Você já pensou em investir em Marketing de Relacionamento?Entendendo a diferença entre o conceito de propaganda que já conhecemos e aquele que traz uma abordagem de proximidade e confiança para com o seu público Foto: Reprodução Régis Lima (*) Um dos pilares da dinâmica do meio empresarial é a contínua exigência por renovações e melhorias naquilo que o nosso serviço tem a oferecer para a sociedade. Estamos sempre buscando conhecer novas ferramentas e dispositivos que, muitas vezes, através de uma simples adição e reformulação, solucionam grandes problemas e assim, se tornam mais atrativos ao nosso público. E embora isso seja de suma importância para a vitalidade de qualquer empresa, existe também um outro fator que certamente merece a nossa atenção: a maneira como difundimos nossas marcas no mercado. Afinal, feitas as pesquisas de produto, de demanda, após os aperfeiçoamentos técnicos e práticos, fica uma pergunta: quem está lidando, de fato, com o usuário que irá consumir todo este trabalho? O que é o Marketing de Relacionamento? Assim como qualquer objetivo existente no mundo corporativo, o marketing de relacionamento nasce de uma estratégia. De um estudo de mercado que avalie as necessidades daquele público, as entregue de maneira mais precisa e alinhada possível e, após esta etapa, siga com um acompanhamento completo sobre a experiência que o seu consumidor terá com o que adquiriu. Este cliente, antes de mais nada, precisa ser ouvido. Precisa poder contar com resoluções rápidas e efetivas de seus problemas e de um atendimento cuidadoso e personalizado que preencha todas as lacunas de sua demanda. Além disso, a empresa deve sempre se manter atenta à pequenas medidas diferenciais que conseguem manter o seu nome na memória do seu público, levando aquela interação para fora de seu estabelecimento ou plataforma digital, acompanhando-o em seu cotidiano e assim, se fixando em suas preferências e tornando-se gradualmente uma autoridade em sua área de atuação. Por que isso ocorre? Principais medidas As interações em redes sociais também não devem ser esquecidas; publicações que impulsionem o seu serviço de forma descontraída e cotidiana, que façam com que sua empresa se mantenha presente no decorrer do dia do seu público de forma ativa com perguntas e conteúdo de natureza leve e descontraída, por exemplo, são fundamentais para a fixação de uma marca sem abordagens excessivas e agressivas para com seus consumidores. Também podemos investir em programas de fidelidade, métricas de mensuração de resultados e satisfação, benefícios, brindes materiais e utilitários no dia-a-dia que realcem sua identidade visual e objetivo empresarial – passos estes que garantem a retenção de um nicho fiel de compradores, e não apenas uma cartela rasa e volátil que seja suscetível a ofertas mais tentadoras das empresas concorrentes. Afinal, uma pesquisa realizada pelo instituto Marketing Metrics revelou que conquistar um novo cliente pode ser até 14 vezes mais caro do que investir em etapas de contenção daqueles já existentes. Ou seja, qualidade – ou neste caso, fidelidade e preferência – vale mais do que quantidade. Priorização de interesses Para trabalharmos em nossa imagem, trabalhemos então, na sua construção honesta ao interagirmos com aqueles que nos mantém aqui, ativos e perseverantes no mercado, sempre buscando algo novo e otimizado para atender à todas suas necessidades dentro de nossas capacidades como provedores de soluções. (*) Tem mais de 16 anos de experiência em Gestão de Equipes e atuação em cargos executivos de empresas nacionais e multinacionais do mercado de TI. Atualmente é diretor executivo na Lumen IT, sendo responsável pelas áreas comercial, financeira e de marketing da empresa. | Economia da Insegurança – Quem lucra com ataques cibernéticosFoto: Reprodução O mercado de segurança da informação é economicamente ineficaz, ou seja, contraria a regra da melhor alocação possível de recursos. A Forbes aponta que serão gastos US$ 93 bilhões em segurança da informação em 2018, um aumento de 14% em relação a 2014. Mesmo assim, ataques devastadores contra grandes empresas e ameaças globais como WannaCry dominaram as manchetes. O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais acompanha ataques cibernéticos significantes e aponta o aumento de casos em 230% desde 2014. Isso significa que pagamos 14% mais para deter um problema que cresceu 230%. Esta soa como uma indústria eficiente? A principal causa dessa ineficiência é a má alocação de recursos. Devemos examinar como um antivírus antigo cria respostas para novas ameaças: cada inovação adiciona uma camada de proteção à última. Embora compreensível esse método não é muito eficaz, pois cria soluções de segurança mais pesadas e que exigem mais recursos do sistema. Cada minuto para processar dados adicionais é um tempo precioso desviado do negócio. O ataque global do ransomware WannaCry fez manchetes em 2017. Três dias depois foi publicado o aumento das ações de empresas de segurança cibernética. Em seguida, os ataques do NotPetya atingiram a Ucrânia antes de se espalharem para outros 64 países. Dois dias depois, a NASDAQ informou o disparo das ações dessas empresas. Embora seja contraditório, as empresas de segurança da informação se beneficiam das violações. Alguém pode pensar que esse aumento reflete a preocupação de empresários em proteger seus sistemas. Se esse fosse o caso do WannaCry, o que explicaria a mesma reação do mercado quando ocorreu o NotPetya? Uma indústria que fornece computação segura não deve se beneficiar de falhas. O público confia nessas empresas para protegê-lo de malwares, mas essa confiança não parece merecida. Em suma, a natureza reativa da segurança da informação levou à criação de soluções multicamadas ineficazes. As empresas adotaram uma filosofia de que violações são inevitáveis, gerando uma cultura de mediocridade e apatia e, como lucram com essa situação, têm um bom motivo para não mudarem. O futuro da segurança da informação pede soluções proativas, preventivas e leves, e não um ciclo sem fim de novas defesas sobre os restos quebrados da última. A menos que a visão do mercado mude, essa situação tende a continuar. (Fonte: Malcolm Harkins, CSTO (Chief Security & Trust Officer)da Cylance). IGTV e o impacto nas plataformas e marcasDiego Monteiro (*) O Instagram acaba de anunciar o IGTV, uma seção de vídeos verticais que tem até uma hora de duração A nova funcionalidade, que compete com o Youtube, animou o público em geral e, principalmente, os influenciadores/creators. Mas a realidade vai muito além da empolgação com uma rede social em alta como o Instagram. Para saber como o IGTV impacta os negócios digitais, façamos uma análise dos últimos acontecimentos acerca de vídeos nas principais mídias: Cenário negativo: conteúdos gigantes e duplicados Cenário positivo: novo Youtube (*) É diretor da Smarty Talks, produtora especializada em micro movies e produção de filmes de ficção e documentários para celular. Em 2009, cofundou o software de monitoramento de redes sociais Scup. É o autor do livro “Monitoramento e métricas de mídias sociais”. |
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