Eduardo Rocha (*)
Nos últimos anos, temos visto um grande avanço tecnológico acontecer no mundo. Muitos setores passaram por uma intensa transformação digital. Finanças, educação, saúde e agronegócio são ótimos exemplos dessa revolução. O consórcio, em contrapartida, é um segmento com muito espaço para melhorar a experiência do usuário através da adoção de novas tecnologias.
O modelo de negócio predominante, além de ser analógico, é impulsionado por intermediários que têm metas e/ou comissões elevadas nas vendas dos planos de consórcio no mercado. Evoluir para um modelo digital B2C é um tremendo desafio, mas é o único caminho para melhorar a experiência e ampliar a base de usuários, incluindo os millennials e a geração Z que são muito engajados digitalmente.
Embora seja tradicional, o consórcio é um produto financeiro alinhado com a realidade da economia cada vez mais compartilhada, além de ter grande capacidade de incluir e educar financeiramente as pessoas que, por inúmeros motivos, têm dificuldade de conquistar o tão sonhado veículo, imóvel, celular, etc.
De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) o segmento alcançou 8,6 milhões de participantes ativos, consequência de 1,5 milhão de novos planos vendidos até maio.
Através da tecnologia também conseguimos entender melhor o perfil dos usuários e oferecer um atendimento customizado às suas necessidades de forma mais assertiva, bem como, auxiliá-los no processo de inclusão e educação financeira. Para manter o excelente ritmo de crescimento dos últimos anos e, ao mesmo, oferecer uma experiência incrível para os novos e atuais usuários, o consórcio deve evoluir para uma jornada digital, simples, transparente e desintermediada.
Desta forma, conseguiremos revolucionar o consórcio e ajudar milhões de brasileiros a conquistar o que parece impossível.
(*) – É CEO do Klubi (www.klubi.com.br).