Índice de Expansão do Comércio cresceu 1,6% puxado por contrataçõesCalculado mensalmente pela FecomercioSP, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) registrou alta de 1,6% em abril, ao passar de 100,1 pontos em março para 101,6 pontos Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 14,3%, a 22ª alta consecutiva nessa base de comparação. A expectativa de contratação de funcionários foi o item que puxou o indicador, com elevação de 2,9% na comparação mensal, ao passar de 115,9 pontos em março para 119,3 pontos em abril, e de 8,2% se comparado a abril de 2017. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, caso permaneça a percepção de que o ritmo do consumo será menor do que inicialmente projetado para 2018, o indicador poderá sofrer ajustes com viés de baixa. Mas a boa notícia é que os empresários ainda não desistiram de seus planos para médio e longo prazos, baseados apenas em um primeiro trimestre abaixo das expectativas. A propensão a investir registrou uma leve queda de 0,3% na comparação com o mês passado, atingindo 84 pontos no mês. O resultado, porém, é 24,1% acima do que fora verificado em abril de 2017, quando apontou 67,7 pontos. Para que se mantenha uma tendência de crescimento significativo desse indicador, é necessário que o ritmo de vendas e da economia em geral se acelere. O início do ano não correspondeu às expectativas em relação aos indicadores que refletem a confiança ou a segurança dos consumidores e de empresários. Apesar de alguns números positivos, como o da produção industrial e da geração de postos de trabalho, a melhora aconteceu de forma mais tênue e em um ritmo mais fraco do que vinha ocorrendo no fim de 2017. A Federação ainda não vai rever suas projeções para o ano, esperando que esses resultados iniciais logo sejam compensados e que esses dados sejam apenas pontos fora da curva. Contudo, se esse quadro persistir, será necessário antecipar um ajuste de perspectivas (AI/FecomercioSP). |
Petrobras aumenta preços de combustíveis nas refinariasA Petrobras anunciou sexta-feira (20), no Rio de Janeiro, a elevação no preço da gasolina e do diesel nas refinarias. A gasolina passa de R$ 1,7199 para R$ 1,7391. O diesel vai subir de R$ 1,9822 para R$ 2,0045. A gasolina e o diesel comercializados para as distribuidoras nas refinarias são do tipo A. Os produtos vendidos ao consumidor final, nas bombas dos postos, são uma composição que mistura esses combustíveis do tipo A com biocombustíveis. Os preços médios divulgados pela Petrobras para as refinarias também não contabilizam a incidência de tributos. O reajuste não necessariamente chegará ao consumidor final porque o preço nas refinarias não é o único fator determinante do preço final, uma vez que distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis têm liberdade de preço no mercado de combustíveis. Na nota que anuncia o reajuste, a Petrobras explica que os preços para a gasolina e o diesel têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos, mais os custos que importadores teriam. “A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, diz o texto (ABr). Prévia da inflação é de 0,21%O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou variação de 0,21% em abril, informou hoje (20), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a inflação do dia 15 de um mês ao dia 15 do mês seguinte e funciona como uma prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA. A variação registrada é a menor para um mês de abril desde 2006 e o acumulado entre janeiro e abril, 1,08%, é o menor desde o início do Plano Real em 1994. O resultado de abril ficou 0,11 ponto percentual acima da taxa de março, acumulando 2,8% em 12 meses. O grupo Comunicação foi o único que apresentou queda na variação de preços, com -0,15%. As maiores variações foram registradas em Saúde e Cuidados Pessoais (0,69%) e Vestuário (0,43%). O índice para Alimentação e Bebidas ficou perto da estabilidade: 0,15%.(ABr). | País abriu 56.151 novos postos de trabalho em marçoO mês de março registrou a abertura de 56.151 novos postos de trabalho no Brasil, um aumento de 0,15% em relação ao estoque de fevereiro. O resultado é decorrente de 1.340.153 admissões e de 1.284.002 desligamentos. Os dados estão no Caged do Ministério do Trabalho, divulgado na sexta-feira (20). “O Brasil segue a rota da retomada do crescimento, com mercado aquecido e a certeza de que estamos no rumo certo”, avalia o ministro do Trabalho, Helton Yomura. Seis dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O principal deles foi o de Serviços, com a criação de 57.384 novos postos de trabalho, crescimento de 0,34% sobre o mês anterior. A Indústria de Transformação foi o segundo setor com melhores resultados (+10.450 postos), com um acréscimo de 0,14% sobre fevereiro. O terceiro melhor resultado ficou com a Construção Civil (+7.728 postos), seguido do setor da Administração Pública (+3.660 postos), Extrativa Mineral (+360 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (+274 postos). Apenas dois setores apresentaram saldos negativos: Agropecuária (-17.827 postos) e Comércio (-5.878 postos) – (MTe). |