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Tecnologia 18/10/2018

em Tecnologia
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
millennials temporario

Os millenials e os pagamentos móveis: o caminho a seguir

Cada geração tem um impacto na sociedade – os baby boomers estão associados à redefinição de valores tradicionais, e a Geração X inaugurou uma era de tecnologia emergente

Foto: Reprodução

millennials temporario

Brennan Creaney (*)

É, no entanto, a geração Millenial, que atingiu a maioridade em uma era digital, que é creditada por mudar não apenas como nos comunicamos, mas também como moldar o futuro da tecnologia. Tem havido inúmeros artigos prevendo tendências dessa faixa da população e prevendo sua influência em expansão nos mercados empreendedor e de consumo. Com aproximadamente 80 milhões de pessoas (nascidas entre 1980 e 1999) somente nos Estados Unidos, não é coincidência que esse grupo tenha sido um foco claro de pesquisa e análise.

Os millennials estão mais conectados à tecnologia do que qualquer outra geração anterior. Com o advento dos smartphones, o mundo deles está literalmente na ponta dos dedos. Quase 80% deles possuem smartphones, e em um dia comum “interagem com seus aparelhos mais do que qualquer outra coisa”. Desde manter contato com amigos e familiares, ler notícias ou fazer compras, eles dependem muito de seus celulares para estabelecer contato com o mundo. Com os smartphones fornecendo acesso contínuo a carteiras e aplicativos móveis que eliminam a necessidade de transportar dinheiro ou cartões de crédito, prevê-se que esse tipo de pagamento nas lojas dos Estados Unidos cheguem a US$ 503 bilhões até 2020.

Devido ao grande número de millennials, eles compõem uma parte muito grande da população que gasta. Com o dispositivo móvel sendo a principal plataforma escolhida, além da necessidade de gratificação instantânea e a menor tolerância quanto às más experiências on-line, é importante que qualquer empresa em crescimento se preocupe em atrair o mercado millennial. Raramente um jovem dessa geração fará uma compra em dinheiro – na verdade, estima-se que apenas 4% do dinheiro movimentado no mundo envolva dinheiro físico, a partir dos próximos anos. Com essa necessidade de moeda digital, os provedores de serviços de pagamento incorporaram operações baseadas em nuvem, imagem ou proximidade e outras tecnologias para oferecer aos clientes a capacidade de realizar transações utilizando um dispositivo móvel como um terminal de ponto de venda.

Mesmo que os pagamentos móveis estejam se tornando mais populares, eles ainda enfrentam certas barreiras. Um fator significativo que contribui para essa hesitação do consumidor é a segurança. Uma pesquisa da VocaLink, intitulada “A Influência do Millenial”, descobriu que uma em cada quatro pessoas dessa geração planeja abandonar o uso de pagamentos móveis por preocupações com segurança. Isso levou às empresas de FinTech a pesquisar e integrar uma variedade de soluções de segurança. Reconhecimento facial, escaneamento de retina e verificação de toque podem ter sido a base de muitas histórias de ficção científica, mas atualmente estão se tornando realidade. As tecnologias de verificação de impressão digital e “selfie” para o processamento de pagamentos já foram implementadas, e os pagamentos biométricos provavelmente se expandirão globalmente, tornando-se predominantes em um futuro previsível, apesar dos desafios de adoção.

Esse futuro pode estar mais perto do que você pensa. Em breve, você poderá encontrar uma loja Amazon Go no seu bairro – onde você pode chegar, fazer compras e simplesmente ir embora com elas sem ficar de pé na fila do caixa. A tecnologia de pagamento agora é voltada para proporcionar experiências mais perfeitas aos clientes, que estão buscando recompensa imediata. Aplicativos de pagamento peer-to-peer, como Venmo e PayPal, são alguns exemplos de como os millennials estão conduzindo inovações tecnológicas que levam a uma experiência de compra rápida e sem interrupções. Com todas essas mudanças, as expectativas para a velocidade de entrega dos produtos e cumprimento de serviços de comércio eletrônico também mudaram bastante. Com o aplicativo da Amazon, você pode selecionar e comprar em poucos minutos e, com a entrega do drone Prime Air, até mesmo receber o produto em menos de uma hora.

A geração millenial é uma influência crescente no cenário de pagamentos móveis e, nos próximos anos, provavelmente verá um grande fluxo de adoção de dispositivos móveis. O seu alto uso entre os millennials continuará a ser impulsionado em tudo o que fazemos… tanto que o telefone pode eventualmente se tornar a nova identidade exclusiva e até mesmo o novo número do Seguro Social ou a impressão digital. Embora exista muita pesquisa e informações sobre as características dessa geração, é essencial entender que nem todos eles são iguais e o foco mais importante deve ser a oferta de produtos, serviços, experiências, etc. que correspondam às preferências individuais e forneçam personalização. No futuro, veremos uma continuação dos mundos sociais e de pagamentos se colidindo, e encontraremos novas maneiras de alavancar uns aos outros, de modo que a experiência de compras no varejo pela próxima geração seja voltada para o check-in, não o check-out.

(*) É diretor de Branding e Estratégia da Global Payments.

Suporte aos lojistas para elevarem suas vendas durante a Black Friday

A Nuvem Shop criou uma campanha com um novo conceito aos lojistas: “AUMENTE O VOLUME! Suas vendas na frequência máxima”. Para isto, a companhia elaborou uma playlist na plataforma Spotify, com músicas motivacionais para trabalhar na Black Friday – sugerida em uma enquete com os lojistas nas redes sociais -, promoveu um webinar com técnicas de e-mail marketing, além de um evento presencial com uma programação sobre temas relacionados às estratégias, marketing e ferramentas necessárias para se dar bem em datas especiais para o varejo, como esta.
Para oferecer conteúdos sobre as atuais tendências no universo do varejo e e-commerce, além de ferramentas para que tracem novas estratégias de sucesso para os negócios, a Nuvem Shop reforçou seu site oficial com informações e recursos. Incorporou, por exemplo, uma landing page para mostrar, em tempo real, os resultados de vendas realizadas na sua plataforma durante a semana da Black Friday. Criou ainda, uma caixa de ferramentas com ideias e dicas exclusivas para potencializar o e-commerce e vender mais na Black Friday.
De acordo com o Co-fundador da Nuvem Shop, Alejandro Vazquez, o grande objetivo da campanha é proporcionar conteúdo de qualidade e suporte para o dono de loja online. “Muitos falam sobre os resultados da Black Friday e pouco sobre os bastidores. Queremos passar toda a vibração e empolgação dessa ideia ao nosso ecossistema, em todas as comunicações. A intenção é que o mercado de e-commerce esteja sintonizado, em busca dos melhores resultados de vendas”, afirma (https://www.nuvemshop.com.br/).


Computação quântica: como será nossa vida daqui dez anos?

Foto: Reprodução

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Falar de “computação quântica” nos dias atuais é quase como pensar em ficção científica – à primeira vista, parece algo com funcionamento complexo e obscuro, sem perspectiva de benefícios claros dentro de muitos anos. Mas a Minsait, uma companhia da Indra, aponta que essa percepção está longe de ser verdadeira. Na verdade, essa tecnologia terá impactos claros no nosso dia a dia nos próximos 10 a 20 anos.
A tendência apontada pela Minsait, empresa líder em consultoria de transformação digital e Tecnologia da Informação na Espanha e América Latina, está baseada na velocidade exponencial de adoção de novas tecnologias na sociedade atual e nos avanços constantes a que se dedicam as grandes empresas do setor tecnológico. “Entendemos que os benefícios gerados com a adoção do computador quântico serão fundamentais principalmente na área de pesquisa e desenvolvimento, especialmente quando aplicado para resolver um problema em um tempo muito curto, como simular e otimizar processos como a construção de aviões mais seguros, projetar modelos econômicos, otimizar sistemas de inteligência artificial, ou simular todo tipo de moléculas, o que nos permitirá descobrir novos materiais, ou desenvolver novos remédios”, afirma Wander Cunha, head da Minsait no Brasil.
E por que não estamos usando a computação quântica?
Obter todas essas vantagens tem um preço significativo. A Minsait aponta dois desafios fundamentais para serem resolvidos até à adoção eficaz do computador quântico em massa: superar condições físicas e garantir cibersegurança das informações contidas nos qubits.
Em relação ao primeiro tópico, é necessário lembrar que, para garantir o funcionamento de um computador quântico, é necessário que as temperaturas sejam inferiores a um grau kelvin (-272,15°C) e sem interferências externas.
Além disso, a complexidade de assegurar que a informação contida em um qubit físico não mude de forma imprevista também representa um obstáculo que ainda não foi superado. “A mera interação com o computador quântico produz essas instabilidades, o que torna muito complexo realizar cálculos e recuperar os resultados de maneira estável”, afirma Cunha.
Essa mudança rápida gera outra preocupação: cibersegurança. Muita gente se preocupa com o fato de que, devido à massiva capacidade de processamento dos computadores quânticos, uma grande parte dos sistemas criptográficos que asseguram a transmissão de informação hoje em dia se tornassem obsoletos – já que a limitação de custo e tempo poderia deixar de ser um problema para os computadores quânticos, comprometendo uma grande quantidade de informação sigilosa.
De acordo com a Minsait, hoje já existem projetos que visam desenhar os primeiros sistemas criptográficos resistentes contra tecnologia de computação quântica. “A China já está realizando seus primeiros testes com essa nova tecnologia, a qual permite utilizar partículas subatômicas para transmitir informação entre pontos distantes de maneira imediata e segura utilizando princípios quânticos. Com essa tecnologia já não seria necessária a criptografia tradicional, já que a transmissão de informação seria imediata”, destaca Cunha.

Adoção de nuvem pode transformar e impactar os negócios da Indústria

Carmela Borst (*)

No Brasil, setores que respondem por 40% do PIB não adotaram tecnologias digitais e estão longe de se aproximar da Indústria 4.0

No mundo ultraconectado de hoje, a presença digital define a forma como vivemos e trabalhamos. E, muitas vezes, para alguns setores da economia, enxergar além do lugar comum é uma tarefa árdua, inclusive quando se trata de setores com processos tão estruturados, como a indústria. E nesse contexto é preciso trazer à luz a discussão sobre a necessidade de promover a transformação que melhore a vida de todos os envolvidos da cadeia: o trabalhador, com processos para facilitar seu dia-a-dia; a própria indústria, com sua necessidade constante de inovação em P&D e, também, de criação de novos produtos; e o consumidor final, com a constante demanda por conectividade, integração e informações em tempo real. Mas, afinal, o que a nuvem e as empresas de software têm a ver com isso? Tudo!
Não há dúvidas de que a nuvem tem permitido uma mudança no nosso estilo de vida. Na vida pessoal, por exemplo, toda a nossa forma de consumo já passa por ela. Desde o aplicativo de carona, ao de filmes, bancos e músicas. As inovações são disruptivas e, gradualmente, começam a atingir os mais consolidados setores economia, e por isso, a nuvem merece um lugar de destaque na história, assim como teve a energia elétrica, o vapor e os computadores.
Afinal, mesmo com a desconfiança, rejeição e resistência de algumas indústrias, os dados mais recentes do Gartner apontam para um crescimento contínuo dessa adoção. A nuvem pública, por exemplo, pode crescer 17,3% e o SaaS (software como serviço) ainda é o principal segmento do mercado, com uma receita que pode crescer 17,8%, e chegar a US$ 85,1 bilhões em 2019. É fato que as transformações geradas por essa adoção mudaram a forma como os negócios são conduzidos, e por isso é importante que as indústrias estejam na nuvem, caso contrário, as consequências podem ser bastante negativas.
No Brasil, a indústria é um setor que necessita da inovação e da eficiência operacional, e as tecnologias digitais estão fazendo muita falta. A CNI, em um estudo recente, mostra que os 24 setores mais produtivos da indústria brasileira, 14 estão atrasados em relação à adoção de tecnologias digitais. A principal consequência para essas empresas é a ineficiência e o risco de serem, em um futuro próximo, excluídas da Indústria 4.0. Afinal, a digitalização é uma das premissas dessa nova revolução. E o mais preocupante é que, de acordo com o IBGE, esses 14 setores respondem por 40% do PIB brasileiro.
Já que é na nuvem que a mágica acontece, por ser um driver de mercado que capaz de promover mudanças estratégicas nas companhias, veja como a simples adoção de uma tecnologia SaaS, pode causar transformação e impactar os negócios da indústria:
Acompanhar as mudanças econômicas: A necessidade de resposta rápida e lançamento de novas organizações e modelos de negócios são uma necessidade da economia atual. A indústria não pode passar dois anos implementando e integrando um ERP on premise. As soluções em nuvem são implementadas em poucas semanas, e não levam anos. E, na atual situação econômica, muitas indústrias estão com reservas limitadas, e modelo de assinatura em nuvem é uma opção atrativa para setores que querem se modernizar, sem comprometer o capital.
Visibilidade do Supply Chain: A manufatura está aprendendo que é preciso olhar para além das quatro paredes para competir na economia global dos dias de hoje. As soluções em nuvem podem ajudar a criar uma rede inteligente de suprimentos e integrar conexões entre fabricantes, parceiros, contratos, entre outros.
Experiência de usuário: a força de trabalho dos millenials também é um fator atraente para a indústria voltar os olhos para o modelo SaaS. Por causa das soluções baseadas em nuvem que são sempre atualizadas pelo provedor, eles tendem a apresentar interfaces de usuários modernas e atraentes.
Liberar a TI: a indústria hoje está com dificuldades em recrutar e reter os talentos de tecnologia, e o provedor de cloud pode ser uma boa opção para gerenciar ‘hardware, servidores, backups e atualizações’, que não ficam no ambiente físico da empresa. Com isso, o time interno de TI é liberado para focar em projetos mais críticos e estratégicos. Do lado da segurança da informação, especialistas podem assumir essa responsabilidade crítica, liberando os CFOs dessa responsabilidade de gestão. Isso libera a própria indústria a focar suas energias em suas principais competências, e de gerir problemas mais complexos de segurança.

(*) É Diretora de Marketing da Infor para América Latina