Festival terá shows e sets de nomes como DJ Rodrigo Bento, Ministereo Público, Lei Di Dai, Yago Oproprio com participação de Rô Rosa e DJ Andy
A segunda edição do Festival Híbrido, evento que reúne empreendimento canábico com atividades de arte, cultura e economia verde, acontece nos dias 6, 7 e 8 de outubro, no Komplexo Tempo, localizado na Mooca, em São Paulo.
Em uma programação que combina diversos âmbitos, cada dia foi meticulosamente pensado de modo a oferecer ao público uma experiência além da convencional. O público terá a oportunidade de se atualizar sobre as mais recentes apostas para o mercado, conhecer marcas entre a vasta gama de expositores, e vivenciar novas experiências gastronômicas veganas e vegetarianas, proporcionadas pela Vegana Cozinha Orgânica e Animal Chef, enquanto aprecia shows e sets de Will Robson, Mari Mats, Rodrigo Bento, Feminine Hi-fi, Magrão, Ministereo Público, Lei Di Dai, Yago Oproprio com participação de Rô Rosa, Dj Andy e diversos outros artistas.
Dentre os expositores, nomes como 6 Stars Extract, Abduzido (Tio Bob), Another One, Bem Bolado, Bora Enrola, Capivara Hemp, Choco Grower, Colmeia BR, Comida Space, Croc Buds, DRIM, Erva, Gato Preto, General Kush, Grupo Greenie, Hempatia, High Factoring, High Nutrients, InOutdoor, Jamaica Sisters Corp, Lion, Madruguinha Shop, Natural Terpenes, New Chocokush, Paypay, Pegada 011, Plantobaco, Puff Life, Reefer, Sadhu, Sapiente Green, Sasso, Silly Dog, Suave, Tabacaria 4Sapopema, Tap House, Terps The Ghost Brand (TGB), The Hash Crew, Tonabê, Tripiez, Wooseedbank e Yellow Finger já estão confirmados.
“A importância do Festival Híbrido está na capacidade de unir o universo de empreendimento canábico com as atividades de arte e cultura e, para além disso, ampliar o leque de possibilidades de exploração legal da cannabis. A curadoria também reflete o nosso compromisso de oferecer uma experiência que agregue todos estes meios”, afirma Beto Lago, diretor e idealizador do Híbrido.
Híbrido Talks
Este ano, em sequência às palestras e em um novo formato, os tradicionais painéis de debates, agora chamados de Híbrido Talks, terão um espaço exclusivo todos os dias, garantindo ao público uma diversidade de conteúdo que foge ao tradicionalismo vertical e consolida o aspecto integrador do festival com uma produção horizontal.
Estas conversas serão lideradas por organizações do terceiro setor, incluindo a Iniciativa Negra por Uma Nova Política sobre Drogas e a Associação Cultural Canábica de São Paulo (ACUCA), e reunirão especialistas em serviços da indústria, consultores, médicos, advogados, ativistas, empresários e representantes de instituições.
Na sexta-feira, 6, a palestra de abertura abordará a técnica jurídica com Konstantin Gerber, advogado, doutor, associado da Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis, e filósofo do direito com doutorado em regulação da cannabis pela PUC-SP. Ele fará considerações sobre a tese Entre a espiritualidade e a regulação: usos medicinais, ritualístico-religiosos, tradicionais da cannabis e a Constituição Brasileira de 1988, em que procura responder à questão de como interpretar as práticas de medicina mágico-religiosa da cannabis por meio da reinterpretação da Constituição Brasileira de 1988 e das convenções de controle internacional de drogas na ONU.
Já no sábado, 7, a conversa será conduzida por Janaina Rubio Gonçalves, mestre, doutora em saúde coletiva pela Escola Paulista de Medicina, pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e membra da ONG É de Lei, apresentando o tema O Empreendedorismo Psicossocial – o florescer da cannabis como redutor de danos e transformador da identidade proibida pelo Estado. Ela defende o antiproibicionismo e analisará o tipo de sociedade que advirá com o uso de cannabis terapêutica, do ponto de vista coletivo e individual.
No último dia, a comunicação de conteúdo técnico tratará de Lições aprendidas com a regulamentação no Uruguai, a legislação inovadora que manteve os privilégios, e será comandada por Luana Silva Bastos Malheiro, membra fundadora da Rede Latino Americana e Caribenha de Pessoas que Usam Drogas (Lanpud) e da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa), compõe a Secretaria Executiva da Plataforma Brasileira de Políticas Sobre Drogas (PBPD) e é conselheira da Iniciativa Negra Por uma Nova Políticas de Drogas, além de realizar pesquisas no campo do uso de crack, acesso a políticas públicas, proibicionismo, redução de danos, gênero e feminismo (https://www.sympla.com.br/evento/festival-hibrido-2023/2014072).
