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5 tendências do e-commerce para 2023: saiba no que investir

em Tecnologia
quinta-feira, 06 de abril de 2023

Não é segredo para ninguém que a pandemia impulsionou o e-commerce mundo afora, principalmente no início da crise sanitária, em que o único meio de contato com o mundo lá fora era por intermédio do ambiente digital. Nesse sentido, 2021 e 2022 representaram a consolidação de novos hábitos, como as compras on-line. Agora, em pleno 2023, a transformação digital segue pautando as principais tendências no setor.

É fato que a tecnologia ajuda bastante no processo de compra. Inclusive, a busca pela inovação na área pode (e deve) ser muito bem empregada para melhorar a agilidade nas tomadas de decisão, otimizar processos e potencializar a experiência da jornada de compra, chegando a um denominador comum: impulsionamento das vendas, objeto de desejo de qualquer empreendedor.

Por isso, investir nas tendências atreladas aos avanços tecnológicos ajuda a contornar os principais obstáculos encontradas no mercado, como incertezas econômicas, inflação nas alturas, conquista e fidelização de clientes, concorrência acirrada e diversificação de produtos.

Nesse sentido, o planejamento estratégico de qualquer e-commerce neste ano (e nos que estão por vir) deve abrir ainda mais espaço ao universo tech, o futuro já superpresente. Mas, afinal, o que promete estar em alta no e-commerce em 2023? Saiba agora:

Omnichannel
O crescimento das compras híbridas, que integram as lojas virtuais e físicas, está caindo de vez no gosto (e no bolso) dos consumidores. Não é à toa que 75% do público entrevistado em uma pesquisa de mercado da Corebiz revela o uso de diferentes canais antes de fazer uma compra. Vale ressaltar que, desse número, 73% são compradores on-line. Ou seja, o omnichannel é valioso para o e-commerce: melhora a comunicação, promove mais agilidade e oferece melhores preços.

Pick-up store
Pick-up store é o nome dado à prática de comprar um produto on-line, mas retirá-lo na loja presencial – ou seja, um dos pilares da omnicalidade. Trata-se de uma tendência mais específica na área que promete vir com tudo. Isso porque as expectativas de faturamento no mercado de BOPIS (Buy on-line, Pick-up In Store) são de US$ 703 bilhões até 2027, em todo o mundo. Apostar nessa onda envolve um diferencial competitivo valioso: promove mais opções de interação entre o cliente e a marca, ponto-chave para estreitar vínculos.

Múltiplos meios de pagamento
Carteiras digitais, gateways de pagamento, Pix, boleto, além das clássicas opções de cartão de crédito e débito, podem ser bem exploradas por qualquer e-commerce para oferecer as melhores condições de pagamento aos seus clientes. Inclusive, vale a pena dar atenção extra às carteiras digitais, que trazem mais segurança e praticidade tanto para os consumidores quanto para as lojas. O PayPal, por exemplo, já representa 60% da participação no mercado.

Customer service
Voltar a atenção para o atendimento ao consumidor é importante não apenas para oferecer um serviço personalizado ou garantir a fidelização do público, como também convencer o cliente a fechar uma compra. Para se ter uma ideia, 87% dos consumidores não se dispõem a gastar com marcas que não capricham no atendimento, conforme o levantamento da Corebiz.

Mobile commerce
Outro aspecto no qual todo e-commerce precisa prestar atenção é o recurso utilizado pelos clientes para fazer um pedido pela internet. Só no Brasil, a quantidade de dispositivos móveis ativos é cerca de duas vezes maior que a população brasileira, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Não é à toa que o mobile commerce, comércio realizado por meio de smartphones, representa 61% das compras no e-commerce, ainda de acordo com a pesquisa da empresa. Quando o assunto é tráfego, essa porcentagem aumenta para 71% do uso de aparelhos, como celulares e tablets em páginas de varejo. Esses números mostram a importância de adaptar o seu site para garantir uma boa usabilidade em diferentes aparelhos e sistemas operacionais. Além disso, investir em aplicativos é sempre uma boa ideia para escalar negócios digitais.

(Fonte: Rodolfo Alves é VP Business Development da Corebiz).