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Tecnologia 03 a 05/10/2015

em Tecnologia
sexta-feira, 02 de outubro de 2015

Aumentando a Produtividade nos Negócios

Mais e mais departamentos de vendas, serviços de campo e de indústrias estão buscando os tablets pela portabilidade de um smartphone, mas com a tela maior e a possibilidade de uso de teclados mais semelhantes ao de um notebook

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Stephan Romeder (*)

Com a Apple responsável por absurdos 89% das ativações de tablets nas empresas, o iPad é, sem dúvidas, rei da arena nas empresas.

Uma das formas de uso mais poderosas dos iPads é na automação de vendas. Com um iPad em mãos, vendedores podem acessar e casualmente guiar um cliente até a apresentação de vendas correta, demonstrar seu produto e então acessar sistemas bac-kend para gerar cotação de preços, checar disponibilidade e confirmar datas de entrega, realizando em apenas um encontro presencial o que anteriormente levava uma semana ou mais.

Na verdade, forças de vendas móveis estão ficando tão acostumadas a usar tablets que a consultoria Forrester gosta de mencionar uma empresa que organizou uma competição para ver quem do departamento de vendas poderia navegar pelo website cometendo o menor número de erros enquanto segura o iPad de ponta cabeça (para que o cliente do outro lado da mesa veja o conteúdo no sentido correto).

Aqui estão dois exemplos de aplicações de automação de forças de vendas que aumentaram significativamente a eficiência de vendas.

O Banco Japonês: De Smartphones para iPad
Um banco do Japão oferece empréstimos, hipotecas, cartões de crédito e ainda fornece serviços de leasing para uma vasta gama de equipamentos para construção, manufaturas, negócios e instituições médicas.

Anteriormente, o banco havia desenvolvido um sistema de automação de força de vendas para Windows Mobile que era usado para fazer contatos, agendas e para rastreamento de performance de vendas. Contudo, o banco também queria usar dispositivos móveis para rascunhar e revisar acordos longos de leasing e a pequena tela do smartphone dificultava este propósito.

Ao migrar sua aplicação para o iPad, eles puderam aumentar a utilidade da maior tela à base de toque para criar, confirmar e fechar propostas de venda fora do escritório, na frente do consumidor. Isto adicionou conveniência, não apenas pela redução de papel e burocracia, mas pela eliminação de desnecessários passos no processo de venda que aumentaram a produtividade entre 30 e 40%.

Como o app original foi criado com uma plataforma de desenvolvimento de aplicações e a migração permitiu a alavancagem da mesma lógica de negócios, a migração foi completada em dois meses, resultando em um aumento imediato da eficiência de vendas e um rápido ROI.

O Fabricante de Colchões Alemão: Um Aplicativo de Vendas e Serviço para iPad
Um fabricante de colchões alemão armou sua força de vendas com iPads para servirem de catálogo móvel e aplicação do ponto de venda. O sistema de automação da força de vendas inclui acesso ao histórico de pedidos e produtos disponíveis em estoque. Vendedores podem fechar acordos em trânsito, diminuindo o ciclo de vendas de maneira significativa e reduzindo o custo de vendas.

O iPad também ajuda a melhorar a qualidade do atendimento ao consumidor. Se um varejista reclama de mercadorias defeituosas, a equipe de vendas pode fotografar e compartilhar instantaneamente com gerentes no escritório. Isto simplifica o lento processo de preencher formulários, e/ou devolver mercadorias defeituosas, enquanto ajuda a construir confiança e um maior nível de cooperação com seus consumidores.

Ao usar uma plataforma de desenvolvimento de aplicações, o atacadista pode criar sua automação de força de vendas no iPad utilizando uma equipe existente. Além de reduzir os custos iniciais de desenvolvimento, permite manter, atualizar e melhorar o sistema sem precisar depender de terceiros.

Conclusão
De acordo com o IDC, o número de aplicações empresariais otimizadas para mobilidade irá quadruplicar até 2016. Enquanto automação de força de vendas for o ponto de contato mais próximo com o consumidor, é natural que iPads sejam introduzidos para aumentar a eficiência de cada passo do processo de vendas e assim diminuir ciclo e custo de vendas.

Com todos os novos benefícios que ainda estão sendo descobertos, novos recursos de dispositivos, e novas habilidades técnicas necessárias, uma plataforma de desenvolvimento de aplicação multicanal rápida pode diminuir os riscos e os custos de desenvolvimento, manutenção e atualização de apps empresariais para iPad.

(*) É Managing Director, Magic Software Europe.


Começou o Campeonato Mundial de League of Legends 2015

A Riot Games – produtora e distribuidora do League of Legends – anuncia o início do Campeonato Mundial de League of Legends 2015, competição que definirá a melhor equipe de LoL desse ano.
Durante o mês de outubro, as melhores da América do Norte, Brasil, China, Coreia do Sul, Europa, Macau, Tailândia e Taiwan disputarão o título e o prêmio de US$ 1 milhão. O vice-campeão levará US$ 250 mil. Ao todo, o Mundial 2015 de League of Legends distribuirá US$ 2.13 milhões, equivalente a R$ 8.47 milhões.
A Fase de Grupos do torneio acontece nas duas primeiras semanas de outubro e reúne 16 equipes divididas em quatro grupos. As partidas ocorrerão na arena Le Dock Pullman, em Paris – França. Cada time joga duas vezes contra seus respectivos adversários do grupo e as duas equipes que tiverem o melhor desempenho avançam às quartas-de-final.
Confira a estrutura dos grupos do Campeonato Mundial de League of Legends 2015:
Grupo A: Counter Logic Gaming (América do Norte), Flash Wolves (Taiwan), KOO Tigers (Coreia do Sul) e paiN Gaming (Brasil)
Grupo B: Fnatic (Europa), Invictus Gaming (China), ahq e-Sports (Taiwan) e cloud9 (América do Norte)
Grupo C: SKT T1 (Coreia do Sul), H2k (Europa), EDG (China) e Bangkok Titans (Tailândia)
Grupo D: LGD Gaming (China), KT Rolster (Coreia), TSM (América do Norte) e Origen (Europa)

Fase Eliminatória:
Entre 15 e 18 de outubro, as oito equipes classificadas às quartas de final participarão da fase eliminatória, em formato de chaves, em disputas “melhores de cinco”. As partidas ocorrerão na SSE Arena Wembley, em Londres – Inglaterra.
As quatro equipes vencedoras seguem às semifinais, também em formato “melhores de cinco” que ocorrerão em 24 e 25 de outubro, no Brussels Expo, em Bruxelas – Bélgica.
A grande final, que definirá a melhor equipe de League of Legends, acontecerá em 31 deste mês, na Mercedes-Benz Arena, em Berlim – Alemanha.

Especialista dá dias para evitar crimes virtuais

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A internet foi criada durante a guerra fria e desde o princípio tinha o objetivo de facilitar a vida e a comunicação das pessoas. Mas, o que ninguém esperava era que essa tecnologia pudesse ser usada como uma verdadeira arma na mão de criminosos.
Só no ano passado, foram registrados cerca de 1 bilhão de ataques a servidores da web, tentativas de fraudes ou publicações com vírus propositais. Desse número, a tentativa de fraudes e violações, representa 44%.
O diretor de tecnologia da Prosign IT, Fabrício Murakami, alerta que os crimes mais comuns, no meio digital, são efetuados por cyber ladrões e ressalta: “Esses ladrões tentam roubar informações confidenciais da vítima, tais como login, informações bancárias, cartões de crédito e as senhas”.
Esses crimes têm se tornado cada vez mais comuns e o maior problema é que grande parte das vítimas só percebem depois que foram prejudicadas. Murakami explica ainda que e a melhor forma de se proteger é deixar o antivírus do computador atualizado, não entrar em sites desconhecidos e nunca clicar em links vindos de e-mails suspeitos.
“O usuário não deve acessar a internet pública para entrar em sites de banco ou efetuar uma compra, independente se for em hotel, aeroporto ou restaurante. Os cyber ladrões podem estar em qualquer lugar a espera de um descuido para atacar.”
Mas, se mesmo assim o usuário for vítima de um crime como esse, ele deve ir a uma delegacia especializada em crimes virtuais e efetuar um boletim de ocorrência. Logo após, ir ao banco e notificar o ocorrido.
Pensando nessas vítimas, a Prosign IT desenvolveu uma plataforma para proteger o usuário. A tecnologia garante o que há de mais avançado em segurança digital e reduz a possibilidade de um cyber ataque.
Normalmente, as transações bancárias realizadas pelo computador exigem apenas um código de segurança gerado por Tokens ou por aplicativos de smartphones. Com o sistema da Prosign IT, o invasor terá que acessar, ao mesmo tempo, o computador e o smartphone do usuário. Isso porque o aparelho vai originar um QR code para efetuar a transação. Com essa tecnologia de dupla certificação, a probabilidade de um ataque se reduz a zero.

Você sabe do que a era da saúde 3.0 é capaz?

Lisandro Sciutto (*)

Cada vez mais a era da saúde 3.0 introduz usos disruptivos de tecnologia que potencializam esses investimentos e valorizam as tendências digitais

A saúde 3.0 dá início ao uso da tecnologia da informação de forma inovadora em outros setores para aperfeiçoar a qualidade e a segurança da prestação de atendimento determinando, ao mesmo tempo, resultados e custos aceitáveis. Essa nova maneira de usar a tecnologia proporciona um grande valor em diversas áreas, inclusive colaboração no atendimento, saúde da população e contabilidade dos custos.
Qual é a base do pensamento da saúde 3.0?
Alavancar os sistemas existentes para promover uma fonte de dados para uma análise significativa em profundidade;
Concentrar a experiência do usuário e seu impacto sobre o fluxo de trabalho e os resultados.
O uso de fontes de dados cadastrais (BigData) pode proporcionar que as organizações entendam e gerenciem melhor seus processos e fluxos de trabalho, promovendo uma abordagem interativa à melhoria continuada dessas atividades e respectivos resultados. Veja alguns exemplos práticos:

1. Conceito de Redes Sociais aplicado ao mercado de saúde
O uso das redes sociais é um exemplo de uma tecnologia amplamente disponível, voltada para a experiência do usuário, e que pode transformar o uso da tecnologia em prestação do atendimento. Por exemplo, considere o sucesso do recurso da linha do tempo do Facebook. Amigos perdidos que um dia se encontram no Facebook podem usar os recursos da linha do tempo para descobrir muitas coisas um do outro durante o período em que estiveram sem contato. Do mesmo modo, os clínicos poderiam percorrer as páginas de um documento ou prontuário médico digital, usando um aplicativo parecido com a linha do tempo do Facebook, com cada um dos pontos de dados retirados de vários sistemas de transações clínicas e representados por ícones e cores atrativas e significativas.

2. Inteligência que classifica a urgência
Os sinais vitais obtidos de um EMR (Electronic Medical Recorder) ou diretamente de um dispositivo médico podem ser representados por um ícone azul especialmente definido, as anotações do médico por um ícone verde, os pedidos de STAT (urgência) por um ícone vermelho que pisca e os relatórios de procedimentos por um ícone cinza. Similar ao modo como amigos recém-conectados podem saber detalhes sobre a família, viagem ou trabalho um do outro, os clínicos podem entender em segundos os fatores importantes que descrevem o estado atual do paciente.

3. Comunicação entre dispositivos e sistemas
Uma comunicação sincrônica – como uma ligação do departamento de radiologia pedindo para a enfermeira do andar transportar um paciente até o departamento o para um procedimento – é transformada em comunicação assincrônica por meio de mensagem de texto ou funcionalidade similar. Dispositivos de conexão com a rede social permitem que eles participem da conversa e facilita o atendimento do cliente. Por exemplo, uma determinada bomba IV conectada informa à rede social que a infusão do antibiótico está completa e o paciente está disponível para transporte.
Outros exemplos das ferramentas do Saúde 3.0 incluem a aplicação de sistemas de gestão dos relacionamentos de clientes que afetam o comportamento do consumidor através de mensagens de texto, ligações externas e e-mails, para mudar os comportamentos do paciente para comportamentos mais saudáveis. Isso pode incluir lembretes formatados de várias maneiras para uma vacina contra gripe, seguir as instruções de medicação ou visitar um clínico geral para um exame trimestral.
Há muitos outros usos para novas tecnologias diferentes dentro da estrutura da saúde 3.0, e que demandam análises. Enquanto as tecnologias desenvolvidas e implantadas nas eras da saúde 1.0 e saúde 2.0 produziram um grande valor na época do reembolso com base em volume, a saúde 3.0 oferece a promessa de que os investimentos em tecnologia nessas épocas anteriores podem ser alavancados dentro de uma nova experiência do usuário que oferece aplicativos de uso fácil e convincentes que atendem às necessidades de um universo de reembolso com base em valor. À medida que nossa sociedade adota e necessita que ferramentas de TI que sejam significativas e agradáveis, as organizações que adotam a saúde 3.0 para suas ferramentas de tecnologia estarão melhor posicionadas para crescer.

(*) É diretor de produtos da Infor para a LATAM