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Como não errar na hora de criar senhas seguras

em Tecnologia
quinta-feira, 31 de março de 2022

Uma pesquisa da Eset, empresa de detecção proativa de ameaças, realizada em 2021 revelou que 49% dos usuários escrevem suas senhas para não esquecer, sendo que 38% destas pessoas as colocam em papel – um risco para a segurança da informação.

Além disso, muitas destas autenticações acabam por ser, como a Microsoft descreve, inconvenientes e inseguras. Para resolver esse problema de uma vez por todas, a Eset dá algumas dicas que podem aumentar a segurança de suas senhas de uma vez por todas:

  1. – Usar um gerenciador de senhas – Os gerenciadores de senhas e métodos como o single sign-on (autenticação única) oferecem uma forma de superação para esses desafios, armazenando e lembrando senhas complexas para cada conta a fim de que os usuários não precisem se preocupar com isso. No entanto, eles ainda não são universalmente populares entre os consumidores.

O fato de não utilizar um gerenciador muitas vezes leva os usuários a reaproveitarem senhas em diversas contas, isso os expõe aos chamados ataques de credential stuffing, nos quais os cibercriminosos se aproveitam de credenciais (login e senhas) vazadas para tentar entrar em outras contas dos mesmos usuários. Ou seja, é fundamental ter credenciais de acesso diferentes para cada serviço assinado

  1. – Implementar a autenticação de dois fatores – Uma forma de segurança para que o usuário não precise depender tanto das senhas é a autenticação de dois fatores. Mesmo que sua senha tenha sido roubada, o cibercriminosos não conseguirá ter acesso à conta, dados e serviços sem que tenha acesso ao telefone cadastrado para recebimento do token temporário. Geralmente, a segunda senha é enviada através de SMS para o celular do usuário e é formulada de maneira aleatória.
  2. – Instalar a identificação por biometria – Outra solução para melhorar a segurança do usuário na internet pode estar na identificação biométrica. Ela é capaz de liberar acessos em vários ambientes apenas com o reconhecimento da digital. Ou seja, apenas o proprietário do dispositivo será realmente capaz de acessar os dados, pois a senha se torna o próprio indivíduo.

Aqui cabe uma ressalva, a biometria é excelente em todos os locais onde é aceita, ainda assim vale se certificar que a senha que foi vinculada a essa biometria não seja esquecida, cadastrada em um gerenciador de senhas por exemplo, pois algumas formas de autenticação não aceitam o vínculo biométrico e você pode acabar precisando digitá-la, eventualmente.

Apesar dos diversos problemas encontrados com a criação de senhas ao longo da vida cibernética, existem muitas formas de facilitar o processo. A criação de uma senha forte, com uma camada extra de segurança ao ativar o duplo fator de autenticação ou a biometria já podem auxiliar na proteção do usuário.

Se a dificuldade estiver no número de palavras-chave criadas, o gerenciador de senhas pode ser a solução. Desse modo, o indivíduo precisará lembrar apenas de uma senha, e garantir que ela esteja de acordo com as dicas já mencionadas. – Fonte e outras informações: (www.eset.com/br).