Deficiente
O espetáculo teatral “Euforia” é dividida em dois solos e trata do desejo em um desabafo de dois personagens – um velho e uma cadeirante – que socialmente são olhados como seres assexuados, invisíveis aos olhos do prazer comum Uma publicação britânica sobre deficiências, que entrevistou mais de mil pessoas nessas condições, aponta que 85% já fizeram sexo alguma vez na vida e metade tinha um parceiro. Mas, por outro lado, um levantamento divulgado por um jornal do país revelou que 70% dos britânicos não iriam para a cama com alguém com algum tipo de deficiência física. Esse é um preconceito comum. O deficiente é visto como uma vítima eterna, um “coitado”, um ser completamente assexuado. Serviço: Sesc Vila Mariana, R. Pelotas, 141, tel. 5080-3000. Sextas, às 20h30 e sábados, às 18h. Ingressos: R$ 17 e R$ 8,50 (meia). Até 7/7. | |
REFLEXÃONeste dia de sua vida querido(a) amigo(a), acredito que Deus quer que você saiba. … Que o medo frente ao assustador é o que torna o assustador assustador. Mas a fé frente ao assustador remove o medo, e torna o assustador belo. Ou seja, aquilo que é assustador pode realmente ter boa aparência, se somos bons em ver sua aparência de uma nova maneira. Isso requer uma mudança na mente. Requer uma nova perspectiva. Requer um senso de curiosidade na vida e a consciência de que a própria vida trabalha conosco, não contra nós em qualquer nível. Ou, para colocar isso em termos um pouco mais espirituais, Deus está sempre ao nosso lado. O processo da Maestria, então, é um processo de aceitação. É um acolhimento tranquilo do que é. É a não-resistência. É uma caminhada pacífica pelo momento, sabendo que ele guarda para nós, sempre, o que é melhor para nós de todas as formas. Você acredita nisso? Então, isso é verdade. Amor, seu amigo, Neale Donald Walsch | |
Final do mundo
Com direção e dramaturgia de Alexandre Dal Farra, o espetáculo Refúgio estreia dia 22 de junho. Na trama, nada se explica completamente. A linguagem lacunar das personagens não se deve às suas características psicológicas, mas sim a uma indefinição objetiva da própria realidade. A peça flerta com o ambiente do Cinema Noir de diretores como Alfred Hitchcock e com o Teatro do Absurdo de Samuel Beckett. “Se existiu um teatro do pós-guerra, que tentava dar conta da experiência catastrófica da guerra, aqui é como se estivéssemos olhando para a possibilidade de um conflito iminente, como um ‘teatro pré-guerra’. O texto fala de um mundo que se acabou, de um momento histórico em que a esperança de um capitalismo com face humana caiu por terra”, comenta Dal Farra. A ideia é explorar em cena duas concepções diferentes de refúgio para discutir a desestruturação simbólica do cotidiano. “Tratamos da ambiguidade entre dois sentidos da palavra refúgio: uma opção de fuga de um lugar em que não se quer/pode ficar ou como um espaço em que se fica para fugir de uma situação. É por causa desse sentido amplo que o refúgio se dá em um ambiente aparentemente cotidiano. Não se trata de uma guerra ou algo destrutivo, mas sim de uma espécie de desagregação sutil da estrutura do próprio cotidiano”, explica o autor. Com, Marat Decartes, Fabiana Gugli, Andre Capuano, Carla Zanini e Clayton Mariano. Serviço: Sesc Bom Retiro, Al. Northmann, 185, tel. 3332-3600. Sextas e sábados, às 21h e aos domingos, às 18h. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Até 29/7. MemóriasO novo espetáculo da Cia Hiato, Odisseia, o sétimo de seu repertório e que marca os 10 anos de trajetória do grupo tem montagem, inspirada no poema épico de Homero, que teve estreia internacional em maio no Onassis Cultural Centre, em Atenas, na Grécia e tem direção de Leonardo Moreira e dramaturgia coletiva. Inspirada no épico de Homero, a Cia. Hiato comemora seus dez anos com a estreia de “Odisseia”. Como rapsodos antigos, sete atores recontam odisseias pessoais e coletivas, oscilando entre realismo e fantasia. A experiência viva de narrativas marginais à Odisseia desafia tanto as dicotomias ficção/realidade , público/privado quanto borra a polaridade ator e espectador. A partir da tão conhecida história de um homem que deixou seu lar e seu coração para lutar uma guerra e acabou por vagar por anos tentando voltar para casa, a Cia Hiato convida o público a tomar o lugar do protagonista ausente Odisseu e navegar por diferentes ilhas. Os sete atores desenlaçam memórias, dúvidas e sonhos a partir dos personagens e narrativas do épico grego: o abandono de Telêmaco; a rejeição de Calipso; o corpo de Circe; a violência estratégica de Atena; o fogo de Héstia; a espera de Penélope. Com, Aline Filócomo, Aura Cunha, Fernanda Stefanski, Luciana Paes, Maria Amélia Farah, Paula Picarelli e Thiago Amaral. Serviço: Sesc Avenida Paulista, Av. Paulista 119, Bela Vista, tel. 3170-0800. Quinta a sábado, às 19h e aos domingos, às 17h. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Até 8/7. | Diferenças
Ciranda das Flores, que estreia sua temporada no dia 16 de julho, conta a história da Dona Jardineira, uma moça um pouco desastrada, que não tem coragem de se declarar ao Sr. Semeador, trabalhador tímido e apaixonado. Certo dia, uma confusão envolvendo uma planta do jardim faz com que o casal de amigos brigue pela primeira vez. Através deste conflito, eles entendem que para se viver em harmonia é preciso aceitar as diferenças de todos, em uma trama onde as dificuldades e belezas do primeiro amor são tratadas com delicadeza e muito bom humor. Com, Cristiano Gouveia, Elcio Rodrigues e Helena Ritto. Serviço: Teatro J. Safra, R. Josef Kryss, 318, Barra Funda, tel. 3611-3042. Sábados, às 16h. Ingressos: de R$ 10 a R$ 40.Até 15/7. |
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