O setor de autopeças tem vivido uma transformação significativa nos últimos anos, impulsionada pela rápida evolução de tecnologias emergentes.
Em 2025, espera-se que o mercado continue a ser moldado por inovações disruptivas que vão desde a automação avançada até o uso de inteligência artificial, impressão 3D e novos materiais. Esses avanços prometem otimizar os processos de fabricação e reduzir custos, além de criar oportunidades para o desenvolvimento de produtos mais inteligentes, sustentáveis e personalizados.
Segundo Ian Faria, cofundador e CEO da Mecanizou, startup que conecta oficinas mecânicas a fornecedores de autopeças, a digitalização da cadeia de suprimentos, com o uso de plataformas integradas, facilitará a comunicação entre fabricantes, distribuidores e oficinas, otimizando processos e reduzindo prazos de entrega.
“A aplicação de inteligência artificial e análise de dados, deve aprimorar a previsão de demanda e a gestão de estoque, garantindo disponibilidade de peças conforme as necessidades do mercado. Ferramentas de IA e análise de dados ajudarão a consolidar informações de múltiplos fornecedores e fabricantes, aumentando significativamente a assertividade na aplicação das peças aos veículos”.
Com sistemas integrados, será possível monitorar em tempo real o fluxo de materiais, antecipar demandas e ajustar a produção conforme as necessidades do mercado. Isso resultará em redução de custos operacionais, diminuição de desperdícios e melhoria nos prazos de entrega. Empresas que adotarem essas tecnologias estarão mais preparadas para responder rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos clientes.
Em 2025, ferramentas de diagnóstico com IA devem ficar mais acessíveis, permitindo que fabricantes e grandes redes de manutenção ofereçam suporte avançado para diagnósticos precisos. A tecnologia pode, por exemplo, monitorar dados de sensores de veículos mais recentes e identificar padrões de falhas para antecipar problemas antes que se tornem graves, tornando diagnósticos mais rápidos e ajudando oficinas a oferecerem um atendimento mais eficiente.
“Oficinas que se conectarem a essas redes e utilizarem ferramentas apoiadas a IA, poderão oferecer diagnósticos mais precisos, resultando em menor tempo de inatividade dos veículos e custos mais baixos para os clientes”, ressalta Faria.
Além da inteligência artificial, as oficinas mecânicas poderão integrar soluções de IoT para monitorar continuamente o desempenho dos veículos. Sensores conectados permitirão a coleta de dados em tempo real sobre o estado dos componentes, possibilitando a manutenção preditiva e evitando falhas inesperadas.
No entanto, é importante destacar que a maior parte da frota de veículos no Brasil têm idade superior a 10 anos, portanto, a curva de adoção dessas tecnologias será gradual, acompanhando a renovação da frota ao longo do tempo. – Fonte e mais informações: (www.mecanizou.com).