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Tecnologia 11/09/2015

em Tecnologia
quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Como garantir a Segurança da Informação

Em tempos de crise e da necessidade de otimização de processos de negócio, o investimento em Segurança da Informação deve ser um dos principais dentro de uma organização

seguranca temproario

Maurício Balassiano (*)

O vazamento ou roubo de dados pode colocar em risco toda a operação da empresa, além de “manchar” a marca perante ao mercado e aos clientes e, ainda, gerar custos, como processos judiciais.

Investir em tecnologia para coibir esses problemas é um dos temas mais explorados nos últimos tempos. A eficácia da Certificação Digital para a proteção de servidores e e-mails estão em evidência. O motivo é fácil de compreender: o investimento nessa tecnologia não apenas mitiga riscos de incidentes nos processos eletrônicos já implantados, mas também viabiliza a informatização de outros serviços críticos, que não seriam possíveis sem que houvesse tal iniciativa. Sem contar que a segurança também viabiliza a redução de custos nos processos de negócios, se olharmos pela ótica da automatização.

No entanto, é preciso que as empresas se lembrem também de conscientizar seus colaboradores, pois as pessoas também são guardiãs das informações. Afinal, elas estão no dia a dia dos processos e têm em mãos, muitas vezes, dados confidenciais.

Não adianta a companhia proteger seus servidores com criptografia, se um funcionário desavisado, por exemplo, acessa o e-mail da empresa por meio de uma rede pública ou ainda compartilha documentos estratégicos com a concorrência e/ou fornecedores, por exemplo.

Para a Segurança da Informação funcionar, além de investir em tecnologias, como a Certificação Digital, é preciso evangelizar quem lida com os dados da companhia. Pois, além dos riscos de “invasão” física e lógica, o maior risco está nos processos e nas pessoas que os executam.

Então, deixo a dica. Se a sua empresa quer manter suas informações em segurança, o caminho é: instruir os colaboradores e investir em tecnologia, implementando soluções integradas à Certificação Digital, como o SSL nos servidores, sistema de workflow, sistema de identificação, entre outros. Os benefícios são inúmeros, sendo os principais: segurança nos processos, autenticação segura, redução de custos e celeridade à rotina.

(*) É Diretor de Tecnologia da Certisign, empresa líder em Certificação Digital na América Latina.


Solução para engajamento do cliente

A Microsoft revelou novos recursos que serão entregues ao longo do ano com o Microsoft Dynamics CRM 2016, o último lançamento de suas soluções para engajamento do cliente. Trata-se da atualização mais abrangente feita até o momento, na qual estão incluídos avanços em inteligência, mobilidade e serviços, com aperfeiçoamentos significativos em produtividade que vão ajudar empresas e profissionais a alcançar melhores resultados.
As novas melhorias foram desenhadas para aumentar a produtividade de empresas oferecendo uma experiência simples e intuitiva através do aplicativo Dynamics CRM e de outros como e-mail, Excel e OneDrive for Business. Para facilitar o gerenciamento de tarefas, uma experiência aperfeiçoada de mobilidade foi elaborada com foco em profissionais que estão em trânsito. Além disso, essas melhorias foram feitas para enriquecer dados e análises. Tudo isso estará disponível ainda esse ano.

Solução voltada a ganhos de produtividade de vendedores no varejo

A SER, empresa com mais de 20 anos de atuação no mercado de tecnologia para gestão de pessoas, anuncia o lançamento da Casting: solução de inteligência de negócios focada em aumentar a produtividade das equipes no varejo. Voltada a lojas, franqueados e máster franqueados a solução oferece uma série de recursos para que proprietários e gestores engajem as equipes, reduzam custos e vendam mais.
A Casting inova ao fornecer para os pequenos e médios varejos uma solução composta de aplicativo (para celulares e tablets) e serviços de gestão de pessoas. A solução integrada Casting fornece a performance de indivíduos e equipes, o desempenho das lojas e as vendas das diversas categorias de produtos, comparando as performances reais e as metas, assinalando os gaps. Além disso, permite a gestão dos treinamentos das equipes.
A partir daí o gestor pode acompanhar, na palma de sua mão por meio do App da Casting, os principais indicadores e gráficos de performance de vendas de cada vendedor, além de uma série de outras informações que o ajudarão a ter uma gestão de negócios mais profissional. O Casting já está disponível para contratação por meio do website www.serhcm.com/casting.

W5 apresenta novos recursos em game educativo na Interdidática 2015

Aplicativos temproario

A W5 Solutions – empresa brasileira especializada em soluções de BI e aplicativo para Educação e Comunicação Corporativa – participará de uma das principais feiras do mercado da educação. A Interdidática 2015 será realizada entre os dias 15 e 17 de setembro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Na ocasião, a W5 mostrará o Q2L – ferramenta multiplataforma de aprendizado, que utiliza conceitos de gamification para apresentar seu conteúdo ao aluno/jogador e tem disponível: os idiomas inglês e espanhol, além das disciplinas do Ensino Médio.
O diretor da W5, Marcos Abellón, demonstrará como as tecnologias podem e estão inovando a maneira de ensinar e aprender. “O Q2L é, na verdade, uma ferramenta que complementa a aprendizagem. Mais do que ensinar, sua função é ajudar os usuários, independente do nível de conhecimento, a relembrar e fixar o conteúdo aprendido”, ressaltaAbellón.
A W5 Solutions apresentará uma nova versão da ferramenta, com funcionalidades e recursos. A partir de agora, quem adquirir o Q2L poderá ter a efetividade do trabalho comprovada, através de estatísticas e levantamentos de acessos. O professor ou gestor pode mensurar a evolução dos alunos que estão usando a ferramenta. Além disso, será possível ter acesso aos índices de cada aluno, baseados nos acertos, erros, atividades que o professor solicita, nos duelos que o aluno realiza, nos tempos de estudo e nos conteúdos. A ferramenta disponibiliza gráficos mostrando a evolução individual.
“É um acompanhamento, onde o professor consegue estabelecer parâmetros do desempenho de cada aluno, em relação a turma e a toda a escola”, completa Abellón. Configuração dos temas dos bimestres, com planos de estudos direcionados de acordo com as necessidades de cada jogador também fazem parte das novidades da ferramenta. Apple Store (http://goo.gl/TVCIZH) e Google Play (http://goo.gl/J4A13d).

As micromultinacionais e como elas definirão nossa era

Raj Subramaniam (*)

“Não vale a pena fundar uma empresa nos dias de hoje se ela não puder se globalizar.”
– Sir Richard Branson, fundador do Grupo Virgin

No início de 2003, um dinamarquês chamado Janus Friis e um sueco chamado Niklas Zennström conceberam um aplicativo e fundaram uma empresa com a ajuda de três desenvolvedores de software da Estônia. Assim nasceu uma multinacional, embora pequena e desconhecida. Eles registraram um domínio de internet e se prepararam para lançar a versão Beta do aplicativo no final daquele ano.
Em 2011, a empresa foi comprada pela Microsoft por astronômicos 8,5 bilhões de dólares. O aplicativo deles, o Skype, tinha se popularizado. Na verdade, eu mesmo tenho o aplicativo no smartphone que trago no meu bolso enquanto escrevo este artigo e tenho certeza de que o mesmo acontece com muitos de vocês, leitores.
Este foi apenas um dos primeiros casos de ‘micromultinacionais’ – empresas pequenas e empreendedoras que ‘nascem globais’ ou que aproveitam plataformas de negócios on-line e a crescente abertura da economia global para entrar em mercados globais.
O que viabilizou a ascensão das micromultinacionais é a realidade de que, no século XXI, uma empresa não precisa ser grande para se globalizar. Hoje, bastam um dispositivo móvel, uma plataforma de envios e uma grande ideia. Mesmo a menor das empresas pode ter acesso a inovações na área de comunicação e informática que, apenas 15 anos atrás, eram inacessíveis até às grandes empresas. E esse acesso acontece quase sem custo ou a custo zero. Trata-se de uma mudança radical: Hal Varian, economista-chefe do Google, acredita que isso revolucionará a economia mundial e a cultura do início do século XXI. Penso que ele não está exagerando. Ao combinarem redes virtuais (internet de alta velocidade, comunicação móvel e outras tecnologias digitais) e redes físicas (sistemas de transporte e plataformas logísticas), as micromultinacionais têm o potencial de mudar indústrias quase que de um dia para o outro. Elas definirão nossa era da mesma forma que as grandes corporações multinacionais definiram os negócios globais no final do século XX.
Mas o que as micromultinacionais têm de especiais? Para começar, por definição, micromultinacionais são empresas de pequeno a médio porte (PMEs), um elemento criticamente importante da economia global. As PMEs representam cerca de 90% de todas as empresasdo mundo, e mais de 50% dos postos de trabalho mundiais. Têm as mesmas vantagens das outras PMEs, como agilidade para responder às mudanças no mercado, um DNA colaborativo que fomenta a inovação e estão livres da inércia institucional que costuma flagelar as organizações maiores[6]. Assim, como não poderia de ser, a escala da oportunidade representada pelas micro, pequenas e médias empresas (ou MPMEs) chamou a atenção dos observadores. Já em 2012, a McKinsey previu que, ao atenderem as MPMEs de mercados emergentes, os bancos poderiam aumentar suas reservas em 20% ao ano de 2010 a 2015.
Entretanto, embora as micromultinacionais sejam uma parte bastante importante da categoria de PME, existe uma diferença entre as micromultinacionais e as demais PMEs. As micromultinacionais têm vantagens que não estão disponíveis às PMEs que operam em um único mercado, como a capacidade de explorar as variações globais em termos de conhecimento, habilidades e custos de mão de obra. Elas podem operar seu negócio no mundo todo, ininterruptamente, em múltiplos fusos horários. Em essência, as micromultinacionais têm todos os benefícios tradicionais de serem pequenas e ágeis, além de outros que resultam da capacidade de operar e vender seus produtos e serviços em múltiplos mercados globais.
No contexto da América Latina, o Chile é um bom exemplo disso. O país tem os maiores índices de criação de novos empreendimentos voltados a essa oportunidade dentre as economias latino-americanas, e se beneficiou de um crescimento sustentável, políticas fortes e direcionadas e orientação internacional. As empresas de pequeno porte representam 99% de todas as empresas do Chile, gerando 75% dos empregos. Embora a escassez de recursos e a limitação do acesso a serviços financeiros e a fontes de inovação dificultem a atuação no mercado global, as pequenas empresas chilenas apresentam níveis cada vez mais altos de atividade internacional.
Claro que as micromultinacionais enfrentam as mesmas realidades comerciais que as demais empresas. Algumas quebrarão ou serão compradas por outras. A maioria delas não será a ‘próxima Skype’. Elas provavelmente serão muito mais parecidas com a Vast.com, uma provedora de soluções de big data para compradores residenciais. A empresa tem 25 funcionários que atuam em cinco fusos horários, quatro países e dois continentes. Seus executivos ficam em São Francisco, o CTO está baseado na República Dominicana e a equipe de desenvolvimento, em Belgrado. Segundo o CEO, “estamos construindo a empresa de uma forma que teria sido impossível até dois anos atrás”.
Outro exemplo é a Local Motors, uma empresa automotiva do Arizona que possui um diferencial. Ela não tem equipe de projetos e faz pouca pesquisa e desenvolvimento internamente. Em vez disso, possui uma rede on-line de 12.000 projetistas autônomos, em 121 países, que colaboram no desenvolvimento de projetos automotivos futurísticos. Ao contrário da maioria das montadoras, a Local Motors não possui grandes fábricas ou sofisticados escritórios globais. A empresa produz carros usando uma rede de microfábricas. Ela já projetou e fabricou 50 veículos off-road e planeja produzir outros 1.500. Baixas despesas gerais fazem com que esse modelo de negócio seja altamente bem-sucedido: a empresa possui apenas 15 funcionários em tempo integral.
Acreditamos que as micromultinacionais mudarão a forma dos negócios globais em diferentes setores industriais e fronteiras geográficas. O setor de logística tem um papel fundamental no sucesso dessas empresas e estamos nos preparando para apoiá-las fornecendo, além de uma logística rápida e confiável, muita expertise em regulamentos de importação e exportação e gestão da cadeia de suprimentos. Afinal, a promoção do comércio internacional promove também os interesses das micromultinacionais, contribuindo para a saúde das economias nacionais. E, quando isso acontece, as micromultinacionais, seus funcionários, clientes e comunidades – enfim, todos – prosperam.

(*) É vice-presidente executivo de marketing e comunicação global da FedEx Services