As mudanças provocadas pela pandemia e por outros distúrbios econômicos, políticos e sociais impuseram ainda mais pressão às empresas, exigindo uma estratégia de crescimento clara e que adote plenamente a transformação digital. Tal cenário requer também uma auditoria interna alinhada com esse perfil e que possa evoluir no mesmo ritmo das organizações.
Essa é a principal conclusão do relatório “Auditoria interna: confiável e disruptiva”, lançado pela KPMG contendo informações sobre o papel crucial dessa área na construção e manutenção da confiança de todos os envolvidos no negócio.
A publicação analisa o panorama atual do setor e propõe a elaboração de uma agenda de futuro para todas as áreas de auditoria interna, em seis itens-chave que oferecem às organizações maneiras de controle eficazes que vão além dos já conhecidos processos de gerenciamento de riscos. O documento reforça, ainda, a importância de conhecer e entender plenamente os requisitos das partes interessadas e investir o tempo necessário para estimular uma relação mútua sintonizada a essas necessidades.
“Se, por um lado, a avaliação dos processos de gerenciamento de riscos e de controles envolverá mais tecnologia, por outro, isso pode garantir auditorias melhores, mais eficientes e mais inteligentes. Além disso, o aumento dessas demandas certamente vai exigir uma nova mentalidade, novas habilidades e novas capacidades, fazendo com que a auditoria interna seja cada vez mais ativa, dinâmica e direcionada a dados”, ressalta o sócio de auditoria interna, riscos e compliance da KPMG no Brasil, Fernando Lage.
De acordo com o documento, as áreas regulatórias e de risco exercem cada vez mais protagonismo em uma jornada de transformação digital bem-sucedida, indicando gargalos, minimizando problemas e estruturando soluções. O texto aponta que, quando bem estruturados, tais setores promovem confiabilidade nos sistemas e processos, aumentando o valor da empresa e estimulando o crescimento e a inovação.
“O plano de auditoria deve refletir a estratégia geral da organização, fazendo com que essa área deixe de ser aquela que aponta problemas para se transformar na que indica soluções. Dessa maneira, é possível priorizar riscos emergentes estrategicamente importantes e focados no futuro, como a segurança cibernética e de dados e o cumprimento das práticas socioambientais e de governança”, resume o sócio da KPMG, Júlio Borges de Carvalho. – Fonte e mais informações:
(https://home.kpmg/br/pt/home.html).