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FEBRABAN TECH 2024 reúne lideranças para debater economia digital e tem IA como tema principal: o que isso significa?

em Tecnologia
quinta-feira, 20 de junho de 2024

Carol Franco. Foto: Kaique Oliveira

O FEBRABAN TECH 2024, maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro, chega a 34ª edição. O congresso acontece entre os dias 25 e 27 de junho de 2024, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Entre as 168 marcas que estarão como expositoras, temos grandes nomes do mercado de tecnologia, crédito e meios de pagamento, como Microsoft, Prime Control, Embratel, Serasa, IBM, Mastercard, DOCK, Visa e Google Cloud.

Com o tema central “A jornada responsável na nova Economia da IA”, o FEBRABAN TECH traz para a edição de 2024 a preocupação dos bancos sobre como toda a economia e, principalmente, o setor financeiro, está se preparando para utilizar de forma responsável novos recursos e avanços da inteligência artificial. Sim, a AI volta como queridinha da vez em um dos maiores eventos de tecnologia do país. Discussões e reflexões excelentes devem sair dos diversos palcos e agendas do evento.

Aproveitando o gancho da FEBRABAN TECH e o boom gerado pela AI, que tem sido tema de vários eventos de tecnologia, vamos fazer uma pequena análise em relação ao debate central que será abordado, talvez um spoiler do que vem por aí no congresso? É bem provável que muitas provocações sejam geradas na mesma linha.

À medida que a inteligência artificial se torna uma parte cada vez mais integrada aos setores financeiros e bancários, surgem oportunidades extraordinárias, mas também desafios complexos que exigem uma abordagem cuidadosa e ética.

Proteção de dados e segurança cibernética
Um aspecto crucial dessa jornada é garantir a confiança e a segurança dos clientes, além da própria instituição. Com a adoção de algoritmos de IA para análise de riscos, prevenção de fraudes e personalização de serviços, é essencial implementar medidas robustas de proteção de dados e segurança cibernética. Isso não apenas protege as informações pessoais e financeiras dos clientes, mas também fortalece a integridade e reputação das instituições financeiras.

Além disso, manter a transparência e acesso fácil no que diz respeito aos algoritmos é essencial para promover a confiança e o entendimento por parte dos clientes. Eles precisam compreender como as decisões são tomadas e como os dados são utilizados para personalizar ofertas e serviços. Garantir que os algoritmos sejam justos e imparciais também é importante para promover a igualdade de oportunidades no acesso a serviços financeiros.

Será que é possível ser inclusivo quando se fala da dados, algoritmos e AI?
A inclusão financeira é outro aspecto importante a ser considerado nessa jornada. A IA pode ser uma ferramenta poderosa para identificar e atender às necessidades de clientes que muitas vezes não são mapeados em um primeiro momento, às vezes até por falta de ferramentas e estratégia definida, permitindo uma oferta mais ampla e acessível de serviços financeiros.

Não paramos por aqui, pois o assunto é bem complexo mesmo já sendo uma realidade presente, e levanta sempre muitas discussões. Embora a automação possa aumentar a eficiência operacional e liberar recursos para atividades mais estratégicas, também pode levar a mudanças significativas na força de trabalho e exigir a requalificação de funcionários. Portanto, é crucial adotar uma abordagem responsável para gerenciar essa transição e garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de maneira equitativa. Gestores e RH devem seguir unidos para garantir operações eficientes e de sucesso no que diz respeito a gente e inteligência artificial.

Em resumo, a jornada responsável na nova Economia da IA nos setores financeiro e bancário envolve uma combinação de inovação tecnológica, transparência, inclusão, gestão eficiente e responsabilidade social. Ao adotar uma abordagem ética, centrada no cliente e em pessoas, as instituições financeiras podem aproveitar todo o potencial da IA para melhorar a prestação de serviços, garantir eficiência operacional, ao mesmo tempo em que protegem os interesses e direitos dos clientes e das próprias instituições.

(Fonte: Carolina Franco é Executiva de Comunicação, Branding, PR e Marketing).