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Michel Temer inaugura testes de submarino nuclear e pede mais otimismo no País

em Manchete Principal
sexta-feira, 08 de junho de 2018
Presidente Michel Temer durante descerramento de placa alusiva ao lançamento da pedra fundamental do Reator Multipropósito Brasileiro.

Presidente Michel Temer durante descerramento de placa alusiva ao lançamento da pedra fundamental do Reator Multipropósito Brasileiro.

Iperó – O presidente Michel Temer pediu “mais otimismo” aos brasileiros ao participar, na sexta-feira (8), do início dos testes do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LabGene), no Centro Experimental Aramar, da Marinha, em Iperó, interior de São Paulo, onde está sendo construído o protótipo terrestre do submarino nuclear. Temer também lançou a pedra fundamental do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) que vai produzir radioisótopos para aplicação em medicina nuclear.
“Vamos nos inspirar nesses extraordinários empreendimentos tecnológicos para sermos otimistas e reafirmar que o Brasil merece esse otimismo”, disse. O presidente acionou o conjunto de motores, turbogeradores e equipamentos que vão simular o sistema de propulsão e operação do submarino. Quando em plena operação, o LabGene terá uma planta nuclear com 48 megawatts de potência térmica, capaz de alimentar os subsistemas necessários à propulsão do submarino.
A energia produzida pelo reator abasteceria uma cidade de 20 mil habitantes. O presidente lembrou ter estado em Aramar há sete anos e disse que pode verificar a “extraordinária” evolução dos projetos. “Vemos uma síntese de perseverança, talento cientifico e compromisso com o País. São projetos que elevam nosso patamar em ciência e tecnologia, promovem o desenvolvimento do Brasil”.
No lançamento da pedra fundamental do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), o presidente destacou a importância social do projeto, concebido em parceria com a Argentina. “Hoje somos obrigados a importar radiofármacos para várias doenças, inclusive câncer. Vamos produzir nós mesmos o material para o SUS. Vamos aumentar o atendimento e levar esperança a quem precisa da ajuda”.
Na prática o RMB é resultado da tecnologia desenvolvida pela Marinha para a construção do reator do submarino. Enquanto um sistema equipa o primeiro submarino movido à propulsão nuclear construído no Brasil, o outro produz radiofármacos que permitirão ampliar o uso da medicina nuclear no tratamento de pessoas com câncer, por exemplo (AE).