Indicador de governança das estatais apresenta melhora de 70%O Indicador de Governança da Secretaria de Coordenação e Governança de Empresas Estatais (IG-Sest) apresentou uma melhora de 70% na pontuação média das 46 empresas avaliadas pelo Ministério do Planejamento Esse foi o segundo ciclo de avaliação das estatais federais e controle direto da União (dependentes e não dependentes). Banco do Brasil, Eletrobras e Petrobras obtiveram a nota máxima de 10 pontos, seguidos por BNB (9,8), Emgea (9,7), Caixa Econômica Federal (9,7), Serpro (9,5), BNDES (9,5), Basa (9,3) e Infraero (9,3). Já as piores notas ficaram com Ebserh (2,1) – que administrada os hospitais de universidades federais -, Hemobrás (3,8), CeasaMinas (4,8) e Codesa (4,9). A nota média de todas as empresas avaliadas passou de 4,08 pontos para 6,93 pontos. De acordo com a pasta, as estatais que apresentaram maior evolução no indicador foram Casemg, Codeba, Correios, Infraero, CBTU, Ceitec, Conab, CPRM, Epe e HCPA – todas com uma elevação de mais de 4 pontos em suas notas. Segundo a pasta, a melhora no indicador médio se deve à implementação da área de gestão de riscos, à execução de práticas sistemáticas de controle interno e a realização de treinamentos dobre o código de conduta e integridade. Segundo o Planejamento, o próximo ciclo de avaliação deixará de focar em conformidade para medir a efetividade das empresas. O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, destacou a evolução das empresas nos seis meses entre o primeiro e o segundo ciclo de avaliações. Ele lembrou que a participação das estatais é voluntária. “Mais importante que a redução do número de estatais – que são 145 no total -, é racionalizar a estrutura do Estado, buscando junto com as empresas soluções que as fortaleçam”, afirmou o ministro (AE). |
Custo de vida fica estável em São PauloPesquisa do Índice do Custo de Vida na capital paulista, divulgada na sexta-feira (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou uma variação de 0,04% de março para abril. A variação acumulada em 12 meses é de 2,79% e, no primeiro quadrimestre, de 1,08%. O levantamento apontou pequenas variações positivas nos grupos pesquisados de alimentação (0,30%), despesas pessoais (0,25%), despesas diversas (0,23%) e habitação (0,08%). Tiveram variações negativas educação e leitura (-0,06%), equipamento doméstico (-0,11%), transporte (-0,13%), recreação (-0,14%), saúde (-0,26%) e vestuário (-0,92%). O índice verificou um crescimento acentuado nos preços de março para abril das hortaliças (9,44%). Raízes e tubérculos (7,01%) também apresentaram aumento, com destaque para cebola (13,42%), cenoura (10,88%) e batata (3,42%). O Dieese constatou que, entre maio 2017 e abril de 2018, grupos como transporte (9,48%); despesas diversas (6,28%); habitação (6,23%); saúde (4,32%); e educação e leitura (3,99%) tiveram variações acima da média registrada para o período (2,79%), enquanto que despesas pessoais (0,65%); recreação (1,32%); alimentação (-2,26%); equipamento doméstico (-4,82%); e vestuário (-6,26%) anotaram variação menores (ABr). FMI: risco é política macroeconômica mudarNova York – O Fundo Monetário Internacional apontou que “um grande risco” para o Brasil é uma alteração da política macroeconômica que pode surgir depois das eleições presidenciais. “Um risco chave, no entanto, é que a agenda da política pode mudar na sequência das eleições presidenciais de outubro, elevando a volatilidade de mercado e a incerteza sobre a perspectiva de médio prazo.” O FMI ressaltou que estima que o Brasil crescerá 2,3% em 2018, graças a condições externas favoráveis e recuperação do consumo privado e investimento. “A melhora da atividade levará a moderada deterioração das contas correntes”, aponta a instituição multilateral. As avaliações do Fundo foram manifestadas no documento Perspectiva Econômica Regional para o Hemisfério Ocidental divulgado na sexta-feira (11). O FMI manifestou que espera que a inflação no Brasil deva acelerar gradualmente de 3% na direção do centro da meta em 2019, devido “à política monetária acomodatícia e aumento de preços de alimentos”. Em relação à gestão das contas públicas, o Fundo apontou que a consolidação fiscal no País continuou em 2017, com melhora da arrecadação de impostos e adiamento de despesas discricionárias (AE). | Comércio varejista cresce 0,3% de fevereiro para marçoDe fevereiro para março, cinco dos oito segmentos do varejo pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento no volume de vendas. A maior alta ocorreu no setor de combustíveis e lubrificantes (1,4%). As demais altas foram observadas nos setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%), tecidos, vestuário e calçados (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,1%) Tiveram queda os segmentos de supermercados, alimentos e bebidas (-1,1%), livros, jornais e papelaria (-1,2%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-5%). O varejo ampliado, que considera também veículos e materiais de construção cresceu 1,1% de fevereiro para março. Os veículos, motos e peças tiveram expansão de 2,9%. Já os materiais de construção mantiveram o volume de vendas de fevereiro. A receita nominal do comércio varejista teve altas de 0,4% em comparação com fevereiro deste ano, de 0,1% na média móvel trimestral, de 7,1% na comparação com março de 2017, de 4,1% no acumulado do ano e de 3,1% no acumulado de 12 meses (ABr). Confiança do consumidor tem maior queda desde 2015O Índice de Confiança de São Paulo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 57 pontos em abril, uma queda de 14 pontos em relação ao mês anterior (71). Foi o maior recuo mensal do indicador desde a passagem de janeiro (126) para fevereiro de 2015 (107 pontos). No Brasil, o índice de confiança ficou estável na passagem de março (75 pontos) para abril (74). “A economia se recupera a passos lentos. A taxa de desemprego ainda é muito elevada. O desempenho industrial nos primeiros meses do ano foi fraco ? e esse setor tem forte peso na economia do Estado. Tudo isso contribui para o maior pessimismo do consumidor paulista”, analisa Alencar Burti, presidente da ACSP. “A crise política persiste e continua a minar a confiança da população, em especial das camadas mais bem informadas. A mudança de governador e presidente, juntamente com debates políticos acalorados, têm provocado insegurança nas pessoas”. A pesquisa abrange todo o território paulista e é realizada mensalmente pelo Instituto Ipsos a partir de entrevistas domiciliares (AI/ACSP). |