A T-Mobile é uma empresa alemã de telefonia móvel, cujos concorrentes nos Estados Unidos são as operadoras AT&T e Verizon; é a única operadora daquele país que, além de vender, produz celulares.
Vivaldo José Breternitz (*)
A T-Mobile acaba de anunciar que demitirá seus funcionários administrativos que não estiverem vacinados contra o COVID-19 até 2 de abril. Aqueles que receberam apenas uma dose, a partir de 21 de fevereiro serão postos em licença não remunerada e possivelmente demitidos a seguir.
A empresa diz que a decisão quanto à vacinação é algo pessoal, que respeita, mas acredita que o conjunto de funcionários, clientes e parceiros estarão melhor protegidos com a decisão ora adotada.
Haverá exceções, para certas funções, locais e recomendações médicas. Por exemplo, pessoal voltado ao atendimento de clientes e técnicos de campo continuarão em serviço caso tenham tomado ao menos uma dose.
Outras grandes empresas americanas impuseram medidas semelhantes: o Google está colocando em licença remunerada de até 30 dias seus funcionários que se recusarem a tomar suas vacinas ou não conseguirem uma isenção válida. Decorrido esse prazo, esse pessoal será colocado em licença não remunerada por até seis meses e, eventualmente, demitidos se não se vacinarem.
São medidas duras, lembrando que essas empresas estão com dificuldades para preencherem as vagas que tem, mas ao que parece, o interesse em combater a pandemia vem prevalecendo.
(*) É Doutor em Ciências pela USP, é consultor de empresas.