Da Redação
À medida em que a tecnologia expande, novos dados são gerados, processos exigem novas ferramentas e o crescimento de demandas vai se multiplicando. E, óbvio, ninguém quer ficar pra trás. Como resolver este fluxo, se o dinheiro nem sempre é suficiente e os profissionais de T.I. idem? Empoderando o cliente, ao proporcionar que todos analistas de negócios operem uma plataforma, em abordagem low code, sem sobrecarregar a área de Tecnologia da Informação. É algo como democratizar a tecnologia, em prol da organização. Referência no desenvolvimento de tecnologias, a Zeev opera há dois anos no Brasil e fornece sistemas para que todos possam tocar o dia a dia, sem necessidade do programador intervir. A propósito, o mercado low code (segundo a Gartner, empresa de pesquisas em TI) movimentou US$ 21 bilhões no ano passado e a ampliação do seu uso é tendência.
O analista de negócio pode ajudar a gerir todo o sistema – explica Rafael Bortolini, Head de Produtos da Zeev. Segundo ele, não se trata de uma guerra contra o programador, mas de uma democratização tecnológica. “Antes se prometia muito e entregava-se pouco. Agora o empoderamento do usuário é cada vez maior”, observa o executivo, acrescentando que nos Estados Unidos, onde este mercado low code é mais desenvolvido, o programador é visto como parceiro, uma vez que ele é quem deverá gerenciar tudo que se refere a tecnologia. “É preciso ter a governança tecnológica para organizar todos os processos, inclusa a cyber segurança, e esta função é do programador”.
A dificuldade inicial de aceitação e entendimento do produto já foi superada, disse Bortolini ao jornal Empresas&Negócios, destacando que as reuniões de negócios hoje são mais tranquilas porque o cliente já absorveu o conhecimento de parte desse novo produto. A Zeev tem atualmente 250 clientes de médio e grande portes, dentro de setores bastante diversificados.
Mensuração
A companhia analisou a performance de alguns clientes, antes e depois do sistema Zeev, e chegou à seguinte conclusão: no Brasil, o banco BMG aponta 80% do tempo de atendimento otimizado; na Weir Minerals um processo que antes desta plataforma chegava a durar 30 dias, encolheu para sete dias; na Unimed o tempo de execução de contratos de compra foi reduzido em 50% ; e na Orbia o SLA (tempo de atendimento) do faturamento saiu de 2 meses para 5 dias, estimando-se, ainda que mais de 150 problemas foram evitados.
Na visão de Bortolini a inteligência artificial (IA) só ajuda e as organizações deverão aderir à eficiência, sem esquecer – naturalmente – dos Centros de Governança.