins

Economia 02/10/2018

em Economia
segunda-feira, 01 de outubro de 2018
Mercado te3mproario

Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,3%

A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela terceira vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada ontem (1º), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,3%.

Mercado te3mproario

De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Foto: Reprodução/ Internet

Na semana passada, a projeção estava em 4,28%. Para 2019, a projeção da inflação também subiu. Passou de 4,18% para 4,20%. Esse foi o segundo aumento consecutivo.

Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, em 3,97%. A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2021, a meta é 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,19% ao ano, voltando a 8% ao ano no final de 2021.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do PIB em 1,35% este ano e 2,5% nos próximos três anos. A expectativa para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 3,90 para R$ 3,89 no fim deste ano, e de R$ 3,80 para R$ 3,83 ao término de 2019 (ABr).

Morar de aluguel em SP custa R$ 2,2 mil por mês

thinkstockphotos-503914 te3mproario

Foto: Bombaert/Thinkstock

Alugar um imóvel residencial na cidade de São Paulo sai, em média, R$ 2,2 mil por mês, segundo levantamento da Lello, imobiliária e administradora paulistana, feito com base nos novos contratos de locação de apartamentos firmados entre janeiro e agosto em 10 filiais da empresa na capital paulista. Os apartamentos representam 90% das locações residenciais.

O maior valor médio do aluguel mensal é em Vila Nova Conceição, onde os imóveis são geralmente locados por R$ 4 mil, enquanto na região de Santana o preço fica em torno de R$ 1,7 mil. Nos Jardins e em Moema os valores médios das locações ficam em R$ 2,5 mil.
A segunda maior média de aluguel registrada foi em Pinheiros, com R$ 3 mil, e na Vila Mariana o aluguel residencial é de R$ 2,3 mil, em média. Já na região de Perdizes as locações de imóveis residenciais custam em torno de R$ 2,2. No Tatuapé o valor médio é de R$ 1,9 mil, enquanto na Mooca e no Parque da Mooca os imóveis geralmente são alugados por R$ 1,8 mil.

“Os valores dos alugueis podem oscilar dentro de um mesmo bairro, até mesmo em um quarteirão, dependendo das características e do estado de conservação de cada imóvel. Os locatários também ficam responsáveis pelas despesas com IPTU e, no caso dos apartamentos, com cota de condomínio”, diz Roseli Hernandes, diretora de Locação da Lello Imóveis.

Ela observa que boa parte dos proprietários tem sido flexíveis, concedendo descontos sobre o preço originalmente pedido na locação. Noventa por cento dos inquilinos optam por alugar apartamentos em vez de casas, em razão principalmente de opções de lazer e da segurança. A preferência dos pretendentes continua sendo por imóveis de dois dormitórios com armários embutidos e uma vaga na garagem, com lazer e localização próxima a estações de metrô (Lello Imóveis).

 
Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,3%

A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela terceira vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada ontem (1º), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,3%. Na semana passada, a projeção estava em 4,28%. Para 2019, a projeção da inflação também subiu. Passou de 4,18% para 4,20%. Esse foi o segundo aumento consecutivo.
Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, em 3,97%. A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2021, a meta é 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,19% ao ano, voltando a 8% ao ano no final de 2021.
A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do PIB em 1,35% este ano e 2,5% nos próximos três anos. A expectativa para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 3,90 para R$ 3,89 no fim deste ano, e de R$ 3,80 para R$ 3,83 ao término de 2019.

Acordo Brasil/EUA reduz em quase 40% encargos previdenciários

Agência Brasil

O acordo previdenciário entre o Brasil e os Estados Unidos entrou ontem (1) em vigor e deve representar uma economia de até 39% em encargos previdenciários para as empresas que expatriam mão de obra para os Estados Unidos, segundo cálculo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O acordo evitará a dupla tributação na Previdência Social de pessoas que trabalharam nos dois países, favorecendo as instalações de empresas americanas no Brasil e os investimentos de multinacionais brasileiras nos Estados Unidos.

“A economia de 39% está relacionada aos encargos trabalhistas, principalmente a contribuição para o INSS do país de destino. Por cinco anos, o INSS passa a ser recolhido apenas no Brasil, no caso das multinacionais brasileiras, e vice-versa”, afirma a CNI por meio de nota. Promulgado em junho, o acordo permitirá que mais de 1,3 milhão de brasileiros que vivem nos EUA solicitem a totalização do tempo de contribuição que têm tanto no país americano quanto no Brasil.

Segundo o governo brasileiro, 35 mil americanos que vivem em solo brasileiro também serão beneficiados, uma vez que poderão requerer aposentadoria por idade, por invalidez e pensão por morte.
Na avaliação da CNI, o acordo possibilita uma mudança na abordagem de remuneração. “Com menos custos, as empresas poderão oferecer melhores pacotes de salários e benefícios aos profissionais. Das 65 principais multinacionais brasileiras, 44 (ou 68%) estão nos Estados Unidos.

O Brasil possui acordos bilaterais em vigor com Alemanha, Bélgica, Cabo Verde, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Espanha, França, Grécia, Itália, Japão, Luxemburgo, Portugal e Quebec. O Brasil tem ainda acordos multilaterais com países do Mercosul e países da península ibero-americana.