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Tecnologia 07/03/2017

em Tecnologia
segunda-feira, 06 de março de 2017
PostBlog InternetdasCoisas temproario

Como a localização inteligente vai aprimorar os dados coletados pela Internet das Coisas

A Internet das Coisas (IoT em inglês) é um ponto de virada histórico para as empresas e a respeito de como as interações com os consumidores na Era Digital serão transformadas. A IoT já provou criar mudanças sísmicas em como as empresas operam, da mesma forma que a Internet e a computação móvel influenciaram o mundo em que vivemos hoje

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Silvio Maemura (*)

As empresas já estão aplicando as análises dos dados gerados pelos sensores habilitados para a IoT a fim de otimizar suas próprias operações, e os primeiros a adotarem colherão as recompensas dessa abordagem de dados, usando-a para guiar o desenvolvimento da próxima geração de dispositivos de consumo e até mesmo, para abrir segmentos de mercado inteiramente novos.

Bilhões de dispositivos conectados – dispositivos móveis, rastreadores vestíveis de atividades físicas e sensores em veículos, por exemplo – atualmente geram imensas e inimagináveis quantidades de dados, que continuarão a crescer a taxas exponenciais nos próximos anos. Se os dados puderem ser usados para liberar um maior impacto econômico, eles precisarão ser analisados na busca de padrões e conclusões por meio das análises apropriadas. Felizmente, a ciência dos dados amadureceu ao ponto onde temos hoje ferramentas de análises avançadas necessárias para responder a diversas questões que guiam as organizações para fazer melhor uso de seus dados. As empresas podem então delegar algumas das suas tomadas de decisões para as máquinas.

O que é fundamental compreender sobre a IoT é a noção de que tudo acontece em algum lugar. Você não pode desfrutar da Internet das Coisas ou da Internet das Coisas Industriais sem o reconhecimento da localização precisa e em tempo real. Isso não é possível sem ferramentas e softwares de GIS (Sistema de Informação Geográfica). Essa é uma peça crítica que falta para catalisar o crescimento das aplicações de IoT. No entanto, os consumidores não se voluntariarão para este tipo de coleta de dados se as empresas não conseguirem obter o retorno de valor para elas. É por isso que os dados baseados em localização, alinhados com a análise de dados, são fundamentais quando se trata das empresas aproveitarem melhor a onda da IoT.

Ao mesmo tempo em que a IoT ainda não está madura e muitas empresas adotarão uma abordagem de “aguardar para ver” por alguns anos, as empresas que não começarem a planejar – especialmente aquelas com recursos físicos – estarão perdendo uma oportunidade e ficarão à mercê de ameaças competitivas e ´por que não, disruptivas talvez.

Ao coletar e analisar os dados de equipamentos e máquinas, as empresas podem aumentar a produtividade, minimizar ou eliminar o tempo de inatividade e gerenciar melhor o tempo de atividade. Mas para isso, as análises avançadas de dados da IoT precisam possibilitar casos de uso que gerem receita adicionais e reduzam os custos de operação. Simplificando, automatizar e delegar tomadas de decisões são possíveis, os casos de sucesso vão começarão a aparecer em curto prazo.

Isso tudo será possível num tempo mais curto na medida em que os líderes das empresas começarem a aderir a IoT como parte crucial dos seus negócios. Para entender como as ameaças e oportunidades afetam sua indústria e seus negócios, os líderes devem pensar em longo prazo. Eles devem pensar à frente, vislumbrando oportunidades potenciais de diferenciação e transformação, e não parar no caso de negócio imediato visando apenas uma mera redução de custos.

No futuro, aproveitar a IoT exigirá um nível de conhecimento de dados e análises que muitas organizações não possuem atualmente, especialmente com a integração que será necessária entre os dados estruturados e não estruturados. Por isso, é necessário pensar na utilidade dos dados capturados e não apenas na sua simples coleta.

(*) É Gerente Geral da Pitney Bowes Brasil.


Speaker Color Box tem conexão Bluetooth, design moderno e potência de 10W RMS

A OEX lança no mercado o Speaker Color Box, que promete conquistar consumidores que desejam reproduzir, com estilo, as músicas do smartphone via Bluetooth. A novidade tem design moderno, é leve e conta com uma prática alça emborrachada para facilitar o transporte.
Disponível em preto com detalhes em azul, amarelo ou laranja, o Speaker Color Box tem potência de 10W RMS, entradas micro SD e USB, recarga via micro USB (inclui o cabo) e mede apenas 10 x 10,2 x 6 cm. O preço sugerido é de R$ 99,00(valor médio para o consumidor e válido até o final de abril de 2017).

Ficha Técnica
Speaker Color Box (SK-404)

Especificações
• Conexão: Bluetooth
• Entradas Micro SD e USB
• Recarga via micro USB
• Capacidade da bateria: 800mAh
• Potência de saída: 10W RMS
• Leve e compacto, fácil de transportar (inclui alça)
• Peso: 315g
• Dimensões: 10 x 10,2 x 6cm
• Inclui: Cabo micro USB

Acertar as contas com o Leão está cada vez mais digital

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Está chegando a temporada de acerto de contas com o Leão. E, para facilitar a vida do contribuinte na hora da entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), existem alguns programas, aplicativos e tecnologias que ajudam no preenchimento dos dados.

A Receita Federal do Brasil (RFB) disponibiliza programas auxiliares para download, como o Carnê Leão, para contribuintes que recebem rendimentos pagos por pessoas físicas ou vindos do exterior, e Ganho de Capital, para apuração do Imposto de Renda sobre Ganhos de Capital da pessoa física. No final deste mês, deve estar acessível também o Programa Gerador da Declaração do IRPF e, em 2 de março, primeiro dia da entrega, a declaração pré-preenchida – esse somente para aqueles que possuem um Certificado Digital ICP-Brasil de pessoa física, também chamado de CPF Digital.

A declaração pré-preenchida é disponibilizada pela Receita há alguns anos e a adesão cresce significativamente a cada temporada de IR, por conta dos benefícios proporcionados: comodidade e minimização da possibilidade de erros, já que os dados vinculados ao CPF são transmitidos automaticamente. O contribuinte precisa apenas verificar se as informações estão corretas e se é preciso acrescentar algum dado. Uma ótima alternativa para se distanciar da Malha Fina.
E as vantagens do uso do Certificado Digital no IR vão além. Com ele, é possível verificar informações sobre as fontes pagadoras; obter a declaração do ano anterior; regularizar no mesmo dia a situação com a RFB caso caia na Malha Fina; eliminar divergências das informações declaradas com as fontes pagadoras; acompanhar todo o processo da declaração, possibilitando correções em tempo real (sem burocracia); obter cópias das suas declarações; e retificar pagamentos, além de imprimir comprovantes.

Vale lembrar que o Certificado Digital precisa estar válido para desfrutar desta aplicação, ou seja, precisa estar dentro da validade. Como ainda há alguns dias até o início da temporada vale checar a data de expiração. A renovação, em alguns casos, pode ser feita on-line, rapidamente. Quem ainda não tem, deve adquirir o Certificado de uma Autoridade Certificadora (AC) credenciada pela ICP-Brasil. Basta solicitá-lo pelo site da respectiva AC, escolher pelo e-CPF e optar pelo melhor formato: armazenado no computador, na mídia (Cartão ou Token) ou em dispositivo móvel, também chamado mobileID (celular ou tablet).

A entrega da Declaração do Imposto de Renda é um fato. Agora, basta você, contribuinte, escolher a melhor maneira de enviá-la. A tecnologia está ao seu dispor.

(Fonte: Julio Cosentino é vice-presidente da Certisign e presidente da ANCD – Associação Nacional de Certificação Digital).

Vendas consultivas B2B: Como acompanhar de perto o desempenho comercial da sua empresa

Breno Riether (*)

Acompanhar o ciclo de vendas é primordial para o sucesso de qualquer operação comercial

Quando se trata de vendas consultivas, aquelas que geralmente possuem um ciclo mais longo, este controle se torna ainda mais relevante para que os processos que envolvem uma venda não se percam no caminho.
Diferentemente da venda por impulso, na qual o comprador muitas vezes acaba adquirindo o que não precisa, a venda consultiva exige muito mais conhecimento dos vendedores. Eles têm de elaborar propostas bem definidas e, principalmente, entender o negócio do cliente e de seu segmento de atuação para oferecer o que realmente ele precisa.
Em mercados onde a venda consultiva ou venda de soluções predomina, é indispensável realizar um acompanhamento ponta a ponta de todo o processo, para garantir o sucesso da venda.
Abaixo listei algumas dicas para potencializar a venda consultiva, e consequentemente, ampliar as oportunidades de fechar novos negócios. Acompanhem:
1- Quebre o ciclo de vendas em diferentes fases. Isso vai fazer com que as etapas que o envolvem: prospecção; levantamento e entendimento das necessidades; apresentação da solução; negociação e efetivamente o fechamento da venda, fiquem mais organizadas.
2- Atribua tarefas e prazos de entrega para cada uma das fases e deixe claro em que consiste cada etapa e qual o resultado esperado dela.
3- Alinhe o processo de venda com o de compra. É preciso entender todo o processo de compra e as necessidades do comprador. O vendedor precisa conhecer as características de cada venda, se é por impulso, de carácter consultivo, de ciclo longo, ou curto, etc..
4- Treine sua equipe. Os vendedores precisam desenvolver habilidades específicas para conhecer detalhadamente o produto, ouvir ativamente o cliente, ter capacidade de questionar, dialogar e argumentar de forma inteligente e saber estabelecer parcerias duradouras.
5- Estabeleça o ciclo da busca. Nesta fase, o vendedor irá identificar, qualificar e fazer a suspecção para encontrar a empresa potencial cliente, e buscar informações pra saber se ela é seu foco, para só após agendar uma reunião para apresentar o que ele tem a oferecer.
6- Conte com uma ferramenta de gestão. Ela irá ajudar a conhecer melhor cada etapa do ciclo de venda, ajudando a medir a oportunidade, e como ela caminha dentro do ciclo da venda, que é o que chamamos de gestão do funil. A ferramenta dará suporte para realizar a gestão, mensurando a taxa de conversão de todas as fases do ciclo. Com isso, é possível identificar com mais clareza os vendedores que se destacam mais em cada etapa. Por exemplo, posso ter um bom profissional em prospecção, que não tem o mesmo desempenho na fase de fechamento do negócio. Assim, é possível atuar especificamente com determinado vendedor para cada processo, ajudando a potencializar as vendas ao adequar os perfis certos para a fase certa do ciclo.
7- Identifique as contas que estão em fase de pipeline. As contas que já se encontram com proposta avançada e em fase de negociação são oportunidades que dizemos que estão em fase de forecast (contas previstas para o fechamento), então é importante usar estratégias para medir o status e a “saúde” do pipeline. O mais importante quando falamos em gestão do ciclo de vendas é sempre o foco no fechamento, independente da etapa que o vendedor esteja é importante chamar o fechamento e criar estratégias para levar ao fechamento que é efetivamente o que buscamos em uma negociação.

(*) É diretor nacional de vendas da Sankhya.