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Donald Trump: “os anos de decadência econômica terminaram”

em Política
quarta-feira, 05 de fevereiro de 2020

Trump em seu terceiro discurso sobre o Estado da União. Foto: Jim Bourg/Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em seu terceiro discurso sobre o Estado da União e o último do primeiro mandato, que anos de decadência econômica terminaram. “Os dias daqueles que usavam o nosso país, aproveitavam-se dele, estando até desacreditado junto de outras nações, ficaram para trás”, declarou Trump, em discurso cheio de críticas à administração de Barack Obama (2009-2017), que não mencionou, e que deixou entusiasmados republicanos, mas não democratas.

Para Trump, se “as políticas econômicas falidas do governo anterior” não tivessem sido revertidas, “o mundo agora não estava a ver esse grande êxito econômico”, com criação de emprego, queda de impostos e luta ‘por acordos comerciais justos e recíprocos’. “A nossa agenda é implacavelmente pró-trabalhadores, pró-família, pró-crescimento e, sobretudo, pró-Estados Unidos”, destacou o chefe de Estado norte-americano, acrescentando que, há três anos, iniciou “o grande regresso” do país.

“Inacreditavelmente, a taxa média de desemprego durante o meu governo é menor do que durante qualquer outra administração na história do nosso país”, afirmou Trump. Sobre o comércio, um dos pilares da atual administração, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter prometido aos cidadãos norte-americanos que ia impor taxas alfandegárias à China para resolver o roubo maciço de empregos. “Nossa estratégia funcionou”.

Depois de quase 18 meses de “guerra” comercial, Trump assinou em dezembro uma trégua parcial com Pequim e falou da substituição do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), assinado com o México e o Canadá durante o governo Bill Clinton. “Muitos políticos vieram e foram com a promessa de mudar ou substituit o Nafta, mas, no fim, não fizeram absolutamente nada. Ao contrário de muitos outros antes de mim, eu cumpro as minhas promessas”, declarou (ABr).