
O mercado de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil vive um momento de crescimento acelerado, mas enfrenta um grande desafio: a escassez de profissionais qualificados para atender à crescente demanda. Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação de Tecnologias Digitais (Brasscom), a cada ano, o Brasil forma 53 mil profissionais de TI, mas a demanda é três vezes maior, com a necessidade de 159 mil especialistas por ano. Esse descompasso está se tornando um obstáculo para o setor, que precisa se adaptar à velocidade da inovação e das novas tecnologias.
De acordo com uma pesquisa da Advance Consulting, o mercado de TI cresceu 22% no segundo trimestre de 2024, e a previsão é de um aumento de 21% no balanço anual. No entanto, esse crescimento também traz à tona a carência de talentos qualificados, especialmente em áreas emergentes como inteligência artificial, blockchain e cibersegurança, sendo assim, a Brasscom, estima que o Brasil precisará de 800 mil vagas no setor até 2025. Esse panorama leva empresas como a Mouts TI a buscar alternativas para enfrentar essa falta de mão de obra especializada.
Desafios no atendimento à demanda
Glaucia Hahnemann, gestora de RH da Mouts TI, aponta que o Brasil não está preparado para atender à crescente demanda por profissionais qualificados no setor de TI. Embora o país tenha um mercado robusto e uma comunidade crescente de desenvolvedores, a formação de novos talentos ainda não acompanha o ritmo acelerado de transformação digital. “O mercado de tecnologia avança rapidamente, as tecnologias se atualizam com uma velocidade acelerada, e com isso percebemos a escassez de profissionais especializados”, destaca Glaucia.
“A formação superior, embora tenha avançado, ainda não consegue suprir as necessidades do mercado. As universidades, apesar de produzirem profissionais, não conseguem formar a quantidade necessária com as habilidades exigidas pelas empresas. Isso se reflete na dificuldade de encontrar especialistas em áreas que estão em alta, como a inteligência artificial e a análise de dados, por exemplo”, completa.
Formação e retenção de talentos: essa é a resposta da Mouts TI!
A Mouts TI tem se destacado na formação de novos profissionais, com iniciativas como a Mouts Academy. Este programa busca capacitar jovens talentos em tecnologias emergentes, preparando-os para enfrentar as demandas de um setor em constante evolução. Além disso, a empresa tem investido em parcerias com universidades, participando de hackatons e desafios para identificar futuros talentos e integrá-los à organização.
“Buscamos um ambiente de trabalho que favoreça o respeito e a diversidade, e que incentive a inovação e a criatividade. Oferecemos não apenas uma remuneração competitiva, mas também um clima de trabalho onde as pessoas possam ter autonomia”, explica Glaucia. Além disso, a Mouts TI adota um processo de onboarding bem estruturado, com reuniões de acompanhamento contínuo, e promove eventos de integração periódicos, sejam presenciais, híbridos ou virtuais.
Em relação ao trabalho remoto, que se consolidou no setor de TI, a Mouts tem adotado novas ferramentas de comunicação e gestão de desempenho para manter sua equipe alinhada e motivada, independentemente da localização geográfica. Workshops, reuniões frequentes e acompanhamento próximo têm sido fundamentais para garantir que os profissionais se sintam parte da empresa.
Nota-se que o mercado de TI no Brasil está em plena expansão, mas enfrenta um grande obstáculo: a falta de profissionais qualificados para atender à demanda crescente. Embora empresas como a Mouts TI estejam investindo fortemente na formação de novos talentos, é necessário que o país como um todo adote estratégias mais eficazes para suprir essa lacuna. “Somente com a combinação de formação acadêmica de qualidade, programas de capacitação e ações de incentivo à inovação será possível garantir que o Brasil acompanhe o ritmo acelerado do setor de TI, aproveitando as oportunidades de crescimento que se apresentam”, conclui Glaucia.