Vivemos um ano de difíceis e variados desafios. Com a proximidade do fim de 2020 há quem pense que, após a passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro, haverá uma virada de chave, fazendo com que o mundo, enfim, volte ao normal. Ainda que o primeiro mês de um novo ano possa trazer melhorias, é fundamental lidar adequadamente com tudo o que é apresentado desde já, sejam coisas boas ou ameaças, para que seja possível desfrutar de um futuro mais tranquilo.
Assim como nos preocupamos com avanços da ciência que tenta encontrar um fim efetivo para a pandemia do novo coronavírus, também temos que estar em constante alerta sobre as ameaças virtuais que nos rodeiam. No último relatório sobre o cenário do setor de cibersegurança e ataques, citamos a existência de muitas falhas de segurança e vulnerabilidades com o objetivo de roubar dados, acessar dispositivos pessoais de forma remota e causar prejuízos financeiros às vítimas. Um dos destaques foi o aumento de ataques de ransomware – ameaça que deverá ser ainda mais explorada por cibercriminosos no próximo ano.
Além desse tipo de ataque, monitorado de perto por especialistas da ESET, também presenciamos o retorno da utilização dos ataques voltados a mineração de criptomoedas e, é claro, a implementação de golpes que usam dessa desta ameaça para prejudicar as vítimas. O aumento do número de malwares bancários para Android, ameaças de phishing em nome de grandes empresas e até direcionados ao especificamente ao setor educacional foram apenas algumas das ameaças que enfrentamos ao longo deste ano.
Por isso, digo com bastante convicção: as ameaças cibernéticas de 2020 não vão deixar de existir após a entrada do novo ano. Não há como enterrá-las junto com as lembranças ruins que tivemos deste ano devastador como se, dessa forma, elas fossem simplesmente deixar de existir (www.eset.com/br).
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