Matt Ramerman (*)
O avanço tecnológico no setor de finanças acirrou a competição entre os bancos tradicionais e as fintechs, que conquistam clientes ao oferecerem serviços ágeis e inovadores. Logo, para manterem-se competitivos, os bancos tiveram que acelerar sua digitalização, em um ambiente marcado por transformações estruturais relevantes a partir da implantação do open banking, em fevereiro de 2021, que foi sucedido pela era do open finance, prestes a completar um ano e em plena expansão.
O open banking rompeu barreiras tecnológicas e de diálogo na relação entre consumidores e prestadores de serviços; o open finance, por sua vez, permitiu que consumidores compartilhassem seu histórico financeiro com as instituições participantes do programa, promovendo a democratização e inclusão financeiras. Ao longo desse movimento, os bancos tradicionais precisaram abraçar e promover agressivamente o Banking as a Service (BaaS), com o desenvolvimento de uma série de soluções por aplicativo — que incluem serviços de mensagens e até o uso de redes sociais.
Nesse cenário, muitas organizações do setor financeiro procuraram empresas de comunicação na nuvem para auxiliá-los, entre outros objetivos, a implementar canais que despertassem a atenção dos clientes, promovessem a compreensão e retenção do conteúdo divulgado e, acima de tudo, estimulassem uma ação ou comportamento — ou seja, a conclusão de uma compra ou contratação de serviços. Entre as ferramentas de destaque nessa estratégia, estão as mensagens em vídeos curtos personalizados para WhatsApp, com uma mistura de elementos audiovisuais que os tornam atraentes e digeríveis para usuários de todas as idades, e que estreitam a intimidade entre marcas e clientes.
A digitalização – acentuada pela pandemia – chegou e não há como voltar no tempo. Nos últimos cinco anos, o desenvolvimento de diferentes tecnologias transformou o ecossistema global de negócios, incluindo o setor financeiro. Assim, é indispensável ajudar as empresas a entenderem e adotarem as melhores práticas para abordarem, se comunicarem e atenderem às necessidades de seus clientes – o que reforça a relevância de experiências únicas e criativas por meio de canais amplamente utilizados, como o WhatsApp.
No momento, a adoção da mensageria como principal ponto de conexão entre empresas e clientes representa uma primeira revolução. O segundo passo será aproveitar ainda mais o potencial do vídeo, cujas fronteiras estão sendo transpostas dia após dia. O terceiro, por fim, ocorrerá com o aperfeiçoamento da capacidade do setor financeiro de personalizar esse conteúdo, de forma única e exclusiva, para o consumidor final.
(*) – É Head de Marketing da Sinch (https://www.sinch.com/pt-br/).
