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Pilotos de drone: profissão vira tendência de mercado com crescimento do uso comercial dos equipamentos

em Tecnologia
quarta-feira, 07 de abril de 2021

Enquanto a pandemia continua a forçar paralisações pelo mundo, a evolução tecnológica tem apresentado um crescimento significativo. O uso comercial de drones, por exemplo, é uma tendência mundial que teve ainda mais impulso com as limitações logísticas impostas pela pandemia. O mercado de drones para uso comercial deve triplicar até 2023, segundo dados da Federal Aviation Administration – (FAA).

Para além do hobby, os drones hoje auxiliam nas operações de diversos segmentos como o agronegócio, construção, indústria, logística, dentre outros. Para isso, pilotos de drone buscam cada vez mais profissionalização e licenças junto aos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Aviação (Anac), no Brasil. Já são mais de 60 mil pessoas cadastradas no órgão para realizar a operação de drones.

Izaias Vieira veio do ramo do audiovisual como repórter cinematográfico e depois se reinventou quando conheceu o mundo dos drones. “Iniciei com os drones na cobertura de eventos e depois abri meu leque quando vi as inúmeras possibilidades de atuação do mercado na área comercial, como vistorias de obras, filmagem de loteamentos, dentre outros. Para me profissionalizar como piloto de drone, precisei investir em bons equipamentos, fazer os registros necessários e me atualizar sempre com noções de aeronavegabilidade”, relata Izaias, que já é piloto de drones há quatro anos.

Segundo Donizete Vicente Jr., líder de operação da WillFly, startup que oferece um acompanhamento de operações distantes por meio de drones, algumas dicas ajudam quem está começando na carreira. “Para quem está iniciando no ramo é necessário focar em alguma especialidade ou mercado. Realizar cursos, ficar por dentro das legislaçãos, além de treinar bastante e criar um bom portfólio dentro do nicho que escolheu”, explica Donizete Vicente Júnior, da WillFly.

A startup tem investido na profissão de piloto de drone, que é uma grande tendência no mercado. A WillFly tem mapeado uma rede de profissionais em todo o país e cria excelentes oportunidades dentro da grande demanda de voos não tripulados. Atualmente, a startup tem mais de 2.400 pilotos no seu radar. Esses pilotos passam por um processo de homologação e regularização na medida em que os voos se expandem por novas regiões. ⠀

“Para se tornar um piloto de drone é preciso ter algumas habilidades para manusear os equipamentos, mesmo para uso recreativo, já que não se trata de um brinquedo e sim de uma aeronave. Para se especializar profissionalmente na área, é primordial a realização de cursos de capacitação que sejam capazes de aliar o conhecimento teórico e prático. Dessa forma, o usuário aprende como pilotar com excelência um drone, adquire conhecimento acerca da legislação que regulamenta o uso dos aparelhos, conhece as especificações técnicas, entre outros tópicos”, afirma Donizete, da WillFly.

Com a pandemia, o uso de drones se tornou uma realidade ainda mais próxima de novas oportunidades de inovação. Para o CEO da WillFly, Marcelo Quinderé, o drone é uma alternativa para as empresas incorporarem a mobilidade aérea em seus negócios e permanecerem altamente competitivas.

“Diante desse ‘novo normal’ imposto pela pandemia, a adoção de drones está sendo primordial para demais logísticas, haja visto que o serviço contribui para a redução de custos, de deslocamentos, economia de tempo e mais transparência”, pontua Marcelo Quinderé, CEO e fundador da WillFly.