Tecnologia Wearable: Moda, Roupas Inteligentes e o Futuro dos VestíveisA tecnologia wearable não é nova, entretanto suas aplicações para as empresas de serviço ao cliente só agora estão sendo utilizadas de maneira mais efetiva Alexsandro Labbate (*) Imagine o seguinte cenário: Um representante de um serviço de atendimento ao cliente está ajudando uma pessoa ao telefone, já bastante irritada, sem contudo conseguir esconder a sua perturbação e irritação. Com o aumento da interação, ao invés de apenas ouvir sobre o incidente, os gerentes de atendimento são capazes de intervir e oferecer uma assistência adequada, a partir do acesso aos sinais vitais e de saúde do cliente. Ou então, imagine que um dos motoristas de sua frota, exausto, adormece ao volante e um gestor é capaz de falar com ele e conduzi-lo com segurança a uma área de descanso, graças ao acesso de seus sinais de saúde. Tudo isso e muito mais, tonou-se possível, graças à tecnologia wearable. A ascensão da Tecnologia Wearable A tecnologia wearable não é nova, entretanto suas aplicações para as empresas de serviço ao cliente só agora estão sendo utilizadas de maneira mais efetiva. Um estudo de 2013 realizado pelo Centro de Tecnologia Criativa e Social da Goldsmiths, da Universidade de Londres, revelou que cerca de 33% dos adultos do Reino Unido e dos Estados Unidos descobriram que a tecnologia wearable ajudou no desenvolvimento de suas carreiras. Outra pesquisa sobre Human Cloud no Trabalho apontou que a tecnologia wearable aumenta a satisfação no trabalho em 3,5% e a produtividade dos funcionários em 8,5%. De acordo com o pesquisador Chris Bauer em entrevista ao Portal RealBusiness, os resultados do estudo revelam “a aplicação e o poder potencial dos dispositivos wearable no local de trabalho a partir de currículos biométricos dos funcionários e painéis executivos organizacionais em tempo real para a alocação de recursos. Utilizando os dados gerados a partir desse tipo de dispositivo, as empresas podem aprender como o comportamento humano impacta na produtividade, desempenho, bem estar e satisfação no trabalho”. A adoção da tecnologia wearable aumentará à medida que as pessoas e empresas visualizem seus benefícios, incluindo como ela melhora a vida de um indivíduo ou o desempenho de uma organização. O CTO da Rackspace no Reino Unido, Nigel Beighton, vê a necessidade de empresas e profissionais analisarem os dados da tecnologia wearable “e compreenderem o contexto mais amplo em torno dessas informações, como a localização, tempo, postura e até mesmo a temperatura e o humor de cada indivíduo. Com foco nesses dados, assim como nos dispositivos, as tecnologias vestíveis podem fornecer insights significativos para otimizar o desempenho e a satisfação. Especialmente tecnologia wearable acompanhada de big data”. Roupas Inteligentes como ferramenta de negócios O uso de roupas inteligentes para monitorar os sinais vitais e de saúde dos trabalhadores tornou-se uma realidade. De acordo com a empresa Wearable Technologies, 2015 foi um “ano excepcional” para o emergente mercado de relógios e roupas inteligentes. Um dos recursos mais importantes das roupas e relógios inteligentes são os sensores e monitores de sinais vitais relacionados à saúde. As roupas inteligentes oferecem feedback em tempo real dos sinais vitais e de saúde dos usuários e se conectam a aplicativos para reportar as informações para smartphones e computadores. A maioria das roupas inteligentes pode monitorar as frequências cardíaca e respiratória, padrões de sono, temperatura, calorias queimadas e intensidade da atividade. Apesar da maioria das roupas inteligentes estar no mercado de saúde e fitness, esta tecnologia começa a ser disponibilizada para o setor de saúde – em hospitais e instalações de cuidados pessoais ou para bebês – auxiliando os novos pais no acompanhamento de padrões de saúde e sono, e para empresas que desejam monitorar seus funcionários. Roupas Inteligentes e a Força de Trabalho em Campo As empresas estão cada vez mais se tornando móveis, com mais trabalhadores em campo e fornecedores independentes que dependem como nunca de dispositivos e aplicativos móveis. De acordo com um artigo do Portal CIO, uma recente pesquisa da Apperian revelou que mais de 70% das empresas entrevistadas planejam equipar mais de 1.000 funcionários com aplicativos móveis e 1/3 está implementando aplicativos móveis em mais de 5.000 trabalhadores nos próximos dois anos. Além disso, o Gartner prevê que 50% dos empregadores exige que seus funcionários forneçam seu próprio dispositivo para o trabalho e relata que 38% das empresas devem parar de fornecer dispositivos para os trabalhadores em 2016. À medida que mais companhias adotam políticas de BYOD, torna-se crucial para a força de trabalho em campo ser capaz de carregar seus dispositivos de maneira rápida e fácil, enquanto estão em movimento. A tecnologia wearable e as roupas inteligentes estão resolvendo este problema. Enquanto estilistas estão se inspirando em painéis solares flexíveis e criando roupas e acessórios que acomodam dispositivos portáteis, encontramos alguns designers que estão criando desde camisas, às calças de brim, jaquetas de esqui e luvas de inverno que poderiam facilmente fazer parte da força de trabalho em campo. Wearable Solar – A designer de moda holandesa, Pauline Van Dongen, está criando trajes leves conectados que incluem painéis solares para que o usuário possa carregar seu smartphone. Suas criações carregam até 50% da carga total de um smartphone quando utilizadas no sol por uma hora. Ela colaborou com Christiaan Holland, da Universidade HAN de Ciências Aplicadas e com o especialista em energia solar, Gert Jan Jongerden, no projeto Solar Wearable, para integrar a tecnologia fotovoltaica em roupas confortáveis e na moda. Agloves – Fazer parte de uma equipe de trabalho em campo pode ser muito difícil no inverno, pois é quase impossível usar smartphones e tablets com luvas, já que as luvas típicas não são sensíveis ao toque das telas dos dispositivos. É nesse momento que a Agloves aparece. A empresa oferece uma variedade de luvas aderentes construídas com prata para aquecer e gerar condutividade, de modo que todos os dez dedos tornam-se veículos condutores para o uso em qualquer dispositivo touchscreen. As possibilidades para os wearables no mercado são ilimitadas e é animador observar para onde empresas e designers estão levando essa tecnologia. Assim como a previsão dos analistas do setor, acreditamos que a tecnologia wearable trará ganhos exponenciais em satisfação e produtividade tanto para os representantes de serviço ao cliente como para os funcionários da força de trabalho em campo. (*) É Gerente Sênior de Marketing da ClickSoftware para as Américas, líder no fornecimento de soluções para a gestão automatizada e otimização da força de trabalho e serviços em campo. Teamviewer entra no mercado de Smart TVsA TeamViewer, líder em software de compartilhamento e reuniões online, anunciou uma parceria estratégica com a TP Vision. A TP Vision se dedica ao desenvolvimento, fabricação e comercialização de aparelhos de TV da marca Philips. A parceria é inovadora para ambas as partes: A TeamViewer passa a atuar no segmento de Smart TVs, enquanto a Philips aumentará a visibilidade de sua marca e a fidelidade do cliente. Isso fortalecerá a posição da empresa em um mercado extremamente competitivo. A Philips conta com o sistema Android para fornecer a plataforma de software para seus aparelhos de TV. A TeamViewer fornecerá o seu app QuickSupport Android que se integra perfeitamente nos sistemas Smart TV da Philips. Portanto, o aplicativo QuickSupport será pré-instalado em todos os televisores Philips Android, permitindo assim o compartilhamento de tela em tempo real e controle remoto. Esta parceria proporcionará aos clientes da Philips uma nova experiência para o suporte de TV. “Nós achamos que muitos problemas com as Smart TVs acontecem por falhas nas configurações do sistema. No entanto, muitos usuários podem culpar a marca por esses erros e, em seguida, se afastarem”, diz David Kou, gerente geral da TP Vision (www.teamviewer.com).
| Estratégias eficazes para vendaO Brasil atingiu no ano passado a maior taxa total de empreendedorismo de todos os tempos. Segundo dados da última pesquisa do Sebrae, três em cada dez brasileiros possuem uma empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio próprio. Porém, a grande maioria não prospera e acaba fechando as portas com menos de um ano no mercado. Principalmente em 2015, com a forte crise econômica que atingiu nosso País, milhares de empresas acabaram fechando e outras milhares ainda encontram muitas dificuldades para conseguir bons resultados de vendas. O sucesso de vendas de uma empresa, seja de seus produtos ou serviços oferecidos, não depende apenas de um processo bem montado. Vários fatores como a conjuntura de mercado, a qualidade do que está sendo vendido e o capital investido fazem uma grande diferença. Porém, existem estratégias e metodologias comerciais que devem fazer parte da cultura de toda a empresa que deseja alcançar bons resultados e permanecer no mercado. Muitos empresários falham no momento de estabelecer suas estratégias para vender mais. Eles se esquecem que a força de venda está escondida atrás de diversos âmbitos e setores de uma empresa. Neste artigo, destacarei alguns pontos que devem ser considerados no momento de criar as estratégias eficazes de venda. Equipe Ter uma equipe bem alinhada e em sintonia com os princípios e objetivos da empresa é fundamental para as vendas. Funcionários que trabalham satisfeitos e são constantemente recompensados pelos bons resultados geram mais valor para a empresa vendem mais. Isso porque eles são estimulados a melhorar e gostam de trabalhar para aquela empresa. Por isso, é importante manter um bom relacionamento com os colaboradores, estimular o trabalho em equipe e realizar treinamentos constantes e de qualidade, para alinhar todos os interesses envolvidos, metas e objetivos. Marketing Digital Não é nenhuma novidade que o Marketing hoje é essencial para as vendas de qualquer empresa. A capacidade de atrair potenciais clientes, divulgar bem os produtos e serviços, além de manter um bom relacionamento com clientes faz toda a diferença nos resultados de venda. Hoje, o Marketing Digital ganhou uma importância enorme para as empresas. Estar presente e ativo nas mídias sociais, ter um site funcional e atualizado, fornecer conteúdo de qualidade para os clientes e saber usar as ferramentas on-line para gerar novos leads deve fazer parte do dia a dia corporativo. Não é por acaso que, 67% de empresas que tiveram prejuízos de vendas no ano passado admitem que não investiram o necessário em Marketing Digital. Clientes satisfeitos e fidelizados Muito se engana o empresário que pensa que para vender mais é preciso apenas conquistar novos clientes. Tão importante quanto isso é manter os clientes já conquistados sempre satisfeitos para fideliza-los. Ganhar e perder, ganhar e perder não vai fazer com que a empresa saia do lugar e consiga uma alta taxa de vendas. Para isso, garantir produtos e serviços de qualidade, além de manter um bom relacionamento e atendimento é essencial. Segmentar e personalizar o serviço de acordo com cada cliente transmite a ideia de que ele é único e importante para você. Não envie mensagens genéricas e automáticas sem o mínimo de distinção. Valorize seu cliente, ele é o ponto-chave da sua venda. Apostar em diferenciais Saber impactar o público-alvo de maneira diferente e inovadora garante vantagens sob os concorrentes. É importante que a empresa se mantenha sempre bem informada e ligada às tendências e novidades para fornecer serviços diferenciados. (Fonte: Alejandro De Gyves, diretor para América Latina da ActionCOACH – líder mundial em business coaching para pequenas e médias empresas e a primeira franquia de coaching no Brasil). Porque o Oscar tem muito mais a ver com pesquisa do que pode parecerPedro D’Angelo Início de ano também é época de expectativa para os fãs de cinema. É entre janeiro e fevereiro que acontece a principal cerimônia de reconhecimento dos melhores filmes do ano que se passou: o Oscar. O evento hollywoodiano, em 2016, acontece no dia 28 de fevereiro O que você pode não saber sobre o Oscar é que a premiação tem muito mais a ver com pesquisa do que pode parecer. Não imagina como? Não se preocupe, vamos te explicar por que. Pesquisa de tendências Pesquisar tendências revela insights que norteiam as decisões mais diversas de um negócio. Na hora de realizar um filme em Hollywood isso não é diferente. Quem pensa em ser reconhecido entre os melhores e mais relevantes do ano precisa – e se aproveita – das tendências da época para facilitar o caminho até o topo. Para comprovar a aplicação das pesquisas de tendências na premiação do Oscar, é só reparar nos temas abordados e no “barulho” que filmes de temáticas atuais fazem, em comparação ao restante. Atualmente, com o movimento pelo empoderamento feminino e a visibilidade LGBT se destacando como pautas muito relevantes, é possível reparar que os produtores hollywoodianos não deixaram passar batido nenhum desses temas. No Oscar, o que comprova isso é a presença de títulos como o mais recente Mad Max, com sua heroína Furiosa; em O Quarto de Jack, estrelado pela já premiada Brie Larson; e nas indicações recebidas por Carol, drama que mostra o romance entre duas mulheres nos anos 50; e por A Garota Dinamarquesa, em que Eddie Redmayne vive uma transexual. Também recentemente, na última edição do Oscar, o drama histórico Selma foi um dos mais aplaudidos ao concorrer nas principais categorias da premiação, ao tratar do movimento pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. O filme pode não ter sido considerado o melhor e não ganhou nenhum dos grandes prêmios da noite, mas chamou atenção por se tratar de um tema tão importante socialmente. Qualidade conta? É claro que a qualidade dos filmes conta na hora de escolher os indicados ao Oscar, mas não é só isso que pesa. Você já deve ter pensado: “este filme é tão bom, como não está concorrendo?”. O que acontece é que o Oscar se parece muito mais com uma eleição do que uma premiação por qualidade, por isso, campanhas e verbas publicitárias pesam muito nos indicados. Os estúdios investem pesado em pesquisas e pré-testes para entender a aceitação do público e escolher quais filmes, atores e atrizes receberão investimentos para concorrer a premiações. O sistema de votação A votação para o principal prêmio do Oscar, o de melhor filme, é realizada de uma forma diferente – que nem todo mundo sabe. Ao receber a ficha de votação com os oito indicados na categoria, os eleitores da Academia devem ranqueá-los em sua ordem de preferência, do primeiro ao último. Ao analisar os dados das respostas, não ganha justamente quem teve mais votos na posição 1. Na verdade, para vencer, o filme tem que chegar a 51% dos votos, levando em conta uma análise estatística diferente. Os filmes que tiveram menos votos na primeira posição vão sendo eliminados da corrida na contagem dos resultados e, a partir disso, o voto daquele formulário passa a ser contabilizado para o filme que ele marcou na 2ª posição, ou na 3ª e assim por diante, considerando aqueles que ainda estão com chances de vencer. Assim, quem realmente leva o prêmio é aquele filme que, eliminados todos os concorrentes até sobrarem apenas dois, leva a melhor na média. Dessa forma, quem tinha mais votos como 1ª opção, não necessariamente será o vencedor. Parece – e realmente é um pouco – complicado mas é uma análise estatística válida das respostas coletadas, mas que acaba premiando não o filme mais adorado pela maioria, e sim aquele que teve a melhor média. Aprovação x Rejeição É bastante lógico que um filme premiado como o melhor do ano tenha um índice de aprovação altíssimo e faça um sucesso estrondoso com público e crítica. Mas a receita do sucesso não é tão simples assim. Independente da sua relevância ou valor artístico, um filme que leva o Oscar não é, necessariamente, o melhor, o unânime, o que instigou sentimentos mais fortes no espectador. Como em uma pesquisa de satisfação, ou mais ainda em uma pesquisa de NPS, o que é considerado não é apenas a aprovação do filme, mas também a quantidade de pessoas que o desaprovam. Por isso, é comum que filmes “controversos”, que dividam o público, acabem ficando de fora da corrida pelos prêmios. Com isso, não adianta apenas ser um sucesso para críticos especializados, mas um filme vencedor tem que agradar de forma mais ampla sem causar grandes desconfortos ao sistema do Oscar. Os estúdios acabam influenciando a produção do filme e escolhendo, por exemplo, finais pouco chocantes para filmes que tem chance de levar a estatueta. Assim, a chance de ficar com notas menores no sistema de votação é menor. O objetivo é deixar mais “clientes” satisfeitos e diminuir a rejeição. (*) É responsável pela área de Projetos e Relacionamento com o Cliente do Opinion Box, plataforma pioneira de pesquisa digital. |